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O MEMORIAL DESCRITIVO

Por:   •  25/6/2021  •  Relatório de pesquisa  •  2.234 Palavras (9 Páginas)  •  123 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. DESENVOLVIMENTO 5

2.1 O QUE É PAISAGISMO NATIVO? 5

2.2 IMPORT NCIA DO PAISAGISMO NATIVO E COMO ELE INTERFERE NA URBANIZAÇÃO 6

2.3 ESPÉCIES NATIVAS 7

2.4 LOCAIS COM PAISAGISMO NATIVO NA CIDADE DE ROLIM DE MOURA 9

2.4.1 ESPAÇO ECOLÓGICO E RECREATIVO GAIA AMIGA (EERGA) 9

3. CONCLUSÃO 15

REFERÊNCIAS

1. INTRODUÇÃO

Esta atividade avaliativa proporciona às acadêmicas a oportunidade de aperfeiçoarem seus conhecimentos sobre o Paisagismo Nativo, que é uma técnica bastante usada nos espaços urbanos atualmente. Através deste trabalho, as mesmas desenvolvem noções e habilidades que as auxiliarão no enfrentamento do amplo âmbito da Engenharia Civil.

O Paisagismo Nativo tem como objetivo inserir nas áreas urbanas espaços com vegetação de origem nacional. No presente trabalho, abordaremos seu surgimento, importância, algumas espécies nativas e dois locais com paisagismo nativo no município de Rolim de Moura/RO.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 O QUE É PAISAGISMO NATIVO?

Paisagismo nativo é o planejamento, gestão e preservação de espaços livres, públicos ou privados, urbanos e não urbanos, utilizando plantas nativas do país ou região em que está inserido. No Brasil, é comum que se plantem, principalmente nas áreas urbanas, espécies de plantas nativas de outros países. Porém, nos últimos anos, arquitetos e paisagistas brasileiros têm pensado cada vez mais em utilizarem plantas nativas em seus projetos de paisagismo, para respeitar e valorizar o que é de origem nacional.

Com o crescimento das cidades, a vegetação passou a dar lugar às construções. Diversos problemas ambientais foram surgindo a partir daí, então começou-se a praticar o reflorestamento e a plantar árvores até nas áreas urbanas.

Mesmo o Brasil sendo um país rico em biodiversidade, as poucas árvores que foram mantidas, ou plantadas, são geralmente de apenas folhagem e 90% de origem internacional, principalmente trazidas da África ou da Ásia. A substituição da vegetação nativa pela exótica causa muitos problemas ambientais e culturais, como a extinção de espécies vegetais nativas, de animais acostumados com as plantas locais e o desconhecimento e desvalorização da população com as vegetações brasileiras.

A substituição das plantas nativas pelas exóticas tem vários motivos. Um deles é o fato de que os primeiros paisagistas do Brasil eram europeus e trouxeram consigo espécies de plantas com as quais já estavam acostumados a trabalhar. Outro motivo é o desconhecimento das vegetações nacionais e, consequentemente, sua falta de cultivo. O uso de plantas estrangeiras se tornou tão comum que as pessoas passaram a conhecê-las e preferi-las, ocasionando na adaptação dessas vegetações e tomada de espaço das nativas. Algumas espécies brasileiras então passaram a ser desprezadas, ou vistas como pragas.

Essa realidade começou a mudar no século XIX, quando o paisagista francês Auguste François-Marie Glaziou utilizou várias espécies nativas em seus projetos no Rio de Janeiro. Mas esse novo conceito se consolidou somente nas décadas de 1930 e 1940, com Roberto Burle Marx, que misturou a flora nacional com artes plásticas e inaugurou uma nova forma de criar projetos, aproximando-se da estética tropical natural, revolucionando o paisagismo e se tornando referência mundial.

O paisagismo nativo colabora com o reflorestamento, produção de oxigênio, disseminação de sementes, abrigo para animais e alimentação de pássaros, visto que a maioria das árvores brasileiras são frutíferas. Enriquece também a cultura da população, pois é comum nas cidades grandes as pessoas nem conhecerem fisicamente árvores frutíferas ou outros tipos de vegetação existentes no país.

As mudas de árvores nativas contribuem para um menor gasto na execução dos projetos, pois elas são mais baratas do que as de espécies estrangeiras.

2.2 IMPORT NCIA DO PAISAGISMO NATIVO E COMO ELE INTERFERE NA URBANIZAÇÃO

Segundo a Embrapa, as plantas nativas, são aquelas naturais de uma região e que evoluíram em determinado ambiente ou que chegaram nesse local desde épocas que não havia interferência humana.

As espécies nativas possuem diversas vantagens em relação às plantas exóticas, por conta da melhor adaptabilidade ao clima e ao solo; melhor desenvolvimento metabólico; maiores possibilidades de produção de flores e frutos saudáveis; propicia a alimentação para animais também nativos, conservando a fauna do local; ajuda na proliferação da espécie, evitando a sua extinção; evita o aumento de espécies invasoras exóticas e as doenças e pragas ocasionadas pelas mesmas; além de oferecer os benefícios comuns a todos os gêneros arbóreos.

As espécies nativas locais atraem turistas que procuram características próprias das cidades, gerando renda e ampliando a progressão econômica, cultural e social da cidade, diferente de locais sem identidade própria. Muitos municípios onde hoje existe um plano próprio de arborização criam dificuldades para a retirada das árvores nativas, isso é muito importante pois preserva a permanência das espécies.

O paisagismo nativo interfere na urbanização principalmente pelo clima, um exemplo fácil, é a diferença de temperatura entre um solo nú ou coberto por pedra, cimento ou asfalto e outro, com cobertura vegetal: tanto o chão quanto o ar imediatamente acima deles podem apresentar vários graus de diferença. Também interfere na umidade e pode influenciar no índice pluviométrico e diminuição da temperatura.

Levando em consideração ainda os fatores ambientais, ecológicos e econômicos, a vegetação leva enorme vantagem, por apresentar grande facilidade adaptativa, superior às exóticas, sem prejuízos por não correr o risco de perder as plantas. Sem gastos altos para comprar plantas de outros países. O Brasil é rico em diversidade de plantas é

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