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RELATÓRIO DO LEVANTAMENTO GEOTÉCNICO PARA ANÁLISE DE DESCONTINUIDADES EM MACIÇO ROCHOSO E PLANEJAMENTO PARA ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES DE CORTES.

Por:   •  4/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.585 Palavras (11 Páginas)  •  243 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CURSO DE GEOLOGIA

RELATÓRIO DO LEVANTAMENTO GEOTÉCNICO PARA ANÁLISE DE DESCONTINUIDADES EM MACIÇO ROCHOSO E PLANEJAMENTO PARA ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES DE CORTES.

CUIABÁ – MT

MARÇO DE 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CURSO DE GEOLOGIA

RELATÓRIO DO LEVANTAMENTO GEOTÉCNICO PARA ANÁLISE DE DESCONTINUIDADES EM MACIÇO ROCHOSO E PLANEJAMENTO PARA ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES DE CORTES.

CUIABÁ – MT

MARÇO DE 2014

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        OBJETIVOS        4

3.        LOCALIZAÇÃO DA ÁREA        4

4.        GEOLOGIA REGIONAL        5

4.1. Geologia Local        6

5.        MATERIAIS E MÉTODOS        7

5.1. Caracterização Geológica-Geotécnica do Talude        7

5.2. Localização do talude        8

5.3. Geologia do Talude        9

5.4. Levantamento estrutural        9

5.5. Caracterização dos problemas geotécnicos do talude        12

5.5.1. Classificação do talude ou do trecho analisado        13

5.5.2. Problemas geológico-geotécnicos        13

5.5.3. Possíveis causas de cada problema        15

5.5.4. Sugestões de medidas de correção e controle        15

6.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        17


  1. INTRODUÇÃO

Os problemas geotécnicos ocorrentes em taludes rodoviários em cortes ou aterros, estão, geralmente, associados a processos de instabilização de massas, como por exemplos, escorregamentos, erosões, desagregação superficial, alívio de tensões e recalques. Estes processos quando diagnosticados em fase inicial, poderiam ser resolvidos com menores custos e esforços do que na fase evoluída. Pensando nisso, um fator essencial para permitir o fluxo contínuo do tráfico rodoviário e a eficiência da malha rodoviária é a conservação e manutenção da estabilização dos taludes.

Este relatório apresenta os resultados dos dados levantados em campo realizados pelos acadêmicos do curso de geologia, no período de 11 de março de 2014. Sob a orientação do Prof. Dr. Kurt João Albrecht.

  1. OBJETIVOS

Os objetivos, deste trabalho, foram determinar as características do maciço rochoso, das descontinuidades constantes e sugerir possíveis técnicas de contenção para estabilização de taludes rodoviários em cortes, na BR-364/070, trecho Serra.

  1. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

A área de estudo localiza-se na BR-364/070, Trecho Serra, na divisa dos municípios de Rosário Oeste e Nobres – MT, sob as coordenadas geográficas UTM 21L 05778854 e 8382876, altitude de 307m.

Figura 01 – mapa de localização e vias de acesso.

  1. GEOLOGIA REGIONAL

O embasamento da área em questão é formando pelo Grupo Cuiabá, que é constituído por uma sequencia metassedimentar dobrada que integra a unidade tectônica denominada de Faixa Paraguai, cujo desenvolvimento está relacionado ao ciclo Pan-Africano/Brasiliano (Filho, W. A., et al. 2004). Luz et al. (1980) subdividiram o Grupo Cuiabá, na Baixada Cuiabana, em nove subunidades litoestratigráficas, denominando-as informalmente de 1, 2, 3, 4; 5, 6, 7, 8 e uma indivisa, as quais foram estendidas neste estudo para toda a área de ocorrência deste grupo na Faixa Paraguai. De acordo com Beal, V., 2013, as subunidades que estão presentes na área de estudo são as 6, 7 e 8, nas quais foram caracterizadas por diamectitos, arenitos e pelitos.

O Grupo Alto Paraguai é formado pela Formação Puga, Formação Bauxi, Formação Araras, Formação Raizama e Formação Diamantino. Figueiredo et al. (1974) posicionam a formação Puga como a unidade basal do Grupo Alto Paraguai. Essa constitui-se de camadas de diamectitos associadas a paraconglomerado, arenito, siltito e folhelho (Filho, W. A., et al. 2004).

Figueiredo et al. (1974) apud Filho, W. A. et al. 2004, subdividiram a Formação Bauxi em dois membros: O Inferior compreende uma sequência de metassiltitos, metargilitos e folhelhos, finamente estratificados, metarcóseos e metagrauvacas; O superior constitui-se de metarenitos ortoquartzíticos, com níveis conglomeráticos. São descritas também camadas de arenito muito fino e siltito de cores esverdeadas, camadas de arcóseo médio a grosso, lenticulares, amalgamadas entre si. Identifica ainda, laminação cruzada acompanhando a geometria das camadas, paleocorrentes e laminação ondulada e estratificação cruzada hummocky em pelito cinza-claro intercalado a arenito fino.

José Bandeira Cavalcante da Silva Júnior et al. (2007) descrevem as ocorrências de glaciações globais e suas associações significativas  de mudanças oceanográficas e de variações do nível do mar. A sequência de capa carbonática do Grupo Araras (composta por calcários e dolomitos) foi depositada no final da glaciação que aconteceu no final do criogeniano. Ela está acima dos diamictitos da Formação Puga, recobrindo-os bruscamente, guardando os registros das condições climáticas do planeta. Autores como Júnior, Nogueira & Riccomini (2007) e Nogueira & Riccomini (2006) disseram que os depósitos siliciclásticos do Grupo Alto Paraguai sucederam a deposição carbonática do Grupo Araras e se relacionam diretamente com áreas-fonte associadas aos blocos soerguidos a sul do cráton, que produziram abundante influxo de terrígenos.

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