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Os Conhecimentos teóricos de movimento rotacional

Por:   •  6/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.450 Palavras (6 Páginas)  •  231 Visualizações

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  1. Resumo

Este relatório tem como foco apresentar situações reais onde podem ser aplicados os conhecimentos teóricos de movimento rotacional como centro de massa, momento de Inercia e Torque.

  1. Introdução Teórica
  1. Espaço Angular

Quando pontos materiais descrevem trajetórias circulares, podemos determinar suas posições por meio de ângulos centrais φ em lugar do espaço s (arco OP) medido na própria trajetória (figura 1). O espaço s permite determinar a posição P do ponto material em cada instante; o ângulo φ também localiza P e, por isso, é chamado espaço angular. O espaço s é chamado espaço linear para diferenciar do espaço angular φ.

  [pic 1] (Figura 1.)

O arco s relaciona-se com o ângulo φ em radianos pela fórmula:
s = φ.R (R é o raio da curvatura da trajetória do ponto material)

De modo análogo às definições de velocidade escalar e aceleração escalar, definimos velocidade angular ω e aceleração angular ɤ. As grandezas angulares φ, ω e ɤ compõe a cinemática angular, em contraposição às grandezas lineares s, v e α, que compõem a cinemática linear.

  1. Definição de Radiano (rad)

Um radiano é a medida do ângulo central φ que determina, na circunferência, um arco s de comprimento igual ao raio R (s=R). Por exemplo, para se obter o ângulo de 1 rad na circunferência de raio igual a 10 cm, deve-se construir sobre ela um arco de comprimento 10 cm. O ângulo central que

determina esse arco é igual a 1 rad (aproximadamente 57,3º).

[pic 2]

         A definição de radiano

Por regra de três simples e direta, pode-se obter a relação entre as grandezas s, φ e R.

Radiano               Comprimento do arco

     1 rad ------------------ arco = R

     φ rad ------------------ arco = S

Temos: s.1 = φ.R => s = φ.R

O comprimento da circunferência é 2πR. Substituindo-se em S=φR,
vem: 2πR = φR => φ = 2π rad.

Desse modo, o ângulo central que determina a circunferência mede 2π radianos, equivalente portanto a 360º. Assim, chega-se a 180 = π rad;
90º
 rad; etc.[pic 3]

  1. Velocidade Angular Média

Seja φ1 o espaço angular de um ponto material, num instante t1 e φ2 o espaço angular, num instante posterior t2 (figura 2). No intervalo de tempo
t = t2 – t1, a variação do espaço angular é φ = φ2 – φ1. A velocidade angular média ω no intervalo de tempo t, é por definição: ω = [pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]

[pic 8](Figura 2)

Medindo-se φ em radianos e t em segundos, a velocidade angular é medida em radianos por segundo (rad/s).[pic 9][pic 10]


  1.  Velocidade Linear

A velocidade lienar (V), ou escalar, é fruto da razão entre variação de posição e a variação do tempo. Ela é expressa, de acordo com o SI em m/s.


V =
[pic 11]

  1.  Relação entre velocidade linear e velocidade angular

É possível estabelecer uma relação entre grandezas lineares e angulares. Para isso, consideramos um objeto que executa um giro completo em movimento circular e uniforme.


Da equação da velocidade linear temos:  
V = [pic 12]

Como estamos considerando um giro completo, o espaço percorrido (corresponde justamente ao comprimento da circunferência.[pic 13]

 Dessa maneira, podemos escrever: s = 2., em que R é o raio da trajetória circular. O tempo gasto para completar um giro é chamado de período de revolução de um corpo, portanto,  = T. Sendo assim, a equação da velocidade linear pode ser escrita como:  V = [pic 14][pic 15][pic 16][pic 17]

Mas como ω = , temos que: V = ω.R[pic 18]

A velocidade linear de um corpo em movimento circular uniforme é igual ao produto da velocidade angular pelo raio da trajetória descrita pelo corpo.

  1.  Momento de Inercia

O Momento de Inercia expressa o grau de dificuldade em se alterar o estado de movimento de um corpo em rotação. Porém o mesmo também depende da distribuição da massa em torno de um eixo de rotação escolhido arbitrariamente. Quanto maior for o momento de inercia de um corpo, mais difícil será fazê-lo girar ou alterar sua rotação. Sua unidade de medida, no SI, é kg.m². Lembrando que a Inercia depende da forma do objeto.

[pic 19]

  1.  Movimento de Rotação

É o movimento circular de um objeto ao redor de um centro ou ponto de rotação. Para saber a energia necessária para exercer este movimento, usamos a seguinte fórmula:

E = .I.ω²[pic 20]

  1.  Teoria dos Eixos Paralelos

É um teorema que permite calcular o momento de inércia de um sólido rígido relativo a um eixo de rotação que passa por um ponto O, quando são conhecidos o momento de inércia relativo a um eixo paralelo ao anterior e que passa pelo centro de massa do sólido e a distância entre os eixos.

          Considerando-se:

ICM: denota o momento de inercia do objeto sobre o centro de massa,

M: a massa do objeto e d a distância perpendicular entre os dois eixos.

Então o momento de inercia sobre o eixo é dado por:

I = Icm + M.x²

  1.  Torque (ω)

É uma grandeza vetorial da física utilizada para definir o eixo de rotação da força aplicada sobre um objeto que é efetivamente utilizada para fazê-lo girar em torno de um eixo ou ponto central conhecido como ponto de rotação.

  1. Momento Linear

É o produto da massa e velocidade de um objeto, quantificado em kg.m/s.      

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