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Pes Impermeabilização de Lajes com Manta Asfáltica

Por:   •  29/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.001 Palavras (9 Páginas)  •  121 Visualizações

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[pic 1]

SISTEMA DA QUALIDADE

PES - Procedimento de Execução de Serviço

PROCESSO:

IDENTIFICAÇÃO

VERSÃO

FOLHA N°

EXECUÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJES COM MANTA ASFÁLTICA

PES 03

1

 /

  1. OBJETIVO

Estabelecer padrão técnico para execução, acompanhamento e controle de impermeabilização de lajes com manta asfáltica, compreendendo as condições para início do serviço, preparo da base, imprimação e aplicação da manta asfáltica, teste de estanqueidade, execução da camada de proteção mecânica, visando atender aos requisitos técnicos, de prazo e de custos requeridos pela empresa, contribuindo para a gradativa redução de perdas dos materiais e o aumento da produtividade da mão de obra.

  1. DOCUMENTO DE REFERÊNCIA
  • Projeto Arquitetônico com especificações técnicas;
  • Projeto estrutural da pavimentação;
  • Projeto de impermeabilização, quando disponível;
  • Projeto Estrutural;
  • Manual e/ou especificação técnica do fabricante do produto.
  • Projeto de instalações: hidrossanitário, elétrico, CFTV, lógica, ar condicionado;
  • FISPQ - Ficha de informações de segurança de produtos químicos;
  • NR 18 – Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção;
  • NR 35 - Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho: Trabalho em Altura.
  1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

3.1 Equipamentos e Ferramentas

  • Baldes de 20 litros;
  • Betoneira para confecção de argamassas;
  • Botijão de gás;
  • Brocha de fibras vegetais;
  • Caixote de plástico ou metálico para acondicionamento de argamassa;
  • Carrinho de mão;
  • Colher de Pedreiro;
  • Desempenadeira;
  • Enxada;
  • Escova de aço;
  • Espátula para aplicar o selante;
  • Estilete;
  • Maçarico com gatilho controlador de chama, haste de 50 cm e bocal de 2”;
  • Mangueira para maçarico;
  • Nível alemão ou aparelho de nível a laser;
  • Nível de bolha;
  • Pá;
  • Régua de alumínio com nível de bolha acoplado;
  • Régua de alumínio de 1,5” x 3”, com 2 a 3m de comprimento;
  • Rolo de lã de carneiro, pincel ou pistola;
  • Tesoura;
  • Trena;
  • Vassoura de pelo ou piaçava.

3.2 Materiais

  • Aditivo Plastificante;
  • Água;
  • Areia;
  • Camada separadora de polietileno;
  • Cimento Portland;
  • Emulsão Asfáltica;
  • Filme de polietileno;
  • Gás butano;
  • Manta Asfáltica Impermeabilizante com Estruturante de Polietileno;
  • Papel kraft;
  • Perfil para tratamento de juntas estruturais conforme projeto de impermeabilização;
  • Ralo pré-fabricado confeccionado em borracha sintética;
  • Selante;
  • Solução Asfáltica de imprimação (primer)
  • Tarucel (Cordão de polietileno);
  • Tela Galvanizada;

3.3 E.P.I – Equipamento de Proteção Individual

  • Avental de PVC;
  • Bota de segurança;
  • Capa de chuva;
  • Capacete;
  • Cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte;
  • Luva de PVC;
  • Luvas de couro de cano Longo;
  • Macacão para proteção de corpo inteiro e/ou avental de raspa de couro;
  • Óculos de Proteção;
  • Protetor Auricular;
  • Protetor Solar;
  • Respirador purificador de ar com filtro acoplado contra fumos e vapores;
  • Uniforme com manga e perneira.

3.4 E.P.C – Equipamento de Proteção Coletiva

  • Bandeja de proteção
  • Exaustores e sistema de ventilação e controle de temperatura;
  • Extintor de incêndio CO2;
  • Gaiola metálica;
  • Guarda Corpo;
  • Kit de primeiros Socorros;
  • Linha de vida / cabo guia;
  • Placas de sinalização dos espaços para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
  1. MÉTODO EXECUTIVO
  1. CONDIÇÕES PARA INÍCIO DO SERVIÇO
  • Os documentos de referência estão disponíveis na obra;
  • Os equipamentos e ferramentas estão depositados no canteiro da obra e em condições de uso;
  • Os materiais estão armazenados adequadamente no canteiro da obra e atendem as especificações técnicas;
  • Os Epi’s foram disponibilizados para a mão de obra;
  • Os Epc’s estão instalados adequadamente na obra conforme recomendação da NR 18;
  • Promover a exaustão de locais fechados
  • Verificação das instalações hidrossanitárias, elétricas, lógica e CFTV concluídas e testadas;
  • A camada de regularização deve ter sido executada, com argamassa no traço 1:3, considerando as inclinações determinadas em projeto, pelo menos 3 dias antes da aplicação do primer;
  • Todos os ângulos devem ser arredondados em meia cana, ligação pilares, paredes e lajes;
  • O tratamento inicial do ralo deve ter sido executado (rebaixamento de 1cm de profundidade em um espaço de 40x40 cm² em torno do ralo);
  • As juntas de dilatação devem ter sido preenchidas com tarucel e acabadas com selante;
  • A superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa, resistente e áspera.
  • Concreto desformado e curado por no mínimo 28 dias e alvenarias concluídas;
  • Superfície íntegra e homogênea, sem desagregações ou segregações, nata de cimento e resíduos de desmoldante, caso haja falha de concretagem, ou argamassa com baixa aderência, remover do substrato e recompor adequadamente;
  • Esperas, gradis, tubulações, escada marinheiro, guias, chumbadores de antenas e para-raios, ganchos de espera para balancins de manutenção rigidamente fixados e ancorados;
  • Área desimpedida, limpa e interditada para início dos serviços;
  • Todos os ângulos devem ser arredondados em meia cana;
  1. SEQUÊNCIA EXECUTIVA

4.2.1- Preparo da base

  • Remover todas as sujeiras da superfície antes de iniciar o serviço;
  • Remover todas as partes soltas dos acabamentos (aluminizados e com geotêxtil) e no caso das mantas ardosiadas verificar falhas na proteção;
  • Em caso de falhas, verificar a existência de trincas e fissuras na manta asfáltica;
  • Executar a regularização da superfície com argamassa desempenada de cimento e areia, no traço 1:3 a 1:4 com caimento mínimo de 1% em direção aos ralos.

4.2.2 Tratamento de Ralos e Tubulações e Imprimação

  • Iniciar a imprimação da manta pelos pontos críticos: ralos, tubos emergentes e juntas de dilatação;
  • Arredondar cantos vivos e arestas. Tubulações emergentes e ralos deverão estar rigidamente fixados, garantindo assim a perfeita execução dos arremates.
  • Recomenda-se que se execute um rebaixamento de 1 cm de profundidade ao redor dos ralos, com diâmetro de 50 cm.
  • A impermeabilização deverá ser executada nos rodapés a uma altura mínima de 30 cm do piso acabado e embutida a uma profundidade de 3 cm.
  • Aplicar uma demão de Primer sobre a superfície regularizada e seca, aguardando sua secagem.

4.2.3 Aplicação da Manta Asfáltica

  • Para colagem a maçarico, direcionar a chama de maneira a aquecer simultaneamente a parte inferior da bobina e a superfície imprimada.
  • Para colagem com asfalto aplicar uma demão de Asfalto modificado de alta plasticidade ou Asfalto modificado com elastômeros a temperatura de 180º a 220ºC e 160º a 180ºC respectivamente, utilizando um espalhador, em todo ambiente.  Após isso, esperar secar por 16 horas.
  • Para sistemas aplicados com adesivos, deve-se aplicar uma camada no substrato imprimado e na face da manta asfáltica e aguardar o tempo de pega do adesivo. Pressionar a manta sobre o substrato do centro até a borda evitando a formação de bolhas de ar;
  • No sistema aderente, aplicar o asfalto oxidado fundido com brochas de fibras vegetais. Imediatamente desenrolar a manta sobre o asfalto pressionando no sentido centro até a borda para impedir formação de bolhas. Nas laterais, as mantas devem ser aplicadas avançando 10 cm na vertical, adicionando asfalto nas emendas e pressionando, tendo o cuidado de permitir um excesso de asfalto à frente das bobinas.
  • Para evitar a ruptura da impermeabilização, deve-se colocar as mantas horizontais distantes das superfícies verticais, numa faixa de 10 a 15 cm;
  • Nas emendas deve-se sobrepor as bobinas no mínimo 10 cm nas laterais e 20 mm no topo, efetuando-se a soldagem por biselamento (aplicação a maçarico) ou com banho de asfalto aquecido (aplicação com asfalto) para uma perfeita aderência.
  • Para os ralos, aplicar a manta deixando 10 cm para fora. Cortar os 10 cm de manta em tiras e aderi-las sobre a superfície. Sobrepor um pedaço de manta na extensão do ralo, contando a parte que o sobrepõe e colar essas extremidades no interior do ralo;
  • Para os tubos acima do nível do piso, cortar um pedaço de manta com tamanho adequado abrindo tiras até a metade dele. Lixar o tubo e colocar a manta sobre o piso e o tubo. Aplicar outro pedaço de manta com um furo central para passar pela tubulação. Cortar outro pedaço de manta com a abertura de tiras até a metade para que cubra a manta fixada anteriormente e colocar o tubo no piso;
  • A impermeabilização das mantas não deve ser contra ao fluxo de água;

4.2.4- Teste de estanqueidade

  • Após a aplicação da manta, os ralos devem ser tapados e a superfície impermeabilizada deve ser submersa por uma lâmina d’água de pelo menos 5 cm por 72 horas, para a detecção de quaisquer falhas de aplicação da impermeabilização;
  • Após esse período, deve ser feita uma análise para que se constate ou não uma alteração considerável no nível da água. Caso o nível de água baixe de forma muito significativa, é provável que haja infiltração através de falhas na impermeabilização.
  • Caso nenhum vazamento seja detectado, a superfície deve ser limpa, a fim de executar a camada mecânica de proteção;

4.2.5- Execução da camada de proteção mecânica

  • Sobre a manta asfáltica, colocar Filme de polietileno ou papel kraft betumado e executar a proteção mecânica.
  • A camada separadora tem a função de evitar que os esforços existentes da utilização da laje e os esforços de dilatação e contração da argamassa de proteção mecânica atuem diretamente sobre a impermeabilização.
  • Executa-se em seguida, uma argamassa de cimento e areia no traço 1:4 ou 1:5 e espessura mínima de 3 cm (1 cm de espessura para proteção primária e 2 cm para a proteção acabada). Quando a proteção mecânica for o piso final, esta argamassa deverá ser executada em quadros de 2 x 2 m com juntas de trabalho na largura mínima de 1 cm e juntas perimetrais com largura mínima de 2 cm, preenchidas com mastique. Caso contrário, executar somente juntas de trabalho perimetrais.
  • Nos locais sujeitos a trânsito de veículos, é obrigatório armar a proteção mecânica com tela soldada e é recomendável a execução de camada amortecedora composta por areia, emulsão asfáltica e cimento, no traço 8:3:1, com espessura mínima de 2 cm ou a utilização de um geotêxtil de alta gramatura.
  • As proteções mecânicas deverão ser dimensionadas conforme as solicitações de tráfego às quais estarão submetidas. Execução de proteção mecânica armada com tela plástica ou metálica com tripla galvanização de acordo com os passos abaixo:
  • Aplicar chapisco fechado sobre a impermeabilização.
  • Posicionar a tela de forma a deixar no mínimo 70 cm de tela dobrada em direção ao deck ou área horizontal, para ancoragem.
  • Executar argamassa de proteção com cimento e areia, traço 1:4, com espessura de no máximo 3 cm.
  • Desempenar de forma a obter condições adequadas para receber o acabamento. Lajes com trânsito de veículos, helipontos etc.
  • Executar camada amortecedora e proteção mecânica simples.
  • Executar camada de proteção mecânica armada dimensionada conforme projeto ou constituída de argamassa de cimento e areia, traço 1:3 com no mínimo 7 cm de espessura, com tela soldada e com malha superior a 15 cm x 15 cm e fio com 3mm de diâmetro.
  • A proteção mecânica neste caso poderá ser substituída por outros pisos de rolamento, desde que dimensionados aos esforços e cargas aos quais estarão submetidos.
  • Em superfícies verticais ou de grande inclinação a camada de proteção mecânica deve ser armada.
  • A camada de proteção deve ter juntas de dilatação sobre as juntas de dilatação dos elementos estruturais;

  1. SISTEMAS PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE – FVS

FVS-FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇO

Verificação

Metodologia de avaliação

1

Condições para o início da execução do serviço.

- Verificar se os documentos de referência estão disponíveis na obra ;

- Verificar se os Epi’s e Epc’s estão disponibilizados e instalados conforme as normas;

- Verificar se os materiais e equipamentos disponibilizados se encontram no canteiro e atendem as especificações técnicas;

- Averiguar se o tratamento inicial dos ralos foi feito;

- Chegar se a superfície está limpa, resistente e áspera..

2

Preparo da Base

- Garantir a remoção das sujeiras da superfície;

- Confirmar se não há fissuras e trincas;

- Atestar a aplicação do Primer.

3

Aplicação da manta Asfáltica

- Conferir se houve aplicação correta do primer;

- Checar se houve correto tratamento dos tubos e ralos;

- Averiguar se as sobreposições estão corretas;

- Verificar se há 30cm de manta nos rodapés.

4

Teste de Estanqueidade

- Confirmar se houve fechamento dos ralos e tubos;

- Certificar se o teste foi feito por pelo menos 72h;

- Procurar vazamentos no teste de estanqueidade.

5

Proteção Mecânica

- Confirmar que o filme de polietileno está acima da manta;

- Confirmar que houve aplicação da tela galvanizada;

- Assegurar que a proteção mecânica utilizando argamassa 1:3 foi devidamente aplicada.

- Verificar que não há fissuras ou trincas após o tempo de pega.

...

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