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Piso Auto Nivelante A Argamassa Autonivelante

Por:   •  25/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.597 Palavras (19 Páginas)  •  439 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A argamassa autonivelante, também conhecida como auto-adensável, ou até mesmo auto-escoante, é um material relativamente novo no Brasil, e que começou a ser estudada por empresas de construção civil e pesquisadores no início de 2008.

A principal característica da argamassa autonivelante é possuir uma elevada fluidez, em comparação às argamassas convencionais. A aplicação desse material é feita com a ajuda de uma mangueira que espalha a argamassa em fôrmas, moldes, lonas plásticas ou diretamente na laje concretada, sem a necessidade de uma energia de espalhamento. Outras questões relevantes com relação à aplicação da argamassa autonivelante, são: a diminuição de mão de obra e do tempo de aplicação dessa argamassa, pois ela praticamente espalha-se em decorrência de seu peso próprio.

A proposta da argamassa autonivelante é de permitir uma moldagem adequada, isenta de defeitos oriundos de falha de aplicação ou de técnica inadequada de moldagem, sem uma grande exigência na qualificação do operário.

Essa argamassa requer materiais que devem possuir características específicas e teores na mistura que proporcionem a fluidez adequada sem haver segregação da mesma. Os equipamentos e procedimentos de dosagem ainda não foram normatizados. Por esse motivo, exigem estudos mais detalhados.

1.1. JUSTIFICATIVA

A argamassa autonivelante representa uma evolução dentro do universo das argamassas, capaz de proporcionar à construção civil benefícios tecnológicos e econômicos, além dos ambientais, pois se utilizam alguns tipos de resíduos industriais em sua composição como as adições: sílica ativa, cinza volante, escória de alto forno, cinza de casca de arroz, entre outras.

Uma das principais vantagens que a argamassa autonivelante apresenta como benefício tecnológico é a capacidade de se mover no interior de fôrmas, ou em uma determinada área, por ação do seu peso próprio, ou seja, sem a necessidade de aplicação de forças externas para o seu adensamento. Em consequência, o preenchimento de todos os espaços são executados de modo uniforme, fazendo com que a estrutura apresente-se com um grau de homogeneidade bastante alta, consequentemente sem segregação e/ou exsudação.

1.2. OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Este trabalho objetiva detalhar a forma de execução do piso em argamassa autonivelante na regularização de pavimentos, mostrando as vantagens geradas com sua utilização.

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para alcançar o objetivo geral, os seguintes objetivos específicos serão necessários:

• verificar a forma de execução de um piso autonivelante por meio de um estudo de caso;

• apresentar as vantagens geradas ao escolher esse tipo de material.

1.3. ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO

No capítulo 2 encontra-se uma revisão bibliográfica contendo os tipos de materiais utilizados, bem como suas propriedades e funções.

O capítulo 3 apresenta a metodologia e caracterização da obra onde foi realizado o estudo de caso.

O capitulo 4 detalha o estudo de caso.

O capítulo 5 contempla as conclusões e logo em seguida tem-se as referências utilizadas.

2. PISO AUTONIVELANTE

O contrapiso consiste em camadas de argamassa ou enchimento aplicado sobre a laje, terreno ou sobre uma camada intermediária de isolamento ou impermeabilização (BARROS; SABBATINI, 1991) (Figura 01).

Figura 01: Corte de um elemento dos subsistemas de vedação horizontal - piso.

Fonte: Barros; Sabbatini (1991).

O contrapiso tem várias funções, sendo as principais: possibilitar desníveis entre os ambientes, proporcionar declividades para escoamento de água, regularizar a base para revestimento de piso e servir para embutimento de instalações. Por esse motivo a execução do contrapiso deve ser cuidadosamente planejada, pois essa camada serve de base para os acabamentos finais nas edificações.

Para que o contrapiso desempenhe suas funções, é necessário apresentar certas características e propriedades, sendo elas:

• boa aderência do revestimento ao piso;

• capacidade de absorver deformações, não ocorrendo fissuras durante a execução e utilização; e

• durabilidade.

Encarado como uma atividade secundária, não é contemplado com um projeto específico, sendo executado por operários que, na maioria das vezes, não possuem conhecimento técnico suficiente para analisar as variáveis que influenciam diretamente no processo de produção e execução do contrapiso (BARROS; SABBATINI, 1991).

Segundo Barros; Sabbatini (1991), os resultados que se obtém a partir de procedimentos sem um método padronizado e adequado causam grandes problemas como:

• custo elevado pela má escolha no tipo de material utilizado e formulações adequadas;

• espessuras variáveis do contrapiso;

• falta de qualidade no produto final;

• falta de padronização na confecção do contrapiso.

2.1. MATERIAIS UTILIZADOS

Segundo a NBR 13281 (2001), "argamassa é a mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (argamassa industrializada)".

Segundo Martins (2009), entende-se por argamassa autonivelante, uma argamassa capaz de preencher os espaços vazios e se auto-adensar apenas sobre o efeito da gravidade e de sua própria capacidade de fluxo, sendo caracterizada pela grande capacidade de fluir e se adensar, sem segregar. A argamassa autonivelante provém da argamassa auto-adensável, só que obrigatoriamente na horizontal.

Na composição da argamassa autonivelante

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