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Os valores comerciais de resistores (e capacitores)

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Por:   •  3/6/2013  •  Trabalho acadêmico  •  4.102 Palavras (17 Páginas)  •  1.052 Visualizações

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Partindo da pesquisa realizada, os valores que encontramos para capacitores e

resistores foram:

A tabela RETMA é adotada pelos fabricantes a fim de padronizar os valores

comerciais decomponentes eletrônicos.

É útil ter noção dos valores disponíveis no mercado ao se projetar um circuito

novo. Por exemplo, se desejo obter uma resistência de 3 Ohms, devo saber que não

existe um resistor comercial com esse valor. Logo, deve optar-se por uma associação

em série de dois resistores de 1 Ohm.

Os valores comerciais de resistores (e capacitores) são potências de 10

multiplicadas pelos valores abaixo:

10 12 15 18 22 27

33 39 47 56 68 82

Em casos muito especiais, é possível encomendar um determinado fabricante um lote de componentes com um valor não usual. Contudo, para a maioria das aplicações esse requisito é facilmente contornado reprojetando os valores ou encontrando uma associação equivalente.

A potencia dos resistores comerciais pode ser 1/8 W, 1/4W, 1/2W, 1W, 2W,

10W, etc. Em geral, identifica-se a potência de um resistor pelo seu tamanho ou por alguma inscrição em sua superfície (para potências a partir

de 1W).

Para identificar o valor de um resistor basta olhar para seu código de cores. Cada anel do código tem um significado:

• Primeiro e segundo anel - algarismos;

• Terceiro anel - fator de multiplicação;

• Quarto - precisão.

Por exemplo, um resistor com as cores marrom, preto, vermelho, prata

corresponde a 1K Ohm com precisão de 10%.

Código de cores de resistores:

Osciloscópio:

O osciloscópio é um instrumento de medida destinado a visualizar um sinal elétrico. Como muitas grandezas físicas são medidas através de um sinal elétrico, e que o osciloscópio é um instrumento muito sensível à tensão, permite obter os valores instantâneos de sinais elétricos rápidos, a medição de tensões e correntes elétrica, e ainda freqüências e diferenças de fase de oscilações. Por tudo isto, este é um aparelho muito utilizado por cientistas, médicos, mecânicos, etc.

Distinguem-se geralmente os osciloscópios analógicos, que utilizam diretamente um múltiplo da tensão de entrada para produzir o desvio do feixe de elétrons, dos osciloscópios digitais ou numéricos que, antes de tudo, transformam a tensão de entrada em números, utilizando um código binário. Irei então abordar primeiramente o osciloscópio analógico, e de seguida explicar em que difere o osciloscópio numérico do primeiro.

Osciloscópios Analógicos:

O osciloscópio permite observar numa tela plana uma diferença

de potencial (ddp), ou tensão elétrica, em função do tempo, ou em função de uma outra ddp. O elemento sensor é um feixe de elétrons que, devido ao baixo valor da sua massa e por serem partículas carregadas eletricamente, podem ser facilmente aceleradas e defletidas pela ação de um campo elétrico ou magnético.

A diferença de potencial é lida a partir da posição de uma mancha luminosa numa tela retangular graduada. A mancha resulta do impacto do feixe de elétrons num alvo revestido de um material fluorescente.

O funcionamento interno do osciloscópio é, no entanto, mais complexo; passo agora à sua explicação, tendo em conta a figura 2:

Os raios catódicos são feixes de elétrons (3) emitidos por um cátodo (eletrodo, fonte primária de elétrons).

Este cátodo (2) encontra-se num tubo que contém um gás a baixa pressão, e no qual os elétrons, emitidos pelo cátodo, são acelerados por um campo elétrico. Este tubo tem o nome de tubo catódico, ou tubo de raios catódicos.

Este feixe de elétrons (3) é orientado magneticamente pela bobina (4), que converge o feixe para as placas eletrônicas ou defletoras (1), cuja função é absorver a maior quantidade possível de elétrons emitidos pelo cátodo.

A trajetória do feixe eletrônico é agora retilínea. Para se ter a possibilidade de registrar fenômenos variáveis no tempo o feixe terá de se deslocar de modo a criar uma imagem do fenômeno a observar. Isso consegue-se através das placas defletoras que, graças ao seu campo elétrico, “obrigam” o feixe a atravessar

uma região do espaço.

Imaginemos que temos então um feixe de elétrons (materializado por um único ponto no tela) que, depois de ter sido convergido pela bobina, passa entre as 4 placas eletrônicas (1 e figura 4). Se aplicarmos uma tensão (ou diferença de potencial) variável entre as placas P3 e P4 (perpendiculares às outras duas), o nosso feixe será desviado para cima ou para baixo, dependendo da polaridade da tensão. Se P3 é mais positivo que P4, o desvio será feito para cima; se for o inverso, o desvio será feito para baixo. Podemos repetir a operação para P1 e P2; segundo a polaridade da tensão o feixe dirigira-se para a direita ou para a esquerda. Uma tensão fraca provoca um pequeno desvio, e uma tensão excessiva fará desaparecer o ponto da tela; a intensidade do feixe é mantida constante.

Normalmente, a deflexão horizontal (resultante da aplicação de uma tensão nas placas verticais P1 e P2) é proporcional ao tempo, e a deflexão vertical (resultante da aplicação de uma tensão nas placas P3 e P4) é proporcional à tensão.

A tela é a etapa final de todo processo executado pelo osciloscópio,

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