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PIM III Gestão De TI

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Por:   •  6/10/2014  •  2.570 Palavras (11 Páginas)  •  1.022 Visualizações

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Resumo

A finalidade deste trabalho é trazer uma visão de como está a adoção de computadores pedagógicos nas escolas do Brasil, e exemplificar sobre três plataformas distintas que podem ser adotadas para o ensino público.

Abstract

The purpose of this work is to bring a vision of how teaching is the adoption of computers in schools of Brazil and exemplify on three different platforms that can be adopted for public school.

Sumário

Introdução

O MEC – Ministério da Educação, por intermédio das Secretarias Municipais e Estaduais da Educação vem levando computadores para as escolas públicas brasileiras. Porém, na maioria dos casos, os computadores chegam às escolas sem o respaldo de uma proposta pedagógica (Gimenez, 2001). E, a simples introdução da tecnologia não é o bastante para a melhora da qualidade do ensino. Os professores precisam estar aptos em lidar com tal tecnologia para que os resultados esperados sejam alcançados.

A primeira parte deste trabalho apresenta alguns resultados de uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI), com a participação do Ibope Inteligência, sob encomenda da Fundação Victor Civita (FVC) que investiga o uso de computadores em 400 escolas públicas do ensino fundamental e médio brasileiro.

Antes da apresentação dos resultados teremos um breve referencial teórico que embasou a investigação e análise da pesquisa.

A informática educativa no Brasil

Disse Moraes (1993) que, a informática educativa no Brasil tem suas raízes históricas plantadas na década de 70, quando em 1971, pela primeira vez, se discutiu a possibilidade do uso de computadores para o ensino de física em seminário promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Já em 1973 tivemos algumas experiências com o uso de computadores em outras universidades.

Ainda nessa década, destacam-se as experiências do Laboratório de Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia (LEC) da UFRGS, apoiadas pelas teorias de Piaget e Papert, com crianças com dificuldades de aprendizagem em leitura, escrita e cálculo (Moraes, 1993; Fagundes e Basso, 2005; Fagundes, 2006).

A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em 1975, iniciou uma cooperação com o Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT) para investigar a utilização de computadores LOGO na educação infantil (Valente, 1999).

Moraes em 1993 disse ainda que, no início da década de 80, foram realizados seminários sobre o assunto que deram origem em 1984 ao Projeto Educon, uma iniciativa conjunta do MEC, Conselho Nacional de Pesquisas, Financiadora de Estudos e Projetos e Secretaria Especial de Informática da Presidência da República.

Como resultado desse projeto, o MEC criou em 1986, o Programa de Ação Imediata de Informática na Educação de 1º e 2º graus designado a capacitar professores e a implantar infraestruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação, nas escolas técnicas federais e nas universidades.

Em 1988, a OEA – Organização dos Estados Americanos convidou o MEC a avaliar o projeto de informática aplicada à educação básica do México, o que resultou em um projeto multinacional de cooperação técnica e financeira entre oito países americanos que vigorou de 1990 a 1995.

Neri, em 2003, comenta que com base nos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica e do Censo Escolar em 1997, apenas 10,8% das escolas de ensino fundamental possuíam laboratório de informática e, em 2001 esse número aumentou para 23,9%. No caso do ensino médio os números foram de 29,1% em 1997 para 55,9 em 2001. Desses números o estado que apresentava maior número de inclusão digital era São Paulo e o de menor número o Tocantins.

Formação dos Professores

Com o paradigma de “Um computador por aluno”, o professor deixa de ser apenas um transmissor de conhecimento e passa a ser também um mediador e orientador, que facilitará o aluno na busca das informações na rede.

De acordo com Valente (1997, 1998), o computador é uma ferramenta que pode auxiliar o professor a promover a aprendizagem, autonomia e criatividade do aluno. Para isso acontecer, o professor precisa assumir a posição de mediador entre aluno, conhecimento e computador. “A formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como entegrar com o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica.”

O uso dos computadores na educação básica

Em pesquisa sobre exclusão digital publicada pela FGV (Neri, 2003), são traçados perfis nos diversos segmentos da sociedade incluindo elementos como acesso ao capital físico (computadores, periféricos, etc), capital humano (professores de informática, educação básica, etc) e social (internet e outras formas de associativismo). Nesse estudo foi constatado que alunos que tem acesso à internet tem melhor desempenho escolar. “A correlação entre desempenho escolar e acesso a computador é positiva em todas as faixas etárias sendo maior nas faixas que compreendem alunos de 13 e 18 anos que frequentam a 8ª série.”

Dwyer et al (2007) criticam a pesquisa da FGV dizendo que a mesma não leva em consideração a classe socioeconômica dos alunos. Comentaram que a renda média das famílias incluídas (que possuem computador em domicílio) é mais de três vezes superior a média das famílias excluídas, e que a pesquisa não investiga se o melhor desempenho dos incluídos é devido a posse do computador ou a uma renda maior.

Existem na literatura diversas outras pesquisas e estudos de casos que norteiam e nortearam a implementação e uso de computadores em escolas de diferentes regiões do Brasil (Castro, 2005; Marcos, 2008). Dentre elas, destacamos a realizada em Niterói (Castro, 2005), Rio de Janeiro, apontada pela ONU em 1998 como a melhor cidade em qualidade educacional no país. Niterói foi a pioneira em inclusão digital no estado do Rio de Janeiro (IBGE, Censo 2000). O trabalho descreve a pesquisa realizada sobre a implementação e uso dos computadores, assim como a capacitação e formação continuada dos professores de Ciências para utilização dessa ferramenta nas escolas públicas municipais e estaduais de Niterói. Foi constatado no estudo que na época, 83% das escolas municipais de 1º ao 4º ano do ensino

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