Os Eletrodos Revestidos

[pic 2]	RELATÓRIO	Nº:	RL – 001/2019,2
NOME:	Jéssica Lima de Menezes Mendes	FOLHA:	1	de
ATIVIDADE:	FUNDAMENTOS GERAIS DA SOLDAGEM	AULA: 01
ÁREA:	MANUFATURA MECÂNICA: SOLDAGEM
[pic 3]	TÍTULO:	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
ÍNDICE DE REVISÕES
DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
	REV. 0	REV. A	REV. B	REV. C	REV. D	REV. E	REV. F	REV. G	REV. H
DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO

SUMÁRIO

OBJETIVO        3

INTRODUÇÃO        4

CARACTERÍSTICAS        5

PROPRIEDADES MECÂNICAS        9

MANUTENÇÃO E ARMAZENAMENTO        11

CONCLUSÃO        13

REFERÊNCIAS        14

                

        

        

OBJETIVO

Esse relatório tem como objetivo descrever as características, propriedades mecânicas, manutenção e a armazenagem dos eletrodos revestidos, e assim poder distinguir qual modelo utilizar em determinada ocasião.

INTRODUÇÃO

Em 1904 foi criado pelo engenheiro sueco Oscar Kjellberg o primeiro eletrodo revestido, após ele perceber que precisava melhorar a qualidade dos trabalhos de reparo em navios e caldeiras em Gothenburg, porque até então, só existia os eletrodos nus. O eletrodo tinha revestimento constituído por uma camada de material argiloso (cal), onde sua função era facilitar a abertura do arco e aumentar sua estabilidade. Foi também Oscar Kjellberg que fundou a empresa ESAB, e 3 anos depois, ele patenteou o processo de soldagem a arco com eletrodo revestido, melhorando muito a qualidade do metal de solda, tornando-o o principal avanço na soldagem por arco elétrico.

A soldagem com eletrodo revestido é o processo de soldagem mais utilizado dentre todos, a simplicidade na operação do equipamento, a boa resistência e a qualidade das soldas são um dos principais fatores.  

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Imagem I – Eletrodo revestido

CARACTERÍSTICAS

•   Eletrodos E6010

Ele proporciona uma atividade de soldagem e um metal de solda melhor. O seu revestimento é, predominantemente, uma pasta de celulose modificada com silicatos minerais, desoxidantes e silicato de sódio. Esses eletrodos possuem pouco revestimento, cerca de 10-12% em peso. A massa de celulose se queima durante a soldagem, portanto a escória é mínima e facilmente removida. O arco tem uma penetração profunda e, com manipulação adequada do arco, cordões de solda de boa qualidade podem ser depositados em todas as posições. Sua aplicação é sugerida para tubulações em geral. Inclusive de gasodutos, minero dutos e oleodutos, para as construções metálicas, navais, viadutos, pontes, chapas galvanizadas e tanques, etc. A maioria dos navios construídos nos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial foi soldada com esses eletrodos.

•   Eletrodos E6011

São similares ao E6010, se diferencia por ter no seu revestimento a adição de compostos de potássio que estabiliza o arco e permitir que o eletrodo seja utilizado com corrente alternada. Sua penetração é ligeiramente menor que a do eletrodo E6010.

•   Eletrodos E6012

Seu revestimento contém grandes quantidades do mineral rutilo (dióxido de titânio, TiO2). Seu arco possui penetração baixa, e com manipulação adequada podem ser fechadas grandes aberturas de raiz. Embora a especificação permita a soldagem com CA ou CC, o arco é mais suave e a quantidade de respingos é menor quando é empregada corrente contínua. Na Europa esses eletrodos são chamados de eletrodos rutílicos.

•   Eletrodos E6013

Esses eletrodos são projetados para ter um arco de baixa penetração, assim permite que metais de pequena espessura sejam soldados sem furar a peça. Contém um grande percentual de dióxido de titânio (rutilo - TiO2) em seu revestimento, e também compostos de potássio suficientes para estabilizar o arco na soldagem com corrente alternada (CA).

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Imagem II – Eletrodo E6013

•   Eletrodos E7014

São similares com os eletrodos E6013, exceto que foi adicionado o pó de ferro e é aplicado à alma do eletrodo um revestimento mais espesso, resultando em taxas de deposição mais altas com o eletrodo E7024 que com o E6013.