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RELATÓRIO PRÁTICA 04: MEDIÇÃO DE ÂNGULOS HORIZONTAIS

Por:   •  2/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.484 Palavras (6 Páginas)  •  159 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

ANTÔNIA ARYANE GALVÃO LIMA

ERICKA BARROS ARAGÃO

JANDEILSON LOURENÇO RODRIGUES

MARCUS VINÍCIUS ALVES GABRIEL

SAMUEL DA COSTA SIQUEIRA

RELATÓRIO PRÁTICA 04: MEDIÇÃO DE ÂNGULOS HORIZONTAIS

CRATEÚS

2018

ANTONIA ARYANE GALVÃO LIMA

ERICKA BARROS ARAGÃO

JANDEILSON LOURENCO RODRIGUES

MARCUS VINICIUS ALVES GABRIEL

SAMUEL DA COSTA SIQUEIRA

RELATÓRIO DE PRÁTICA 04: MEDIÇÃO DE ÂNGULOS HORIZONTAIS

Relatório apresentado ao Professor Jorge Luís como requisito parcial para conclusão da disciplina de Topografia do curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará - UFC.

CRATEÚS - CE

2018

1 INTRODUÇÃO

O relatório a seguir refere-se a prática do dia 30/09/2018, realizada na Universidade Federal do Ceará,  campus de Crateús, que teve como objetivo principal obter um levantamento topográfico de três pontos planimétricos aleatórios, por meio da medição de ângulos horizontais diretos e inversos, a partir do método de Bessel, utilizando a estação total.

A partir da obtenção dos ângulos é possível classificá-los em internos, externos, deflexão, azimute e rumo. Para isso, as medidas angulares foram obtidas a partir de leituras conjugadas feitas por cada membro da equipe, tendo assim medidas aproximadas e a partir disso foi obtida uma média dos valores encontrados.

Para a quarta prática, as instruções e habilidades de instalação e nivelamento da estação total, já adquiridas na terceira prática, foram fundamentais para que fossem realizadas as medidas angulares, podendo-se obter, assim, leituras conjugadas diretas e inversas de um ponto a outro.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A medição de ângulos horizontais é umas das operações básicas da Topografia, para qual emprega-se com maior assiduidade um equipamento denominado estação total. Define-se como ângulo horizontal a direção entre um determinado ponto ocupado e os pontos visados, formado por dois planos verticais.

Em relação aos ângulos horizontais, são classificados em cinco tipos: internos, externos, deflexão, azimute e rumo.

Ângulo interno é o ângulo formado por dois lados de um polígono que parte de uma aresta comum à outra dentro dele. Veja a ilustração a seguir dos ângulos horizontais internos medidos em todos os pontos de uma poligonal fechada.  [pic 2][pic 3]

Ângulo externo é formado pelo prolongamento de um dos lados com o outro o lado do polígono. Veja a ilustração a seguir dos ângulos horizontais externos medidos em todos os pontos de uma poligonal fechada.

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Deflexão é o menor ângulo formado entre o prolongamento do alinhamento de ré (anterior) e o alinhamento de vante (posterior ou seguinte). Este ângulo varia de 0º a 180º. Será a direita se o sentido do giro for horário e, à esquerda, se o giro for anti-horário” (ZIMMERMANN,2018). Veja a ilustração a seguir das deflexões medidas em todos os pontos de uma poligonal fechada.

                              [pic 6]

        


                Azimute é um ângulo de orientação em relação à direção Norte-Sul, muito importante para projetos de engenharia e plantas topográficas. É formado entre a direção Norte-Sul e o alinhamento considerado, no qual tem início no Norte (0º00’00’’) e pode variar até (360º00’00’’) no sentido horário. Veja a ilustração a seguir das medições de azimutes em todos os pontos de uma poligonal fechada.[pic 7][pic 8][pic 9]

               

Por fim, o rumo também é um ângulo de orientação, porém, é definido como o menor ângulo formado entre a direção Norte-Sul e o alinhamento considerado. Este ângulo inicia-se no Norte ou no Sul e aumenta para Leste ou Oeste, variando de (0º00’00’’) a (90º00’00’’). Além disso, é importante ressaltar que sempre deve ser informado o quadrante a qual o ângulo pertence. Veja a ilustração a seguir das medições de rumos em todos os pontos de uma poligonal fechada.

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De acordo com a NBR 13133, tais medições angulares horizontais devem ser efetuadas pelo método das direções em séries de leituras conjugadas. A mesma norma define o Método das Direções, afirmando que consiste nas medições angulares horizontais com visadas das direções determinantes nas duas posições de medição permitidas pelo teodolito ou estação total (direta e inversa), a partir de uma direção tomada como origem, que ocupa diferentes posições no limbo horizontal do equipamento.

As observações de uma direção, nas posições direta e inversa do teodolito ou estação total, chamam-se leituras conjugadas. Uma série de leituras conjugadas consiste na observação sucessiva das direções, a partir da direção-origem, fazendo-se o giro de ida à posição direta da luneta e de volta na posição inversa, ou vice-versa, terminando na última direção e iniciando-se, aí, a volta sem fechar o giro.

O intervalo, medido no limbo horizontal do instrumento, entre as posições da direção-origem neste limbo, chama-se intervalo de reiteração. Assim, para observação de “n” séries de leituras conjugadas pelo método das direções, o intervalo de reiteração deve ser 180°/n. Como exemplo, se forem três séries de leituras conjugadas, o intervalo de reiteração deve ser 180°/3 = 60°, e a direção-origem deve ocupar, no limbo horizontal do teodolito ou estação total, posições nas proximidades de 0°, 60° e 120°. Os valores dos ângulos medidos pelo método das direções são as médias aritméticas dos seus valores obtidos nas diversas séries.

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