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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE SEMENTES

Por:   •  19/2/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  938 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS PROFª CINOBELINA ELVAS

CURSO: ENGENHARIA FLORESTAL

DISCIPLINA: SEMENTES FLORESTAIS

PROFESSORA: SÉFORA GIL GOMES DE FARIAS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

(CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE SEMENTES)

        DISCENTES:

Iracema Vieira Gomes

Maira Leocadia Damaceno Santiago

Paloma Cunha Saraiva

Paulo Victor Caraciola Bento

Railma Araújo de Oliveira

BOM JESUS- PI


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

OBJETIVOS        4

MATERIAL E MÉTODOS        4

RESULTADOS E DISCUSSÕES        6

CONCLUSÃO        10

REFERENCIAL BIBLIOGÁFICO        11


INTRODUÇÃO

Segundo Vidal e Vidal (2003) semente “é o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o embrião, com ou sem reservas nutritivas, protegido pelo tegumento”. Logo, (DANTAS, 2013) diz que a semente tem como importância de se perpetuar e de realizar a multiplicação das espécies.

Os envoltórios da semente desenvolvem-se a partir dos integumentos do óvulo, geralmente apresentando-se em dois e as sementes deles resultantes, também podem apresentar dois tegumentos, denominados testa (tegumento externo, originado da primina) e tégmen (tegumento interno, originado da secundina), ou apresentarem apenas um tegumento, a testa (LIMA, Et al., 2006).

Vidal e Vidal (2003) retratam que o embrião é formado por meio de um zigoto diploide e se divide em duas células, sendo a mais externa, encostada á micrópila, por divisões sucessivas, formando um cordão onde é ligado por um lado ao saco embrionário, onde recebe as substâncias nutritivas, e a parte interna, realiza sucessivas divisões no qual forma o embrião que futuramente será uma nova planta.

A semente basicamente é composta por estruturas externas da qual são nomeadas por tegumento (capa externa da semente onde se localizam os pigmentos responsáveis pela cor do grão), hilo (cicatriz deixada pelo funículo que conecta a semente com a placenta) e a micrópila (abertura próxima ao hilo através da qual se realiza a absorção da água), apresentando em algumas espécies estruturas especiais com arilo, arilóide, carúncula e sarcotesta.

Para Vidal e Vidal (2003), a germinação consiste na continuação do processo de desenvolvimento do embrião e consequentemente da saída da plântula do interior da semente. Essa germinação pode ser caracterizada como epígea (quando os cotilédones saem da semente e se elevam acima do solo), geralmente característica de sementes de dicotiledôneas e hipógea (quando os cotilédones permanecem sob o solo), frequentemente predominante em monocotiledôneas.

Na propagação sexuada o sucesso na disseminação das espécies vegetais através da semente se deve aos mecanismos de dormência e de dispersão, impedindo que as sementes germinem todos no mesmo tempo após a maturação e no mesmo local, havendo assim uma troca genética ocasionando em uma maior diversidade. Já a propagação assexuada, vegetativa ou agâmica é o processo de multiplicação que ocorre através de mecanismos de divisão e diferenciação celular, por meio da regeneração de partes da planta mãe, sendo estes indivíduos clones com a planta mãe (IDO, O. T.; OLIVEIRA, R. A.,2016).

OBJETIVOS

  • Relatar os diversos conceitos para as sementes;

  • Identificar e descrever suas partes, internas e externas;

  • Observar a forma de germinação de cada espécie.


MATERIAL E MÉTODOS

MATERIAIS:

  • Placas de Petri
  • Lâmina de Gillette
  • Copos descartáveis
  • Papel toalha
  • Pinça
  • Lupa
  • Sementes florestais:
  • Fava de Bolota
  • Falso Pau Brasil
  • Sombreiro
  • Paricá
  • Fava
  • Angico

MÉTODOS:

        As sementes foram embebidas em água para o amolecimento dos tecidos com o intuito a identificação e caracterização das estruturas das sementes. Observou-se aspectos tanto externos quanto internos de cada espécie analisada.         [pic 1]

        Em seguida, foi realizada a semeadura de 20 sementes de cada espécie para se observar o comportamento dos órgãos se desenvolvendo nos primeiros dias de germinação, ou seja, caracterizar a ocorrência, sendo ela epigeia ou hipógea.

RESULTADOS

         Da prática realizada, obtém-se como resultado, as seguintes sementes observadas, a descrição de suas características, forma de propagação, estruturas evidentes, dentre outros.

Espécie 1: Parkia pendula

Nome vulgar: Fava de Bolota

Método de propagação: Autocoria

Germinação: Epígea

Descrição morfológica da semente: O envoltório seminal da fava de bolota apresenta pleurograma fechado, o hilo e a a micrópila são extremamente discretos, não apresenta endosperma, bitegmentada. Plúmula; epicótilo e hipocótilo radicular presentes e conspícuos. [pic 2]

[pic 3]

Espécie 2: Adenanthera pavonina L.

Nome vulgar: Falso Pau-Brasil

Método de propagação: Autocoria

Germinação: Epígea

Descrição morfológica da semente: Semente sem a presença de pleurograma, semente de aspecto arredondado, hilo e micrópila claramente visíveis. Tegumento com duas estruturas fundamentais (testa e tégma), presença de uma camada superficial de endosperma, dicotiledônea. Plúmula e epicótilo pouco manifestos. Na Figura 3, com o corte, o procâmbio ficou evidente e hipocótilo radicular pequeno e espesso.

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