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Montadoras Automobilisticas

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Por:   •  14/11/2013  •  3.156 Palavras (13 Páginas)  •  284 Visualizações

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2 NOVAS MONTADORAS AUTOMOBILÍSTICAS NO BRASIL

2.1 LIFAN NO BRASIL

No Brasil, as operações da Lifan começaram no segundo semestre de 2012, com a sede administrativa em Salto, interior de São Paulo. O objetivo é tornar a operação no Brasil uma referência mundial na distribuição de automóveis e peças da marca.

A empresa já consolidou um investimento de 15 milhões de Reais para implantar um armazém para distribuição de peças que inclui o que há de mais moderno em termos de gestão de inventário, com leitores de código de barras multi frequência para a estocagem inicial de mais de 10 mil itens.

Os automóveis vendidos no Brasil são fabricados no Uruguai, onde a Lifan possui uma unidade fabril que consumiu o investimento de setenta milhões de dólares para montagem dos carros. Logo estarão sendo montados também motores e em 2014 terá a segunda fase de investimentos, que adicionará outros cem milhões de dólares para atingir o processo completo de CKD.

O mercado brasileiro é prioritário para a Lifan e o objetivo é chegar em 2015 com vendas de 30 mil veículos por ano no País e consolidar novos investimentos no Brasil a partir de 2016.

Além do SUV X60, ainda neste ano a Lifan apresentará a Foison Pick up, que concorrerá no segmento de comerciais leves. Esta linha de produtos chegará para disputar espaço neste concorrido segmento e apresenta suas armas: motor mais forte, maior capacidade de carga e muito conforto.

Outra área que recebe forte incremento na operação da Lifan no Brasil é a rede de concessionárias em todo o Brasil, que está em desenvolvimento e tem como objetivo atender as principais cidades brasileiras com 60 lojas.

Foto 1 : Montadora Lifan

Foto 2 : Montadora Lifan

Foto 3: Modelo Lifan X60

O X60 foi lançado no Brasil em maio deste ano após completa reestruturação das operações da marca no Brasil. Montado na fábrica da Lifan no Uruguai, o X60 é um SUV que se caracteriza pelo conforto, grande espaço interno e pelo completo pacote de equipamentos que inclui, além do pacote tradicional de equipamentos, câmera de ré, sensor de estacionamento, luzes de leitura individuais para motorista e passageiro, sensor crepuscular e ajuste elétrico de altura dos faróis..

Entre diversos prêmios recebidos, a Lifan conquistou o Nation Card, que a coloca entre as empresas que melhor representam o desenvolvimento da economia chinesa.

Fundada em 1992 por Yin Mingshan, a Lifan tem a marca da inovação. Foi a primeira indústria automotiva da China a entrar no mercado da União Europeia e a primeira empresa automotiva chinesa a oferecer ações na Bolsa de Valores de Shangai.

Construiu um centro de pesquisa de tecnologia avançada com mais de mil especialistas que vieram de empresas como a Chrysler, General Motors, Ford, entre outras grandes companhias.

Firmou uma parceria com a empresa Ricardo UK, líder global em inovação e tecnologia, que desenvolve tecnologias para empresas como BMW, McLaren, Land Rover e Jaguar.

Hoje, a Lifan possui diversas fábricas nos segmentos mais competitivos da indústria automotiva mundial, como caminhões, ônibus, motos, minivans, automóveis, produtos de força e motores.

No segmento de motores, a Lifan é a maior produtora de motores de motos do mundo e detém 11,2% da produção mundial. A empresa tem mais de 10 mil pontos de vendas espalhados por 42 países da Europa, Ásia, Oriente Médio, África e América do Sul

2.2 Importação e limites de quota.

As vendas de veículos importados no Brasil caíram 23,2% no primeiro semestre, na comparação com o mês passado, segundo a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). De acordo com a entidade, foram emplacadas 54.506 unidades contra 70.963 de janeiro a junho de 2012.

O Brasil estaria interessado em elevar em US$ 350 milhões anuais a cota de importação de veículos sob o acordo automotivo que mantém com o México e que foi renegociado em março passado para limitar suas crescentes compras junto a seu parceiro. Há relatos de que modelos vindos daquele país estão em falta nas lojas porque algumas montadoras brasileiras estouraram a cota em seis meses

O total de importações de automóveis mexicanos trazidos ao país fora da cota, com pagamento de imposto adicional, já soma US$ 164 milhões. Esses carros só não chegarão mais caros ao consumidor, se a empresa decidir absorver, no preço, o custo do imposto cobrado a mais. Caso as montadoras decidam repassar o imposto aos preços no varejo, consumidores podem ser surpreendidos: algumas montadoras, alegando falta de carro em estoque, estão vendendo automóveis para entrega até em dezembro, com cláusulas nos contratos que obrigam os compradores a pagar mais do que preço atual, em caso de reajuste no valor dos carros.

As montadoras pressionam o governo para renegociar as cotas, o que está, até agora, fora dos planos da equipe econômica. O acordo renegociado em março já prevê um aumento progressivo do limite total de importação, que passará a US$ 1,56 bilhão em março de 2013 e US$ 1,64 bilhão em março de 2014. As montadoras também tiveram previsão de aumento progressivo no número de veículos que cada uma poderá trazer ao país.

2.3 Chinesa Geely Motors

Ela vai se apoiar no slogan 'dona da Volvo' para conquistar clientes. "A dona da Volvo". Este será o “slogan” do Grupo Gandini para iniciar a importação e comercialização dos modelos da marca chinesa Geely no Brasil. Os carros passam a ser produzidos neste mês em uma fábrica exclusiva no Uruguai. É uma conquista que a curiosa empresa nascida em 1997 na China atingiu em 2010, sem ajuda de qualquer multinacional.

De sua criação à aquisição da marca de luxo sueca, famosa pelo alto padrão de segurança, passaram-se 13 anos e, agora, 3 anos depois, a Geely quer ganhar espaço no quarto maior mercado do mundo, o brasileiro, já com pretensão de fábrica.

A Geely Motors precisa ganhar a confiança dos consumidores brasileiros já que o brasileiro “tem um pé atrás” com os carros chineses.A Geely troca tecnologia com a Volvo e isso faz toda a diferença. Ela acabou de abrir, inclusive, um centro de pesquisa e desenvolvimento na Suécia (em Gotemburgo) para desenvolver carros em conjunto com a Volvo. Daqui pra frente, toda a tecnologia será

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