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O Plano de Rigging

Por:   •  6/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.355 Palavras (6 Páginas)  •  963 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – IFES

Gabriel Silva Gregório

Anderson Filipe Jorge de Oliveira

PLANO DE RIGGING

São Mateus-ES

2017

INTRODUÇÃO

O Plano de Rigging é o nome dado ao processo de planejamento para atividades de içamentos de cargas. Através de cálculos, desenhos, análises e pesquisas de campo, são definidos os guindastes e equipamentos a serem utilizados.

O estudo é realizado para que se possa utilizar o equipamento correto e necessário para movimentação da carga, estabelecendo o posicionamento correto do guindaste, evitando retrabalhos e principalmente acidentes. Um bom planejamento e atividades preliminares de análise são elementos essenciais para que o plano de rigging seja executado com sucesso.

CASO TEÓRICO

[pic 1]

        

        B) ESPECIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS UTILIZADOS PARA         IÇAMENTO, TRANSPORTE DE CARGA, E CONFIGURAÇÃO DE         AMARRAÇÃO COM CÁLCULOS PERTINENTES.

        A escolha da amarração da viga I assim como a do bloco será feita por meio de cintas por ter uma durabilidade, segurança no manuseio, fácil transporte, baixo custo, vida útil superior, proteção contra amassamentos, riscos ou danos, capacidade de CARGA MÁXIMA por uma LARGURA MÍNIMA.

  • 1a Carga (viga I)

        De acordo com a carga máxima a ser içada e transportada (viga I), utilizaremos 2 cintas com amarração de 45o.

[pic 2]

         

        

        

        

        Sabendo que a carga de içamento foi citada como 45 ton, a carga mínima suportada por cinta será de 22,5 ton, com uma amarração em cesto.

        

        Considerando o ângulo de içamento de 45o para cada uma, as cintas escolhidas serão colocadas à 3,25 m do CG da viga, visto que os comprimentos mínimos das mesmas são de 4,6 m, essa distância foi obtida a partir do cálculo da cosseno de 45o já sabendo o comprimento da cinta.

  • 2a Carga (BLOCO)

        Como o peso da 2a carga é bem inferior, não se faz necessidade da utilização de uma cinta “robusta”, dessa forma dimensionamos 2 cintas com limite de carga inferior.

        As cintas escolhidas foram retiradas do catálogo da empresa

        TECNOTEXTIL na seção de cintas planas. Grifadas na ordem, 2a e 1a carga.

[pic 3]

Terminados de especificar a cinta faz se necessidade da especificação         do moitão de içamento e transporte de carga.

O moitão foi escolhido do catálogo da empresa HELEVAR, demonstrado a seguir:[pic 4]

[pic 5]

Realizado a especificação do moitão e cintas faz necessidade do dimensionamento dos cabos de aço à serem utilizados no guindaste.

[pic 6]

[pic 7]

Sabendo que o fator de segurança é 5, precisamos achar um cabo de aço, a partir de uma carga de ruptura proposta para uma massa máxima maior que 45 ton, não tão distante para não super dimensionar o cabo, não que isso seja um problema ( se apega apenas à questão de valores), considerando um fator de segurança de 15% em relação à carga máxima obtemos 52,9 Ton.

Calculo > 52,9 x 5 = 264,5 (tf) Carga de Ruptura mínima.

Dessa forma o cabo de aço escolhido foi retirado do catálogo da empresa CIMAF.

[pic 8][pic 9]

GUINDASTE ESCOLHIDO

O guindaste escolhido está presente no catálogo de guindastes móveis sobre pneus da LIEBHERR, anexado uma parte abaixo e o catálogo completo em arquivo pdf separado, com denominação de tal, LTM 1130-5.1

[pic 10]

        

        PLANEJAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA(1a carga, viga I)

  • A Carga Bruta Estática corresponde ao somatório das cargas acrescido do fator de contingências de 3 %: CBE = Cargas x FC (FC = 1,03).

        Considerando o peso do moitão + cintas + cabos + carga = 46 ton.

        CBE = 46,0 x 1,03 = 47,38 Ton.

  • A Capacidade Mínima Requerida corresponde a Carga Bruta Estática acrescida do fator de amplificação dinâmica de 15 %: CMR = CBE x FAD (FAD = 1,15).

        CMR = 47,38  x 1,15 = 54,48 Ton.

  • O Percentual de utilização do Guindaste é obtido pela relação entre a Carga Bruta Estática e a Capacidade Operacional: % Útil. = (CBE / CAP) x 100

% Útil = 47,38/61,3 = 77,2%.

  • O Percentual de Folga é: % Folga = 100 - % Útil.

% Folga = 22,8%.

  • O Fator de segurança é: FS = 1 / % Útil.

FS = 1,3

A Carga Máxima na Sapata (CMS) é determinada pela equação abaixo:

CMS = [(CBE x RO)/RS] + [(PG + CAD)/4]

CMS = [(47,38 x 6)/ 4,84] + [(60 + 0)/ 4] → 73,73 Ton.

ONDE:

CBE- Carga Bruta Estática; RO - Raio de Operação; RS - Raio da sapata mais próxima; PG - Peso do Guindaste; CAD - Contrapeso adicional

*O raio da sapata(RS) mais próxima é calculado pela raiz quadrada de (D2+C2): =√3,0592+3,752 4,84m

        PLANEJAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA(2a carga, bloco)

  • A Carga Bruta Estática corresponde ao somatório das cargas acrescido do fator de contingências de 3 %: CBE = Cargas x FC (FC = 1,03).

        Considerando o peso do moitão + cintas + cabos + carga = 4ton.

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