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O PLANO DE RIGGING

Por:   •  28/9/2022  •  Artigo  •  2.948 Palavras (12 Páginas)  •  83 Visualizações

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PLANO DE RIGGING

IÇAMENTO, MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS:

  • PILAR DE CONCRETO – 01 – 5 TON

  • ESTRUTURA TRELIÇADA – 01 – 5 TON

COCA COLA – SÃO LUÍS-MA

EQUIPAMENTOS: GUINDASTES HIDRÁULICOS    SOBRE RODAS

  • TEREX DE 70TON

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ELABORADO POR:

LUÍS DO ROSÁRIO COSTA

Engº Mecânico – CREA – 5471/D – MA

Registro Nacional: 110776254-5

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1 – PLANO DE RIGGING

 1.1 – Introdução

             A ARAÚJO GUIDASTE ao desenvolver suas atividades em montagem e outras operações, entende como ferramenta necessária a garantir os resultados positivos na área de segurança, qualidade e produção, elaboração de planos de trabalhos e procedimentos operacionais (PRO), que visam de maneira sistemática à execução das tarefas pela mão-de-obra envolvida de forma segura e eficaz.

1.2 – Objetivo

             Definir diretrizes para os serviços de movimentação de cargas com equipamentos tipo “GUINDASTE“, objetivando a eliminação dos riscos e prevenir os incidentes, através dos padrões de serviços a seguirem neste procedimento.

1.3 – Organograma de execução

        Nossos procedimentos são elaborados por colaboradores envolvidos nas atividades para que todas as premissas sejam discutidas e analisadas para que o objetivo seja alcançado dentro dos padrões de qualidade, saúde e meio ambiente. O organograma abaixo mostra parte dessa estrutura.

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2 – METODOLOGIA DE TRABALHO

       Em nossos estudos, procuramos entender que devemos estabelecer elementos essenciais para o desenvolvimento de um bom procedimento de RIGGING, obedecendo rigorosamente suas etapas abaixo descriminadas:

2.1 - Determinar o peso de carga a ser levantado (cálculo dimensional, desenho, manual do fabricante ou dinamômetro);

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2.2 - Selecionar os acessórios necessários: cabos de aço, estropos, cintas, olhais, manilhas, quebra canto e etc., usando sempre a tabela de capacidade de cargas do fabricante desses acessórios e obedecendo ao memorial de cálculo elaborado pelo profissional devidamente credenciado;

2.3 - Estudar a forma e as dimensões da carga a ser içada, identificando seu centro de gravidade para possibilitar um sistema de amarração seguro e equilibrado;

2.4 - Analisar o posicionamento inicial e o deslocamento até o ponto final da carga, determinando assim o raio, o ângulo, comprimento da lança e a capacidade de carga do Guindaste para essas condições de operação (configuração);

2.5 - Definir a capacidade do guindaste a ser utilizado na configuração de içamento, colocando sua tabela de carga em anexo a este procedimento;

2.6 - Após definir o Guindaste, fazer check-list no mesmo antes do mesmo começar a operar;

2.7 - Verificar o tipo do terreno observando sua planicidade e estado de compactação, utilizando pranchões ou calços metálicos se necessário para assentamento das patolas ou regularização do terreno existente;

2.8 - Verificar as condições climáticas (chuva e vento);

       2.8.1 – Velocidade do Vento – Não deverá ultrapassar a Velocidade Reduzida (Vr = 6,2 m/s).

       2.8.2 – Chuva - atividades de içamento que estejam sendo iniciadas não devem ser continuadas, ou seja, devem ser paralisadas. Para os casos onde um içamento esteja próximo de sua finalização (conclusão), isto é, a peça esteja próximo ao seu destino, a mesmo deverá ser finalizada desde que a “velocidade dos ventos” não ultrapasse a Velocidade Reduzida e comprometa a estabilidade do guindaste. Após a conclusão desta operação, não deve ser reiniciada uma nova operação até que a chuva cesse. 

2.9 – Não permitir que os colaboradores trafeguem embaixo das cargas que estejam sendo içadas.

2.10 – Fazer o isolamento da área de içamento que atenda o raio de operação do guindaste (r = 15 m) e utilizar cordas guias nas extremidades das cargas a serem içadas para evitar o balanço e facilitar o posicionamento da mesma;

2.11 – Realizar o aterramento do guindaste.

2.12 – Verificar se as atividades que serão realizadas estão próximas de linhas energizadas, caso positivo, a mesma deverá obedecer a uma distância de pelo menos 3m do guindaste.

2.13 – Especificar quais os acessórios necessários: cabos de aço, estropos, cintas, olhais, manilhas, quebra canto, bem como seu dimensionamento de acordo com a carga bruta a ser içada.

2.14 - Definir o sinaleiro (riggeiro), identificando-o com colete fluorescente e utilizar para sinalização rádio, sinais manuais ou instrumentos sonoros (apito);

2.15 - Seguir o sequencial de montagem da estrutura metálica a ser montada de acordo com o projeto ou o procedimento adotado.

3 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TERCEIROS

         Caso o guindaste seja contratado de terceiros, deverá ser exigido o comprimento deste PLANO DE RIGGING, com experiência comprovada dos operadores das máquinas e dos sinaleiros.

4 – TREINAMENTOS

É obrigatório que todos os funcionários envolvidos na tarefa ou serviço tenham conhecimento específico do PLANO DE RIGGING.

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5 – DIÁLOGOS DIÁRIOS DE SEGURANÇA (DDS)

Será realizado diariamente um diálogo de segurança, antes da execução dos serviços de içamento, com o objetivo de tratar dos riscos e das medidas prevencionistas relacionadas a essa tarefa.

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