TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Relatorio Fisico Quimica

Por:   •  25/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  510 Visualizações

Página 1 de 6

1. Objetivos

Para ilustrar o tratamento de dados experimentais, estuda-se a dependência funcional entre altura e volume de um tubo de vidro.

 Assim, determina-se o valor mais provável do diâmetro d de um tubo cilíndrico utilizando a relação funcional volume x altura conhecida, a partir de uma série de medidas de volume e de altura. Este modelo é válido quando se compara o valor do diâmetro calculado de acordo com as medidas adquiridas com o auxílio de um paquímetro digital.

  1. Introdução

    Quando deseja-se conhecer o valor de uma grandeza x, realiza-se a medida dessa quantidade. Mas quando essa mesma medida é repetida, observa-se um valor diferente do valor fornecido pela primeira experiência. Essa diferença observada acontece porque alguns fatores que podem alterar a medida de x não são completamente controlados e conhecidos por quem realiza o tal experimento. Toda experiência realizada no laboratório é chamada de experiência aleatória e o comportamento estatístico dos erros de x ou especificamente dos erros aleatórios de x são conhecidos e em geral se distribuem de acordo com uma lei simples. Já os erros sistemáticos são diferentes, pois são associados com o instrumento ou técnica de medida e, por isso, são muito difíceis de serem detectados e, portanto, não há uma teoria simples para estudar o seu comportamento.

2.1. Determinação do valor mais provável de uma série de medidas

Para determinar o valor de uma grandeza contínua x, é feita uma série de N medidas dessa grandeza e obtida uma série de valores x, a qual denomina-se amostra.

Realizar uma medida é comparar duas grandezas de mesma espécie, uma sendo desconhecida e a outra conhecida. Usualmente, esta comparação consiste na associação do conjunto de grandezas da mesma natureza a um espaço vetorial unidimensional. A escolha de uma unidade corresponde à definição do número que mede uma certa grandeza deste conjunto não é outra coisa que a determinação da componente de um vetor particular do espaço considerado.

2.2. Parâmetros estatísticos

2.2.1. Desvio padrão amostral do desvio

        Uma vez que S2x, tem como unidades o quadrado das unidades da grandeza medida, geralmente usamos como índice de precisão do método de medida o “desvio padrão amostral”, definido como a raiz quadrada da variância:[pic 1]

        Na realidade S2x representa o grau de reprodutibilidade das medidas do método (ou aparelho) utilizado. Uma vez adotamos x para representar o valor mais provável de µ, é importante saber qual é a precisão ou erro de x. Podemos mostrar que o valor que melhor representa o “erro da média amostral”, em uma amostra de N observações é o “desvio padrão da média amostral”, cujo valor é dado por:[pic 2]

        Dessa forma, é comum representarmos o resultado do experimento através da notação (x ± Sx) unidades de grandeza medida.

2.2.2. Média aritmética

        Baseando-se em certo número de hipóteses que governam a aleatoriedade dos resultados das medidas é possível mostrar que o valor mais provável dessa série de medidas é a média aritmética das medidas feitas, se todas as medidas têm o mesmo peso, a qual chamamos de média amostral:

[pic 3][pic 4]

Podemos enunciar, portanto, que “o valor mais provável de uma quantidade x obtido de uma série de medidas é simplesmente a média aritmética das medidas feitas.”

2.3.  Estimativas do desvio padrão

Usualmente, uma medida experimental não é feita mais do que três vezes, nesse caso utiliza-se estimar o desvio padrão como sendo metade da menor divisão da escala do aparelho da medida. Como exemplo do experimento a ser realizado, o desvio da bureta é de +/-0,025mL e a da régua milimétrica é de 0,05cm.

  1. Parte experimental
  1. Materiais e reagentes

Para a realização do experimento, foi necessário o uso de:

  • 1 bureta (10mL ± 0,02)
  • 1 tubo de vidro de diâmetro (0,50 ± 0,02 cm)
  • 1 tubo de borracha
  • 1 régua milimétrica de 50 cm
  • Béqueres
  • Suporte e garras metálicas
  • Água destilada

  1. Procedimento experimental
  1. Experimento 01

Primeiramente, montamos o sistema com bureta, tubo de vidro preso à uma régua e o tubo de borracha, como mostra a figura 01.

[pic 5]

Figura 01. Sistema de suporte de buretas, bureta (10mL), régua, tubo de vidro e de borracha.

Após, enchemos a bureta com água destilada, sem que pudesse existir bolhas, e deixamos que a água entrasse no tubo de borracha, que estava interligando o tubo de vidro e a bureta, enchendo-o até que o nível de água aparecesse no tubo de vidro a uma altura que possibilitasse uma leitura na régua milimétrica, depois, completamos a bureta com água, até que a mesma zerada.

Quando o sistema se encontrava pronto, escoamos 0,5 mL de água da bureta, que por pressão hidrostática, passava através do tubo de borracha, para o tubo de vidro.

Repetimos esse processo dez vezes, até um total de 5 mL de água gastos da bureta.

  1. Experimento 02

Após concluído o experimento 01 e com a mesma montagem do primeiro experimento, escoamos a água presente no tubo e enchemos a bureta. Fizemos com que o tubo de água fosse enchido até 30,0 cm acima de um ponto inicial na base do tubo, e assim, anotamos o volume de água gasto, que observamos na bureta. Repetimos esse processo por 5 vezes e anotamos os dados em uma tabela.

  1. Resultados e discussões
  1. Experimento 01

A tabela com os dados obtidos no experimento 01, segue abaixo:

Tabela 1. Altura de água destilada

Volume escoado da bureta/ ml

Altura da coluna de água no tubo /cm

0,0

3,25

0,5

5,88

1,0

8,36

1,5

10,97

2,0

13,37

2,5

16,00

3,0

18,50

3,5

21,00

4,0

23,59

4,5

26,15

5,0

28,85

Um cuidado a ser tomado na realização do procedimento, é observar se os vidros se encontram realmente limpos e secos, para que não haja alteração no volume devido à presença de gotas já existentes no tubo, o que poderia aumentar o volume e não corresponder ao valor real da medida. Outra medida que deve ser feita com cautela é o transporte de uma vidraria para a outra. Essas medidas são possíveis erros sistemáticos, juntamente com a análise observado pelo olho que pode ser uma medida não tão exata, fazendo que assim haja uma progressão de pequenos erros. A paralaxe e o posicionamento incorreto da régua milimetrada no tubo da própria bureta nos suportes, podem também contribuir para os erros sistemáticos.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.1 Kb)   pdf (267.3 Kb)   docx (84.4 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com