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Plataformas Monocoluna - Problemática

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Por:   •  4/12/2013  •  383 Palavras (2 Páginas)  •  738 Visualizações

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O movimento causado pelas ondas em alto mar é um dos maiores inimigos para quem está perfurando ou administrando poços de petróleo em grandes ou ultra profundidades. É possível verificar esse fenômeno na bacia de Campos, o maior campo petrolífero brasileiro, onde as ondas do oceano Atlântico são suficientes para balançar em demasia as plataformas petrolíferas, por maiores que sejam.

Esse balanço é muito desagradável, pois compromete a segurança dos trabalhadores e ainda prejudica a estabilidade do sistema. As peculiaridades oceanográficas das águas do litoral brasileiro, onde estão alguns dos maiores campos petrolíferos em grandes profundidades do mundo, levaram os pesquisadores do Departamento de Engenharia Oceânica e Naval da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) a um projeto de plataforma inovador. O novo e surpreendente desenho para sustentar uma planta de produção de petróleo é formado por uma única coluna, e não por várias, como nas plataformas semi-submersíveis.

O desenvolvimento tecnológico se baseia na criação e construção de uma plataforma flutuante, monocoluna e que não possui compartimentos para armazenamento de óle. Ela é uma opção para as convencionais plataformas semi-submersíveis, bastante utilizadas no mundo todo. Dentro da categoria das unidades flutuantes, a Petrobras conta ainda com os navios FPSO (floating, production, storage and offloading ou flutuação, produção, armazenamento e descarregamento). Em outra família estão as plataformas chamadas de jaqueta, fixadas diretamente no fundo oceânico.

Do ponto de vista conceitual, as condições hidrodinâmicas (movimento das ondas e das correntes marítimas) do mar brasileiro podem ser consideradas as grandes responsáveis pelo desenvolvimento da plataforma de coluna única capaz de suportar essas condições com mais flexibilidade. Segundo os engenheiros envolvidos com o projeto, a localização desses campos no oceano Atlântico, a mais de 1,5 mil metros de profundidade, é uma das grandes dificuldades para a prospecção de petróleo. O impacto das oscilações não é sentido apenas na altura da superfície, mas também nos dutos que carregam o óleo da cabeça do poço para a unidade.

Para permitir que o sistema se mantivesse dentro dos níveis aceitáveis de movimento, os projetistas resolveram adaptar um sistema conhecido dos projetistas do setor, mas que nunca havia sido usado para essa finalidade. “O ‘moonpool’, uma espécie de abertura instalada no casco da plataforma, é bastante utilizado em embarcações para permitir o acesso de equipamentos de perfuração ao fundo do mar.

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