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Memorias De Empoderamento

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Por:   •  9/6/2014  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  291 Visualizações

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GOHN, M. G. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e Sociedade, v. 13, n. 2, mai-ago/2006, p. 20-31. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v13n2/03.pdf.> Acesso em 25 nov. 2008.

MORÉ, C. L. O. O.; MACEDO, R. M. S. A Psicologia Na Comunidade: Uma Proposta De Intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006, cap. III.

O crescimento das sociedades fez surgir como consequência do ajuntamento de indivíduos necessidades que, num primeiro momento, deveriam ser atendidas pelo Estado. Diante da incapacidade desse Estado em alcançar a todos com políticas direcionadas e permanentes, a sociedade buscou reunir-se em prol de procurar meios de servir a si própria e minimizar os impactos da inércia do poder público.

O texto “Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais” (Gohn, 2006), tem por objetivo analisar as formas organizacionais, as possibilidades e as tendências dessa participação da sociedade civil em esferas públicas na relação sociedade/ estado, destacando o espaço dos conselhos e outras formas institucionalizadas, não é para substituir o estado, más, para lutar para que este cumpra seu dever: propiciar educação, saúde e demais serviços sociais com qualidade, e para todos.

Para que o psicólogo possa desenvolver o seu trabalho em uma comunidade, é necessário conhecer o contexto e a história da mesma, reconhecer em parte as características da demanda e a realidade na qual irá trabalhar. O texto “Comunidade, contexto e realidade: a importância de seu reconhecimento” (Moré e Macedo, 2006) irá nos mostrar possibilidades de reconhecer a demanda e a realidade na qual trabalha e através desse reconhecimento surgirão possibilidades de mais agentes participarem na construção das atividades de intervenção. Para tanto, trazem como exemplificação uma Unidade Básica de Saúde, localizada em Florianópolis, à qual fazem parte enquanto profissionais da saúde (psicólogos).

Tendo em vista a inserção da sociedade civil no âmbito público, pode-se pensá-la enquanto uma sociedade que não só luta pela cidadania, mas no próprio ato de luta já a exerce. Como explicitado, é uma sociedade que não deseja assumir o comando do Estado, mas sim fazê-lo cumprir com seus deveres em prol de todos.

Esta luta pela construção de um laço que una a sociedade, tornando-a mais justa para todos a concebe enquanto um contexto onde se valorize a diversidade e o respeito.

A pontinha deste trabalho pode ser ilustrada no serviço de atendimento psicológico anteriormente citado, da Unidade de Saúde Pública de Florianópolis.

Em tal serviço, o contexto de trabalho não é despercebido, mas sim acolhido e valorizado. A clientela tem voz e vez, ou seja, é um público ativo/participativo e mais do que isso, tem importância fundamental na própria prática dos funcionários que realizam este trabalho (no caso, os psicólogos).

Isso vem de encontro, portanto, com o exercício da cidadania e a elaboração de um trabalho grosso modo, mais humano. Talvez seja este o desafio imposto para os futuros profissionais não só da psicologia, mas o da saúde de um modo geral.

É importante lembrar que atender à demanda de um indivíduo na comunidade significa olhar, ouvir, entender e compreender a partir da perspectiva familiar e comunitária. Para

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