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Protocolos De Roteamento

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Por:   •  2/5/2014  •  2.035 Palavras (9 Páginas)  •  887 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO A Internet é uma coleção de redes interconectadas, e os pontos de ligação são os roteadores. Estes, por sua vez, estão organizados de forma hierárquica, onde alguns roteadores são utilizados apenas para trocar dados entre grupos de redes controlados pela mesma autoridade administrativa; enquanto outros roteadores fazem também a comunicação entre as autoridades administrativas. A entidade que controla e administra um grupo de redes e roteadores chama se Sistema Autônomo [RFC 1930].

2. OBJETIVO O objetivo deste artigo é fornecer informações básicas sobre roteamento, RIP, OSPF, BGP, conceito e características e funcionamento.

2.1 Os protocolos de roteamento

Roteamento é um processo que tem como objetivo determinar por onde mandar um pacote destinado a um endereço fora da rede local. Cabe aos roteadores manter e divulgar as informações de roteamento que possibilitem a transmissão e recebimento destes pacotes. Todas estas informações ficam armazenadas na tabela de roteamento, sendo que cada linha desta tabela corresponde a uma rede identificada.

O administrador da rede pode estaticamente (manualmente) configurar linhas desta tabela ou pode configurar o roteador para que este utilize protocolos de roteamento para criar e atualizar sua tabela dinamicamente, fazendo com que o roteador perceba mudanças na rede assim que elas ocorrem. Para se ter um gerenciamento de uma rede IP mais eficiente, deve-se entender como os diversos protocolos de roteamento operam e, entender também, os benefícios e limitações de cada protocolo.

2.2 RIP- Routing Information Protocol

2.2.1 Conceitos

O RIP, é um protocolo de roteamento. O RIP é também um dos protocolos mais facilmente confundidos porque há uma variedade RIP -como dos protocolos do roteamento proliferados, alguns se usaram do mesmo nome!

O protocolo RIP é baseado em uma troca de mensagens entre os roteadores que utilizam o protocolo RIP. Cada mensagem do RIP contém uma série de informações sobre as rotas que o roteador conhece (com base na sua tabela de roteamento atual) e a distância do roteador para cada uma das rotas. O roteador que recebe as mensagens, com base na sua distância para o roteador que enviou a mensagem, calcula a distância para as demais redes e grava estas informações em sua tabela de roteamento. É importante salientar que distância significa hope, ou melhor, o número de roteadores existentes em um determinado caminho, em uma determinada rota.

Dentre outros, este é um dos motivos pelos quais o RIP não é indicado para redes maiores, pois nestas situações o volume de tráfego gerado pelo RIP, poderia consumir boa

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parte da banda disponível. O RIP é projetado para intercambiar informações de roteamento em uma rede de tamanho pequeno para médio. Além disso, cada mensagem do protocolo RIP comporta, no máximo, informações sobre 25 rotas diferentes, o que para grandes redes, faria com que fosse necessária a troca de várias mensagens, entre dois roteadores, para atualizar suas respectivas tabelas, com um grande número de rotas. Ao receber atualizações, o roteador atualiza a sua tabela de roteamento e envia estas atualizações para todos os roteadores diretamente conectados, ou seja, a um hope de distância.

Os roteadores RIP também podem comunicar informações de roteamento através de disparo de atualizações. Os disparos de atualizações ocorrem quando a topologia da rede é alterada e informações de roteamento atualizadas são enviadas de forma a refletir essas alterações. Com os disparos de atualizações, a atualização é enviada imediatamente em vez de aguardar o próximo anúncio periódico. Por exemplo, quando um roteador detecta uma falha em um link ou roteador, ele atualiza sua própria tabela de roteamento e envia rotas atualizadas imediatamente. Cada roteador que recebe as atualizações por disparo, modifica sua própria tabela de roteamento e propaga a alteração imediatamente.

2.2.3.Características - É um protocolo relativamente antigo mais ainda é bastante utilizado em redes pequenas. - Por se tratar de um protocolo antigo e simples, quase todos os roteadores podem utilizar o RIP

- É de fácil configuração (pouca complexidade) - É um protocolo baseado no algoritmo de vetor distância.

- Contagem de saltos é utilizada como a única métrica para a seleção de caminhos. Isso faz com que nem sempre o melhor caminho seja armazenado na tabela de roteamento. Um exemplo dessa situação é mostrado abaixo, onde de A para C existem dois caminhos. Um deles é pelo roteador B, tendo custo em 2 saltos e o outro seria diretamente com custo 1. Mesmo que os links pelo roteador B sejam muito superiores em capacidade, ou ainda, mesmo que o link de 64 Kbps esteja totalmente utilizado, o melhor caminho escolhido pelo RIP sempre será pelo link de 64 Kbps já que a única métrica é o número de saltos.

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O número máximo de saltos permitidos é 15. Isso limita o uso deste protocolo a redes não muito grandes, mas como ele é um IGP, este número parece razoável. O RIP é projetado para intercambiar informações de roteamento em uma rede de tamanho pequeno para médio.

2.2.4 OSPF – OPEN SHORT PATH FIRST

2.2.5 Conceito O protocolo Open Shortest Path First (OSPF), definido em RFC 2328, [e um Protocolo de Roteamento de Gateway Interno usado para distribuir informações de roteamento em um único Sistema Autônomo. Esse informe examina como o OSPF funciona e como pode ser usado para desenhar e construir as redes amplas e complexas de hoje. O protocolo OSPF foi desenvolvido devido a uma necessidade na comunidade da Internet de se introduzir um Internal Gateway Protocol (IGP) não proprietário para a família do protocolo TCP/IP. A discussão de se criar um IGP interoperável comum para a Internet começou em 1988 e não foi formalizada até 1991. Então, o Grupo de Trabalho do OSPF solicitou que o OSPF fosse considerado para uma atualização para Draft Internet Standard. O protocolo OSPF está baseado na tecnologia de estado de link que é um desenvolvimento dos algoritmos baseados no vetor Bellman-Ford usados nos protocolos de roteamento tradicionais da Internet, como o RIP. O OSPF introduziu novos conceitos, como a autenticação de atualizações de roteamento, Variable Length Subnet Masks (VLSM), sumarização de roteamento, etc. Nos capítulos a seguir, discutiremos a terminologia e o algoritmo do OSPF, e os prós e contras ao desenhar as redes grandes e complicadas que existem hoje.

O protocolo

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