RELATÓRIO AULA PRÁTICA 03 – NÚMERO DE REYNOLDS

UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

ALISSON FILMIANO ANDRADE LOPES

RELATÓRIO AULA PRÁTICA 03 – NÚMERO DE REYNOLDS 

UBERLÂNDIA – MG

2015

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ALISSON FILMIANO ANDRADE LOPES

RELATÓRIO AULA PRÁTICA 03 – NÚMERO DE REYNOLDS 

Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba- UNIUBE como parte das exigências da disciplina de fenômenos físicos e químicos e suas aplicações v,

 ministrada pelo professor Geraldo Barbosa Filho

UBERLÂNDIA – MG

2015

1. INTRODUÇÃO

      O número de Reynolds é admensional usado na Mecânica dos Fluídos para o cálculo de escoamento de determinado fluído sobre uma superfície, é utilizado em projetos de tubulações industriais e asas de aviões.

Quando o fluido se desloca com velocidade de módulo relativamente pequeno, o escoamento é laminar. Assim, o fluido se divide em camadas cilíndricas coaxiais, que se movem com velocidades de módulos diferentes, quando o módulo da velocidade do fluido excede certo valor crítico, o regime de escoamento passa de laminar para turbulento, onde o escoamento é turbulento, o movimento do fluido é altamente irregular

O regime de escoamento, se laminar ou turbulento, é determinado pela seguinte quantidade adimensional, chamada de número de Reynolds:

Nr = D..Vm[pic 1]

Onde:

D → É o diâmetro do tubo;

ρ → É a densidade;

η → É o coeficiente de viscosidade;

Vm → É o módulo da velocidade média de escoamento do fluido.

Para valores de Reynolds pequenos temos escoamento laminar.

Escoamento laminar Re < 2000

[pic 2]

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Escoamento em transição 2000 < Re < 2400

Escoamento turbulento Re > 2400

Escoamento laminar (a) e turbulento (b).

1. OBJETIVOS

O objetivo da aula prática foi a medição da vazão até que fosse obtido um número de Reynolds inferior a 2000 (valor adimensional) ou seja, um regime laminar.

3) Procedimentos

Utilizamos a bancada de mecânica dos fluídos para realizar esta experiência, onde fizemos cinco medições regulando a vazão através da regulagem do registro de entrada do fluído, para obter os resultados pretendidos. Consequentemente variando o tempo, mantendo o volume constante.

1. DESENVOLVIMENTO

        A primeira etapa do ensaio foi realizar a medição da vazão para encontrar o valor do número, afim de obter um regime laminar (Re<2000), porém, notou-se que a vazão estava muito alta e consequentemente, o Reynolds também.

Tendo em vista que a vazão deveria ser menor, foram efetuadas mudanças nas    aberturas dos registros totalizando quatro testes até que fosse obtido o Reynolds desejado. Notou-se que quanto menor a altura do reservatório preenchida, a vazão era obtida de forma mais rápida, portanto no quarto e último teste foi utilizada a altura de 0,05 metros, e não a de 0,15 utilizada nas anteriores.

 Os valores obtidos foram representados na seguinte tabela:

Teste	L(m)	C(m)	H(m)	Volume(m³)	Dt(s)	Q(m3/s)	Reynolds
1	0,2	0,45	0,05	0,0045	6,86 S	0,000653	43755,47
2	0,2	0,45	0,05	0,0045	13,9 S	0,00032607	21782,84
3	0,2	0,45	0,05	0,0045	28,55 S	0,00015759	10525
4	0,2	0,45	0,05	0,0045	89,26 S	0,00005043	3 368,056
5	0,2	0,45	0,05	0,0045	801,11 S	0,000003931	262,66

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