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Os principais usos do gás de xisto

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Por:   •  25/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  277 Visualizações

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Principais usos do gás de xisto (Gás não-convencional)

Os óleos combustíveis industriais obtidos a partir do xisto são indicados para o consumo industrial em centros urbanos, podem ser de alimentação, farmacêuticas, cristaleiras e metalúrgicas.

O processo Petrosix, que é uma tecnologia desenvolvida pela Petrobrás, com a finalidade de extrair óleo combustível das rochas de folhelho betuminoso (xisto betuminoso) tem o seu gás encaminhado para a unidade de tratamento, para a produção de GLP, enxofre e gás combustível (que por sua vez é destinado via gasoduto para uma indústria cerâmica, cliente e vizinha à SIX). A nafta é destinada para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR) para a geração de combustíveis a partir do processamento na refinaria.

Os produtos como Óleos Combustíveis, GLP, gás combustível, nafta, enxofre e insumos para pavimentação serão utilizados pelos mais diversos segmentos industriais, tais como cerâmica, refinaria de petróleo, cimenteira, usinas de açúcar e agricultura. No ramo de fertilizantes, a SIX produz a Água de Xisto que é um insumo para a formulação de fertilizantes foliares, com eficácia comprovada por extensas pesquisas realizadas pela EMBRAPA e IAPAR através do Projeto Xisto Agrícola.

Forma de Obtenção

Primeiramente para obter o gás de xisto, é preciso ter um estoque de cerca de 15 milhões de litros de agua, no local da exploração, essa água pode ficar em um reservatório ou em caminhões-pipa. Quando existe um lençol freático, é colocada uma proteção extra para que a água não seja contaminada com a passagem do fluido que poderá vazar. Assim que a perfuração atinge a camada desejada, o equipamento começa a perfurar na horizontal, e então para que haja uma produção de grande volume de gás é necessário atingir uma extensa área de superfície, na camada das rochas em que acontecerá a extração, serão provocadas pequenas explosões, que criam microfissuras nas rochas, o reservatório antes dito de água, entra na parte em que há uma mistura de Areia, água e componentes químicos que serão aplicados em alta pressão, aumentando as rachaduras, com estas, o gás preso nas rochas é liberado, e segue para a superfície.

A profundidade de perfuração desse tipo no Brasil é entre 1.200 e 2.500 metros.

Ação desses compostos no meio ambiente

Segundo Luis Antonio Menzes da Silva, da Villemor Amaral Advogados, esse tipo de exploração gera milhares de ações judiciais nos EUA e no Canadá. No Brasil não deverá ser diferente. “A atividade tem especificidades e não se pode apenas reproduzir o que é feito nas licitações de petróleo e gás”.

O problema dessa exploração está no modo como ele é extraido, as rupturas que são feitas para que o gás saia das rochas, as técnicas de fraturamente do subsolo, elas ampliam os riscos de contaminação do lençol freático e de explosão por vazamento de metano, e outros, ainda podendo haver riscos de terremotos provocados por essas rupturas, todos os danos estão relacionados com à exploração.

Em relação ao seu uso, ele tem muitas vantagens em comparação ao gás convencional, além do seu calor ter alto poder, ele é tido como a melhor

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