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O Sensoriamento remoto e Recursos Florestais

Por:   •  19/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.220 Palavras (5 Páginas)  •  314 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ[pic 1][pic 2]

CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS

BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL

DISCÍPLINA: SENSORIAMENTO REMOTO

DOCENTE: JOSÉ WELLINGTON

SENSORIAMENTO REMOTO E RECURSOS FLORESTAIS

BOM JESUS – PI

2017

ANTONIO PEDRO VIEIRA CORVELO

CLEITON ALBERTO SILVA NETO

JENIVAL SILVA FARIAS JUNIOR

LUCAS RAFAEL DE LIMA SILVA

RODRIGO SILVA SANGLARD

SENSORIAMENTO REMOTO E RECURSOS FLORESTAIS

Relatório apresentado ao curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, para obtenção de notas na disciplina de Sensoriamento Remoto, ministrada pelo professor José Wellington.        

BOM JESUS – PI

2017

  1. INTRODUÇÃO

No Brasil, o setor florestal vem sendo bastante explorado e consequentemente vem se tornando o pioneiro na atualização de diversas áreas, onde a geotecnologia está se destacando. A criação de investimentos nessas áreas era ocorrida desde muito cedo, onde condições propícias contribuiriam para o desenvolvimento de determinada área.

As necessidades do setor, em termos de dados, são fluidas e caminham rumo a um incremento ainda maior em intensidade e alcance, devido a pressões externas e estratégias empresariais (Vettorazzi e Ferraz, 2000). Entretanto, a evolução das tecnologias geoespaciais vem sendo cada vez mais observadas e monitoradas pelas empresas florestais. Essa observação se dar por meio da terceirização dos serviços e pela incorporação em setores das próprias empresas.

Segundo ASSAD & SANO (1998), banco de dados é um conjunto de arquivos estruturados de forma a facilitar o acesso a conjuntos de informações que descrevem determinadas entidades do mundo. Com uso do GPS houve uma revolução no campo da navegação e posicionamento, e uma das áreas que tem se beneficiados com o desenvolvimento da tecnologia é sensoriamento remoto. ASRAR (1989) conceitua o sensoriamento remoto como a aquisição de informações e/ou estado de um alvo por um sensor, sem estar em contato físico. E tem aprimorado suas imagens na verificação dos recursos florestais seja produção, reservas, estradas ou outros. Os pioneiros na utilização foi SIGs na utilização de planejamento e gestão das atividades de exploração.

  1. DESENVOLVIMENTO

O sensoriamento remoto vem se aperfeiçoado desde do século XX, quando suas imagens áreas passaram a ser vista com grande potencial de informações sobre as áreas florestais, fazendas, regiões estados e países. O Sensoriamento Remoto (SR) pode ser definido como a arte e a ciência de obter informações sobre objetos, sem que haja contato físico direto com o objeto (Jensen, 2007). Hoje possui uma ampla gama de possibilidades, em termos de diferentes sensores e produtos, em níveis aéreo e orbital. Câmaras digitais, fotográficas e de vídeo são empregadas na obtenção de imagens aéreas com uma flexibilidade maior ao usuário, no que se refere à data de “imageamento” e às especificações do voo. 

Um setor que vem se aproveitando desse aperfeiçoamento tecnológico, é o setor florestal. O Brasil foi pioneiro na utilização da geotecnologia; a busca por eficiência, traduzida em competitividade, lucratividade e sustentabilidade. Com “softwares” cada vez mais avançados passaram a obter informações com mais precisão como área foliar, porcentagem da cobertura verde sobre a superfície, a biomassa, o tipo de cobertura vegetal, os componentes bioquímicos, os teores de umidade e etc. Sem dúvida o sensoriamento e sistema de informações geográficas desempenham um papel insubstituível no contexto de monitoramento e informações tanto quantitativa como qualitativa.  

O SIG está cada vez mais presente nas empresas florestais por serem de fácil acesso, e otimizarem o serviço de vários setores. Um Sistema de Informações Geográficas pode ser descrito como uma tecnologia computacional, desenvolvida a fim de capturar, armazenar, manipular e visualizar dados georreferenciados (Burrough & McDonnell, 1998). Os SIGs passaram a assumir um papel importante na convergência de diversas outras tecnologias, como o SR, GPS e “internet”, promovendo novos níveis de funcionalidade e acessibilidade (Drummond & French, 2008). A representação dos dados no SIG pode ser dividida em duas classes: representação vetorial e matricial. Na matricial trata uma superfície continua como uma malha quadriculada composta por célula, onde cada célula recebe um atributo referente ao fenômeno estudado; e no vetorial os objetos são representados por pontos, linhas e polígonos.

Dentre as principais aplicações do SIG desenvolvidas pelas empresas: 1) planejamento em nível de microbacias hidrográficas, balanço hídrico do empreendimento e modelagem de erosão laminar; 2) mapeamento de risco de incêndios florestais e auxílio ao planejamento preventivo; 3) mapeamento da produtividade dentro do talhão e sua relação com atributos físicos; 4) planejamento da diversidade entre os talhões, análise da influência da paisagem na fauna e na flora das áreas naturais; 5) mapeamento da distribuição espacial de variáveis climáticas, nas áreas plantadas; 6) logística de transporte de madeira.

O uso do sensoriamento remoto no estudo dos recursos florestais fornece três níveis: a extensão da cobertura vegetal, o tipo de floresta e as propriedades biofísicas e bioquímicas da floresta. O monitoramento é baseado na interação da radiação eletromagnética com os alvos e a análise do sinal de retorno, a plataforma orbital possui dois sensores, o óptico e o radar de abertura sintética (SAR) ativo.

No mapeamento e monitoramento das áreas florestais são feitos a partir de imagens-frações onde as imagens coletadas sofrem uma redução de dimensionalidade dos dados e realce das informações, onde dois projetos mais utilizados para esses fins são PRODES e DETER. O sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER), a operação do sistema ocorre em duas etapas, onde é utilizado o SIG para processar as imagens MODIS, classificando e comparando com as últimas imagens coletadas, na segunda etapa os dados são armazenados em um banco de dados geo-relacional. O Projeto de Monitoramento de Desflorestamento (PRODES), utiliza imagens de satélites da classe LANDSAT.

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