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OS CIRCUITOS MONOFÁSICOS

Por:   •  17/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.916 Palavras (16 Páginas)  •  137 Visualizações

Página 1 de 16

ANHANGUERA EDUCACIONAL
GRADUAÇÃO – ENGENHARIA MECÂNICA
ELÉTRICA APLICADA















ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

RELATÓRIO 3 – CIRCUITOS MONOFÁSICOS







SANTO ANDRÉ
2012












GRADUAÇÃO – ENGENHARIA MECÂNICA










Trabalho de Atividade Prática Supervisionada do Quarto Semestre apresentado à Universidade Anhanguera, como parte dos requisitos para obtenção da nota mínima da disciplina de Elétrica Aplicada (Relatório :Circuitos Monofásicos e Transformadores e Motores AC).



SANTO ANDRÉ
2012

Sumário

1 - Introdução – ATPS 04
2 - Objetivos Específicos 05
3 - Etapa 3 – Circuitos Monofásicos 06
3.1 - Passo 1 06
3.2 - Passo 2 07
3.3 - Passo 3 09
3.4 - Passo 4 12
4 – Etapa 4 – Geradores e Motores de C.A, Transformadores 12
4.1 – Passo 1 12
4.2 – Passo 2 15
4.3 – Passo 3 18
5 – Conclusão

19
6 – Referências Bibliográficas 20



















1 - Introdução – ATPS

Um circuito monofásico é um circuito que é constituído apenas de uma fase elétrica e um neutro, devendo também possuir um condutor de eqüipotencialização chamado de "terra", no entanto, apesar da palavra "monofásico" (mono = um) fazer referência a um circuito com apenas uma fase, é comum no meio técnico a denominação monofásico para os motores elétricos que não são trifásicos, ou seja, denominam-se motor monofásico os motores que funcionam com menos de três fases, mesmo que utilize duas fases ao invés de uma, porém, o correto do ponto de vista da terminologia normalizada é: Trifásico, quando circuito à três fases, Bifásico, quando circuito a duas fases, e monofásico, quando circuito com apenas uma fase.












































2 - Objetivos Específicos

Conhecer o conceito de Circuitos Monofásicos, descrevendo suas principais características e suas determinadas ordens.
1. Estudar o processo de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
2. Familiarização com os principais dispositivos empregados em uma instalação elétrica de baixa tensão.








































3 - ETAPA 3 – Circuitos Monofásicos (RLC série e paralelo)


Esta atividade, a ser realizada em grupo, é importante para que você possa aplicar conhecimento adquirido em aulas teóricas da disciplina, bem como, consultando seu livro texto (PLT) ao final dessa etapa você, aluno, deverá estar apto a conhecer os circuitos monofásicos através de aplicações práticas, em especial, a correção de fator de potência.

3.1 - Passo 1

Ler com atenção a página sobre elétrica
Sites sugeridos para pesquisa
• Elétrica. Ano 2002. Disponível em:
. Acesso em: 02 nov. 2011.

Após a leitura da página eletrônica http://www.agais.com/eletrica.htm, entendemos o conceito básico da tarifação em diversas concessionárias diferentes de energia elétrica, e entendemos que a tarifação e a qualidade de energia, está sendo regida por um órgão regulamentador a ANEEL, então independente da concessionária e da região que atua o método de calculo será o mesmo.
Como parâmetro de calculo da tributação, temos o consumo, a demanda; que pode ser dividida em subitens, demanda registrada, demanda contratada e demanda percentual temos também um item que compromete e muito a tarifação que é o fator de potencia, principalmente nos grandes consumidores.
Existem dois grupos de consumidores que alteram a tarifa de acordo com o grupo, são elas:
Grupos de Consumidores | Grupo B - Baixa Tensão |
A-1 - 230 kV ou mais;
A-2 - 88 a 138 kV;
A-3 - 69 kV;
A-3a - 30 a 44 kV;
A-4 - 2,3 a 13,8 kV; e
A.S. - 2,3 a 13,8 kV (Subterrâneo). | B-1 - Residencial;
B-1 - Residencial Baixa Renda;
B-2 - Rural;
B-3 - Não Residencial Nem Rural; e
B-4 - Iluminação Pública.

3.2 - Passo 2 (Equipe)

Responder as seguintes questões:

1 - Como o fator de potência pode influenciar na conta de energia elétrica?

R: Para responder está pergunta devemos entender o que é o fator de potencia, geralmente em circuitos elétrico tem-se potências ativas e reativas. As potencias ativas referem-se ao somatório dos valores dispensados a realização de trabalho. Enquanto as potências reativas são associadas a manutenção de campos elétricos, como os que ocorrem nas espiras dos motores elétricos. Ao efetuar a soma vetorial das potências ativas e reativas tem-se a potência total.

Potencia Ativa
Potencia Reativa
A soma vetorial das Potencias formam a Potencia Aparente (S)
Assim a razão entre a Potencia ativa e reativa .É o fator de potencia (Cosθ) Que está entre 0 e 1.
θ

Caso ocorra valores menores o consumidor será penalizado.
Portanto em um circuito elétrico que se tenha uma potencia reativa, seja ela indutiva ou capacitiva, teremos o fator de potencia, e para garantir que a energia consumida seja pura, ou seja, toda energia que chega ao ponto de consumo seja efetivamente consumida o valor do fator de potencia deve estar o mais próximo de um (1), se o fator de potencia for inferior a um (1) então teremos perdas capacitivas ou indutivas então estaremos pagando mais do que realmente estamos consumindo, alem das possíveis multas que a distribuidora através da legislação tem direito.



2 - Qual o menor valor de referência para fator de potência estabelecido pela ANEEL?

R: “DO FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVAS
Art. 64. O fator de potência de referência “fr”, indutivo ou capacitivo, terá como limite mínimo permitido, para as instalações elétricas das unidades consumidoras, o valor de fr = 0,92.”
Extraído da Resolução 456/2000 da ANEEL.
Conforme legislação brasileira (ANEEL), o fator de potência deverá ter como limite mínimo o valor de 0,92. A ANNEL definiu como aceitável que o limite mínimo permitido seja do fator de potencia de 0,92, abaixo desse valor o consumidor está sujeito as devidas cobranças através dos cálculos também dispostos na norma 456, art. 65.

3 - Descreva em linhas gerais como pode ser feita a correção do fator de potência da fábrica proposta no desafio?

R: No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabelece que o fator de potência nas unidades consumidoras deve ser superior a 0,92 capacitivo durante 6 horas da madrugada e 0,92 indutivo durante as outras 18 horas do dia. Esse limite é determinado pelo Artigo nº 95 da Resolução ANEEL nº414 de 09 de setembro de 2010, e quem descumpre está sujeito a uma espécie de multa que leva em conta o fator de potência medido e a energia consumida ao longo de um mês.
A mesma resolução estabelece que a exigência de medição do fator de potência pelas concessionárias é obrigatória para unidades consumidoras de alta tensão (supridas com mais de 1000 V) e facultativa para unidades consumidoras de baixa tensão (abaixo de 1000 V, como residências em geral). A cobrança em baixa tensão, na prática, raramente ocorre, pois o fator de potência deste tipo de unidade consumidora geralmente está acima de 0,92. Não compensa, pois demanda a instalação de medidores de energia reativa.
No Brasil, ainda não existe legislação para regulamentar os limites das distorções harmônicas nas instalações elétricas.






3.3 - Passo 3

Calcular a capacitância do banco de capacitores para conectar-se em paralelo com o sistema de modo a elevar o fator de potência resultante para um FP igual a 0,92, indutivo. Suponha que um sistema monofásico industrial possua uma demanda de 65 kW de potência ativa, 95 kVA de potência aparente e FP indutivo.

MEMORIAL DE CALCULOS.

Potencia Ativa (P)
Potencia Reativa (Q)
Potencia Aparente (S)
COS θ

Considerando o triangulo das potencias acima, temos a potência aparente igual a 95 kVA, a potência ativa igual a 65 kW, assim podemos calcular:
Cálculos visando o Fator de potência igual a 0,92 em função da potência ativa.
Ângulo de defasagem.
Θ = COS-1 (0.92)
Θ = 23,07°
Potência Reativa Indutiva (Q).
Usando a trigonometria encontramos a potência aparente (S).
S = P / COS Θ
S = 65000 / 0,92
S = 70652,17391 VA ou 70,65217 kVA
Assim podemos calcular a potência reativa para o Fp = 0,92.
S² = Q² + P²
Q = √( S² - P²)
Q = √(70,65217² - 65,0²)
Q = 27,68987 kVAR

Cálculos visando o Fator de potencia atual de 0,68.
Ângulo de defasagem.
COS Θ = P / S
COS Θ = 65 / 95
COS Θ = 0,68
Θ = COS-1 (0.68)
Θ = 47,15°

Potência Reativa Indutiva (Q).
Q = S . SEN θ
Q = 95000 . SEN 47,15
Q = 70041,347 VAR ou 70,04135 kVAR

Dimensionamento do Capacitor.
Potencia do banco de capacitores visando o fator de potencia igual a 0,92.
Deste modo, para a correção do FP deve-se inserir um banco capaz de diminuir o reativo para o valor de 27,68987 kVAR. Para tanto subtraimos o valor do reativo do circuito a 0,68 pelo que se deseja em 0,92. O valor encontrado será o valor do banco de capacitores:

Potência do banco = Q(Fp = 0,68) – Q(Fp = 0,92) = 70,04135 kVAR - 27,68987 kVAR = 42,35148 kVAR

Potencia Ativa (P)
65 kW
Potencia Reativa (Q)
70,65217 kVAR
Potencia Aparente (S)
Varia de acordo com Fp
COS θ
Inserindo no circuito a potência capacitiva do banco de capacitoresIgual a 42,35148 kVAR.Teremos então um fator de potencia igual a 0,92.

Potencia Reativa (Q)
Capacitiva

Corrente do Capacitor.
Sabendo que o banco de capacitores será ligado em paralelo então a tensão será a mesma nos ramos e considerando um sistema monofásico (127 Volts).
Pc = Vc . Ic
Ic = Pc / Vc
Ic = 42351,48 kVAR / 127 Volts
Ic = 333,47622 A
Reatância do Capacitor (Xc).
Xc = Vc / Ic
Xc = 127 Volts / 333,47622 A
Xc = 0,38084 Ω
Capacitância (C).
Xc = 1 / (2πƒC)
C = 1 / (2πƒXc)
C = 1 / (2π . (60 Hz) . 0,38084
C = 6.95830mF ou 695,830µF
O banco de capacitores deve ter uma capacitância de 695,830 µF.
CAPACITORES.

Modelos de capacitores pesquisados no mercado, usados para a montagem do banco de capacitores.
DESENHOS DIMENSIONAIS
CAPACITORES TRIFASICOS
CAPACITORES MONOFASICOS

Os capacitores de potência EPCOS, modelo PHICAP, foram especialmente desenvolvidos para a aplicação de correção do fator de potência em instalações industriais. São secos, auto-regeneráveis e construídos com tecnologia MKP (usam filme de polipropileno metalizado bobinado). Totalmente encapsulados, são construídos em canecas cilíndricas de alumínio para uma ótima dissipação de calor. O capacitor PHICAP é protegido internamente através de dispositivos interruptores por sobre pressão e certificado em seus aspectos de segurança pela UL.
A faixa de potências disponíveis varia de 0,5 a 36 kVAr para as versões trifásicas, e de 0,8 a 6 kVAr para as monofásicas.


3.4 - Passo 4 – Entregar os resultados obtidos para o professor da disciplina em forma de relatório, seguindo todas as orientações para produção acadêmica. Intitular o relatório em “Relatório 3: Circuitos Monofásicos”.


4 - ETAPA 4 – Geradores e Motores de Corrente Alternada, Transformadores.


4.1 - Passo 1
A) Pesquise na Internet sobre as diferenças entre transformadores com núcleo ferromagnético e transformadores com núcleo de ar. Utilize as técnicas de aquisição de conhecimento empregadas nos passos anteriores.

R: Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensões, correntes e ou de modificar os valores das Impedância elétrica de um circuito elétrico. Os transformadores são dispositivos que funcionam através da indução de corrente de acordo com os princípios do eletromagnetismo, ou seja, ele funciona baseado nos princípios eletromagnéticos da Lei de Faraday e da Lei de Lenz, onde se afirma que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez que esse seja submetido a um campo magnético variável, e é por necessitar dessa variação no fluxo magnético que os transformadores só funcionam em corrente alternada.
Um transformador é formado basicamente de:

Enrolamento - O enrolamento de um transformador é formado de varias bobinas que em geral são feitas de cobre eletrolítico e recebem uma camada de verniz sintético como isolante.

Núcleo - esse em geral é feito de um material ferro-magnético e o responsável por transferir a corrente induzida no enrolamento primário para o enrolamento secundário.
Esses dois componentes do transformador são conhecidos como parte ativa, os demais componentes do transformador fazem parte dos acessórios complementares.
No caso dos transformadores de dois enrolamentos, é comum se denominá-los como enrolamento primário e secundário, existem transformadores de três enrolamentos sendo que o terceiro é chamado de terciário. Há também os transformadores que possuem apenas um enrolamento, ou seja, o enrolamento primário possui um conexão com o enrolamento secundário, de modo que não há isolação entre eles, esses transformadores são conhecidos por Autotransformador.

B) Descubra quais as principais aplicações de cada um dos tipos de transformadores pesquisados

Os transformadores de potência são destinados a rebaixar ou elevar a tensão e consequentemente elevar ou reduzir a corrente de um circuito, de modo que não se altere a potência do circuito, esses transformadores podem ser divididos em dois grupos;
Transformador de força - esses transformadores são utilizados para rebaixa ou elevar a tensão de modo que seja possível ter menos perdas pelo Efeito Joule, pois quanto maior a corrente maiores terão essas perdas, esses transformadores são utilizados em subestações.
Transformador de distribuição - esses transformadores são utilizados para rebaixar a tensão para ser entregue aos clientes finais das empresas de distribuição de energia, esses equipamentos são normalmente instalados em postes ou em câmaras subterrâneas
Para se reduzir as perdas nos transformadores o núcleo dos transformadores são laminados para reduzir a indução de correntes parasitas ou de corrente de Foucault, no próprio núcleo. Em geral se utiliza aço-silício com o intuito de se aumentar a resistividade e diminuir ainda mais essas correntes parasitas.
Transformadores também podem ser utilizados para o casamento de impedâncias, esse tipo de ligação consiste em modificar o valor da impedância vista pelo lado primário do transformador, são em geral de baixa potência. Há outros tipos de transformadores, alguns com núcleo ferromagnético, outros sem núcleo, ditos transformadores com núcleo de ar, e ainda aqueles com núcleo de ferrite.

C) Pesquise sobre os tipos de perdas existentes no transformador (no enrolamento e no núcleo) e compare as perdas por histerese e correntes de Foucault.
As perdas, transformação de energia em calor, definem a eficiência dos transformadores e seus rendimentos. Elas se apresentam principalmente no núcleo e nos enrolamentos e são expressas em watts.
As perdas provocam o aquecimento das diversas partes do equipamento: núcleo, enrolamentos e óleo, quando a parte ativa (núcleo e enrolamentos) está imersa em óleo.
É a potência ativa absorvida por um transformador quando alimentado por um de seus enrolamentos, com os terminais de um outro enrolamento em curto-circuito, nas condições estabelecidas em norma.
a)Perdas na resistência ôhmica dos enrolamentos:
Ocorre um tipo de dissipação indesejada de potência nos enrolamentos primários e secundários. Como os enrolamentos são constituídos de fios de cobre, nos referimos ao problema de perdas no cobre. Trata-se da dissipação de potência na forma de calor, por efeito Joule, que surge pela passagem de uma corrente (I) por um condutor de determinada resistência (R). Essa perda é determinada pela expressão:
P= R . I²
b)Perdas parasitas no condutor dos enrolamentos:
São perdas produzidas pelas correntes parasitas induzidas nos condutores das bobinas pelo fluxo de dispersão. São perdas que dependem da corrente, do carregamento elétrico e da geometria dos condutores das bobinas.
Um recurso para diminuir as perdas no cobre é o aumento da bitola dos fios dos enrolamentos. Outra maneira é manter a corrente no transformador no valor mais baixo possível.
É a potência ativa absorvida por um transformador quando alimentado por um de seus enrolamentos, com os terminais dos outros enrolamentos em circuito aberto.
c)Perdas por histerese:
São perdas provocadas pela propriedade das substâncias ferromagnéticas de apresentarem um atraso entre a indução magnética e o campo magnético.
d)Perdas por correntes parasitas ou de Foucault:
Quando uma corrente alternada está fluindo pelo enrolamento, um campo magnético variável surge no núcleo. A variação desse campo, aumentando e diminuindo, induz uma tensão no núcleo e essa força eletromotriz causa a circulação de correntes parasitas. Para minimizá-las, usam-se materiais de baixa condutividade, revestidos por um verniz isolador.
Quanto menor a espessura da chapa e maior a resistividade do material, menores são as perdas por correntes parasitas. Portanto, os núcleos são construídos com material laminado, com pequena espessura e com composição química que resulte num material de elevada resistividade.
É a soma das perdas em vazio e das perdas em carga de um transformador. Todas as perdas se transformam em calor, razão pela qual é necessário dimensionar a área de resfriamento, que permite a dissipação do calor.

4.2 - Passo 2
A) Pesquise na Internet a diferença entre máquinas síncronas e máquinas assíncronas. Enumere aplicações para cada um dos tipos.
R:Há dois tipos de máquinas elétricas de corrente alternada : assíncrona e síncrona. Estas máquinas são reversíveis, ou seja, podem funcionar como motor ou como gerador.
Há dois tipos de máquina assincrona : a de rotor em curto-circuito ou rotor de gaiola (de esquilo) e a de rotor bobinado.
A máquina de rotor em curto-circuito é a que tem a constituição mais simples. O indutor está no estator e o induzido está no rotor. Sendo uma máquina trifásica, haverá três enrolamentos no estátor. O rotor é constituído por uma gaiola de cobre ou alumínio em curto-circuito.
Na máquina de rotor bobinado, o rotor é constituído por um enrolamento trifásico ligado a um reostato trifásico através de anéis coletores (montados no rotor) e escovas (fixas).
Quanto à máquina síncrona, o enrolamento do estator é do mesmo tipo da máquina assíncrona e o rotor é constituído por enrolamentos que produzem pólos magnéticos. Para isso, é necessário um circuito de excitação de corrente contínua, para o qual há várias soluções. Quando é usado um dínamo acoplado ao veio, este denomina-se excitatriz.
As máquinas de menor rotação têm pólos salientes (rotor com roda polar) e as de maior rotação, como acontece nos geradores de centrais térmicas, têm menor diâmetro, maior comprimento do rotor e pólos internos ou totais (rotor cilíndrico)(são os chamados turboalternadores).
O gerador síncrono chama-se alternador e o gerador assíncrono também se designa de indução.
A máquina assíncrona não necessita de excitatriz.
Os alternadores têm muita aplicação como geradores de centrais elétricas, quer sejam hidrelétricas quer sejam térmicas, sendo o gerador de corrente alternada mais usual. Também são usados como geradores em aplicações de pequenas potências.

Os geradores assíncronos usam-se também em centrais elétricas, como, por exemplo, hidrelétricas, mini-hídricas e em aero-geradores para produzir energia elétrica a partir da energia eólica. Nas mini-hídricas a solução mais usual é usar geradores assíncronos, embora também se usem os síncronos.
A vantagem dos geradores assíncronos deve-se à sua simplicidade, que lhe confere robustez, fiabilidade e economia.
A grande desvantagem dos geradores assíncronos em relação aos síncronos deriva de absorverem energia reativa da rede, o que obriga à utilização de baterias de condensadores para compensação do fator de potência.
Os geradores síncronos rodam com uma velocidade de rotação igual à velocidade do campo girante (velocidade de sincronismo) e os assíncronos rodam com uma velocidade superior à velocidade de sincronismo, existindo escorregamento do rotor em relação ao campo girante.
Maquinas síncronas: são máquinas que trabalham sincronizadas com o sistema ex motor de passo maquinas assíncronas é as que não são sincronizadas.
Maquinas assíncronas:Máquina de cortar grama, máquina de lavar roupa, ventilador, tudo que não precise de precisão
Máquina síncronas; torno CNC, furadeira rosqueadeira automática, mesa de centro de usinagem , tudo que precise de exatidão.

B) Definir as similaridades e as diferenças substanciais no aspecto construtivo entre um motor de corrente alternada e um gerador de corrente alternada.
R: As similaridades e as diferenças substanciais no aspecto construtivo entre um motor de corrente alternada e um gerador de corrente alternada é só entendermos como são construídos os motores:
- Motor Universal- usa escovas e funciona com CA e CC.
- Motor de gaiola- usa CA e rotor de ferro curto circuitado magneticamente.
- Motor síncrono:-usa CA e rotor bobinado com excitação independente.
Um gerador de CA usa um rotor bobinado como no motor síncrono e é alimentado por CC através de um regulador de voltagem.


Motor elétrico de corrente alternada é um equipamento rotativo que funciona a partir de energia elétrica. Diferente de outros motores elétricos, o motor ca não precisa, necessariamente, qualquer entreposto dele à alimentação e serve, basicamente, para "girar" um segundo acoplado, ou movido. O electrico esta sempre activo.
Estes motores podem ser divididos, num primeiro momento, em síncronos e assíncronos, sendo que, este último sofre escorregamento conforme a intensidade de carga (i.e., oscila a rotação), contudo, são a esmagadora maioria nas indústrias.
Uma outra grande divisão dentre os motores CA, são em trifásicos e monofásicos. A diferença entre estes dois tipos de alimentação alteram profundamente a versatilidade e desempenho do motor, sendo os monofásicos muito mais limitados e necessitados de capacitores de partida, senão, não conseguem vencer a inércia.
Os motores de corrente alternada têm outras muitas divisões todas elas mundialmente normalizadas, dentre as mais comuns são: motor de dupla polaridade, o qual pode rodar em duas velocidades diferentes em detrimento da potência, motor de eixo-duplo, com uma saída para cada lado.
Nas placas de identificação dos motores elétricos há diversas informações sobre estes, a saber:
• IP - índice de proteção - com um variação de IP-00 até IP-68, identifica o grau de proteção do motor em relação a água e grão, sendo que o índice "standard" é o IP-55. Alguns motores vêm com uma película de proteção especial, os quais incorporam o prefixo, formando: IPW.
• forma construtiva - normalmente dotados de 3 ou 4 algarismos (por exemplo: B3D e B35D), sendo que a primeira letra signifa que é um motor dentro dos padrões, os números do meio signifia o uso ou não de flanges e a última letra diz em qual lado do motor está a caixa de ligação.
• carcaça que sofre uma variação comum de 63 a 355, e, acima disso, trata-se de uma aplicação especial de grande porte. Em suma, este número significa a distância entre o centro do motor e o solo. A letra que fica ao lado deste número (l,m) vem do inglês large (comprido) e medium (médio), e referem-se ao comprimento do motor.
• Valores de tensão elétrica - Os motores elétricos podem ser acionados com valores de tensões diversos, (127V, 220V, 380V, 440V e 760V), para isso, precisa-se fazer o fechamento adequado para cada tensão. Os fechamentos nao interferem na velocidade de rotação do motor, simplesmente servem para alimentar as bobinas de maneira que gerem o campo magnético necessário para movimentar o rotor, que está alojado dentro da carcaça do motor. A tensão induzida nas expiras do bobinado do motor gera um campo magnético variável, que faz com que o rotor se excite magneticamente, girando assim o eixo do motor, criando uma conversão de energia elétrica para mecânica
Dentre a enorme variedade de aplicações encontradas para os motores elétricos, podemos citar: bombas, compressores, exaustores, ventiladores, máquinas operatrizes.
Eles podem ser acionados tanto através de partida direta, bem como através de conversor de frequência, soft-starter, chave de partida, transformador, etc.

4.3 – Passo 3: Descubra qual a potência de uma unidade geradora (turbina e gerador) da Usina de Itaipu. Quantas unidades geradoras a Usina Hidrelétrica de Itaipu possui? Qual é sua capacidade de fornecimento máxima de energia?
R: Usina de Itaipu possui 20 unidades geradoras de 700 MW cada, Itaipu tem uma potência de geração de 14.000 MW. No ano de 2011, a usina produziu um total de 92.245.539 megawatts-hora (92,24 milhões de MWh).













5 - CONCLUSÃO:

Aprendemos nas etapas propostas que: Circuitos elétrico possuem potências ativas e reativas. As potências reativas refere-se a manutenção de campos elétricos, como os que ocorrem nas espiras dos motores elétricos. Enquanto as potencias ativas são as somatórias dos valores do aquecimento, resfriamento, iluminação e acionamento de equipamentos. Ao somar vetorialmente as potências ativas e reativas temos a potência total.
Conforme legislação brasileira, o fator de potência deverá ter como limite mínimo o valor de 0,92. Para o cálculo da fatura seleciona-se o menor valor ocorrido no mês em questão. Assim, dentre 700 registros mensais, seleciona-se o menor.
Transformadores que têm acoplamento fraco(núcleo de ar, por exemplo) são usados em comunicação de rádio freqüências(RF) e em circuitos eletrônicos. Praticamente todos os transformadores usados em aplicações relativas a máquinas e potência, entretanto, são transformadores com núcleo de ferro, fortemente acoplados.
Além das perdas no cobre dos enrolamentos (devidas à resistência), os transformadores e bobinas apresentam perdas magnéticas no núcleo, histerese e perdas por correntes parasitas ou de Foucault.
A síntese de máquinas assíncronas vem se tornando interessante devido a algumas características que essas apresentam e que, em certas aplicações, poderiam torná-las mais convenientes que as máquinas síncronas. As primeiras apresentam um desempenho superior, consomem menos potência, são mais robustas contra variações de temperatura, contra interações eletromagnéticas, são menores e não têm problemas de “clock skew”, apresentados pelas máquinas síncronas. Apresentam como grande desvantagem em relação às máquinas síncronas a dificuldade e complexidade de projeto.








6 - REFERÊNCIAS:

http://www.aneel.gov.br/ acessado 10/11/2011

http://www.agais.com/eletrica.htm./ acessado 10/11/2011

http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Itaipu/acessado 20/10/12

PLT_ Eletricidade Aplicada 2012

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