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Odologia Do Trabalho

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Por:   •  14/4/2014  •  1.650 Palavras (7 Páginas)  •  195 Visualizações

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Radiação ionizante e aquela capaz de arrancar elétrons de átomos ou moléculas produzindo íons exemplos: raios-x, gama, alfa, beta, nêutrons. Os efeitos das radiações ionizantes são os resultados de diversas células afetadas pela radiação um dano causado pela radiação ionizante apesar das radiações ionizantes não podem ser vistas, ouvidas ou sentidas, que tem em seus efeitos, um caráter nocivo às células vivas. Os danos causados pela radiação podem ser acumulativos, isto e embora grandes danos produzidos podem se restaurados com o passar do tempo. E quando um dano não e reparado corretamente ocorre à morte da célula. Os efeitos biológicos podem aparece em curto prazo (agudo) e a um longo prazo que e chamado de (tardio). Os efeitos biológicos também podem por vim por efeitos genéticos. Observações iniciais a danos na pele, queda de cabelos em pacientes irradiados e efeitos nos descendentes após a irradiação do tecido germinativo de plantas e animais, foram constatados. No entanto, os benefícios advindos do uso das radiações ionizantes são incontáveis, sendo as principais a cura de tumores através da terapia, e a detecção precoce de doenças através do diagnóstico. No setor da saúde, onde a radiação ionizante encontra o seu maior emprego e como consequência, a maior exposição em termos de dose coletiva, é também onde mais são realizadas pesquisas no sentido de se produzir o maior benefício com o menor risco possível.

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1. Introdução

O objetivo desde trabalho e mostrar que os efeitos biológicos são os efeitos associados à interação da radiação com a matéria são absolutamente gerais no que diz respeito aos elementos químicos que formam o material irradiado, seja biológico ou não. Consequências posteriores à exposição a esta radiação.

Os efeitos das radiações, quando usado em quantidades elevadas, são perigosos aos seres vivos, sendo nocivas aos tecidos, destruindo-os. Por outro lado quando convenientes dosadas são utilizadas no tratamento de algumas espécies de câncer, pois atuam na destruição das células cancerosas.

Já no contexto biológico os elementos químicos que formam os tecidos e órgãos dos seres vivos são o carbono, oxigênio, nitrogênio e hidrogênio. Com relação às interações com estes elementos, as radiações são primeiramente classificadas como ionizantes ou não ionizantes.

Em uma interação, a radiação cede a uma molécula certa quantidade de energia, esta energia pode ser suficiente para arrancar um elétron orbital e conferir-lhe energia cinética, provocando assim a ionização. Em outros casos a radiação não tem energia suficiente para provocar ionização, mas consegue promover o elétron a um nível energético superior, acarretando a excitação ou ativação. Existem também situações em que a energia é muito baixa e apenas aumenta a velocidade de rotação, translação ou de vibração da molécula.

Os efeitos podem ser manifestar em curto prazo ou em longo prazo, que podem ser cada caracterizado de acordo com cada exposição e o tempo em que se sujeitou como: hereditário, somático, determinístico e estocástico.

Considera-se também cada constituição tecidual do organismo, pois no ser humano existe varias formas de tecidos, alguns mais sensíveis e outros menos sensíveis.

2. Efeitos biológicos das radiações ionizantes

A correlação entre a exposição à radiação ionizante e os efeitos biológicos no homem foi estabelecida inicialmente de modo dualizado em que pode afirmar a realidade de existência, onde se adotou modelos de exposição e hipótese baseadas em extrapolações uma vez por depender da quantidade, forma e

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período de exposição, bem como expectativas de concretização dos efeitos, em termos de sua observação, no tempo. Por que só existia experimentais disponíveis que eram relacionadas à exposição com dose elevadas por acidentes radiológicos e observações a vitimas de Hiroshima e Nagasaki ou experiências com cobaias.

A conclusão dos estudos iniciais poderiam ter comparações e confirmações diretas em pacientes submetidos a tratamento de radioterapia ou em experiências com cobaias. Entretanto para o estabelecimento de recomendações de segurança para o trabalho rotineiro com radiação ionizante e suas aplicações, onde as doses são mantidas de duas a quatro ordens de grandeza menores que as anteriores citas a obtenção de resultados ficam ofuscados pela ocorrência de muitos outros efeitos, provocados por outros agentes físicos químicos, e até ambientais.

O processo de ionização ao alterar os átomos, pode alterar as estruturas das moléculas que os contem, se esta energia ultrapassar a energia de ligação entre os átomos pode ocorrer à quebra de ligações químicas e mudanças moleculares, se estas moléculas alteradas compõe uma célula, esta pode sofrer as consequências de suas alterações, direta ou indireta, produzindo radicais livres, íons e elétrons, por isso o efeito da radiação depende da dose, da taxa de dose, do fracionamento, do tipo de radiação, do tipo de célula ou tecido e do indicador considerado. Nem sempre estas alterações são nocivas ao organismo humano, pois depende da sustância alterada se possui um papel critico para o funcionamento da célula, pode resultar em morte celular. Em muitos órgãos e tecidos o processo de perda e reposição celular, faz parte de seu funcionamento normal, mas quando esta mudança é deletéria, ela significa um dano (IRD /CNEN, 1999 pág. 89,100 e 102), (VEJA, EFEITOS DA RADIOATIVIDADE DO CORPO).

Os efeitos biológicos da radiação são denominados em função do valor da dose/resposta, (estocásticos e determinísticos), em função do tempo de manifestações, em imediatos e tardios; em função do nível de dano em somáticos e hereditários.

Os efeitos estocásticos são os que a probabilidade de ocorrência é proporcional á dose de radiação recebida, sem a existência de limiar. Significa que doses pequenas abaixo do limiar estabelecido por normas e recomendações de radioproteção podem induzir os efeitos, dentre estes efeitos o câncer. Onde o período de aparecimento deste câncer pode chegar até quarenta anos após a

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exposição, em leucemia entre cinco a sete anos com período de latência de dois anos.

Os determinísticos são efeitos causados por irradiação total ou localizada de um tecido, causando um grau de morte celular não compensado pela reposição ou reparo, onde os prejuízos são detectáveis no funcionamento do órgão ou tecido. Existe um limiar de dose, abaixo

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