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Não Tecido Na Moda

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Por:   •  5/5/2014  •  1.648 Palavras (7 Páginas)  •  563 Visualizações

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Faculdade de Tecnologia de Americana

Curso Superior de Tecnologia em Produção Têxtil

NÃO TECIDO NA MODA

LUCIANA LOMBARDI

BIANCA MARUSSO

TATIANA

JADIELMA

5º SEMESTRE – NOTURNO

Americana, SP

2014

Faculdade de Tecnologia de Americana

Curso Superior de Tecnologia em Produção Têxtil

TEMA: NÃO TECIDO NA MODA

1 INTRODUÇÃO

NÃO TECIDO NA MODA

O não tecido aplicado à moda é compreendido como um produto inovador não comparado a um tecido convencional (formado por laçadas ou tramas).

A composição de um não tecido para aplicação em vestuário é importante às fibras que absorvem umidade como o algodão, viscose, entre outras, pelo fato de possibilitarem conforto termo fisiológico. Porém, as fibras sintéticas (hidrófobas) que apresentam menor preço são as mais utilizadas na produção de não tecidos, podem ser produzidas com titulações abaixo de 1 dtex e apresentar, por esse motivo, características intrínsecas que proporcionam a construção de novos materiais têxteis com uma sensação de conforto totalmente diferenciado.

As fibras químicas, mais ecologicamente corretas (por serem biodegradáveis e não poluentes) como o Liocel e Ingeo, poderiam ser empregadas para a produção de não tecidos a serem utilizadas em vestuários. São fibras utilizadas em novas tecnologias e ainda tem um elevado preço.

O não tecido é classificado como uma estrutura plana, flexível e porosa constituída de véu ou manta de fibras ou filamentos orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidadas por processo mecânico (fricção) e/ou químico (adesão) e/ou térmico (coesão) ou combinação destes. Conforme a norma NBR13370 pela ABNT (2002, p. 4).

Desta definição, exclui-se o papel, os feltros por feltragem (agulhados ou não adicionalmente) os produtos obtidos por tecelagem, malharia e tufting, bem como os transformados através de costuras com fios incorporantes ou filamentos de ligação/reforço.

Para a fabricação de um não tecido podem ser utilizados diversos métodos. De modo geral, as tecnologias usadas nas três indústrias de manufatura – têxteis, papel, e plástico e várias combinações dos processos estabelecidos a partir de uma ou mais dessas indústrias formam a base para os processos de fabricação dos tecidos não tecidos. Os não tecidos podem ser agrupados em uma das quatro tecnologias básicas: Têxtil; papel; plástico (extrusão de filamentos contínuos e sopro) ou ainda, híbrido (combinação de diversas tecnologias).

Segundo Rewald (2000), comum a cada uma das tecnologias acima apontadas, existem quatro principais elementos ou fases de fabricação: seleção e preparação da fibra, formação do véu, consolidação do véu e acabamento. Enquanto que num tecido técnico a matéria-prima é selecionada por seus desempenho e propriedades relacionadas à resistência, impermeabilidade à água, durabilidade, etc., para aplicação em moda, ela é projetada visando principalmente o conforto e características estéticas.

Na composição de um não tecido para aplicação em vestuário são importantes as fibras que absorvem umidade como algodão, viscose, entre outras, pelo fato de possibilitarem conforto.

Feltro

Feltro é um papel feito de lã ou pêlos de animais, cujas fibras são agregadas por calandragem. Dentre os pêlos mais usados estão os de lebre, coelho, carneiro, camelo e castor.

Por esse motivo é classificado como não tecido, pois a calandra não tece, apenas compacta.

É utilizado na fabricação de chapéus, casacos, além de no revestimento de caldeiras a vapor e outros equipamentos industriais.

O feltro também é muito utilizado em trabalhos artesanais. Em bandeirolas e fitas de patrulha. Pode também ser feito para comércio de tapetes. É uma técnica que vem de há muitos anos atrás, remontando o período do Antigo Egito. É uma técnica muito utilizada.

Produzido através do empastamento, resultante de um entrelaçamento de fibras de lã ou similares, através da ação combinada de agentes mecânicos e produtos químicos.

Tradicionalmente utilizado para a fabricação de chapéus e para a forração durante o século XIX, o feltro tornou-se popular na década de 50, em casacos e saias godês, que costumavam ser adornadas com aplicações.

É o tecido mais antigo "Não Tecido".

As aplicações para os FELTROS DE LÃ são encontradas em diversos setores industriais como o automobilístico, metalúrgico, eletrônico, eletrodinâmico, frigorífico, aeronáutico, na fabricação de calçados e artigos esportivos, em decoração, construção civil, como isolamento térmico e acústico, no polimento, filtragens entre outros, sendo insubstituível por fibras sintéticas similares, por questões técnicas, em diversos destes setores.

Feltros em Mantas

Apesar do vertiginoso crescimento da utilização de fibras sintéticas na mais variada gama de produtos ou processos, as características peculiares dos Feltros os tornam insubstituíveis em inúmeros setores ou artigos, cujas funções não são satisfatoriamente atendidas por similares sintéticos.

Assim, os Feltros são encontrados em uma infinidade de aplicações industriais, como na eletrodinâmica, eletrônica, aeronáutica, na fabricação de artigos esportivos, calçados, automóveis, em metalúrgicas, frigoríficos, vidraçarias e muitas outras, como isolamento térmico e acústico, decoração, polimento, entre outros.

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