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Relatorio de acompanhamento em obra

Por:   •  18/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.360 Palavras (6 Páginas)  •  259 Visualizações

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[pic 1]

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola de Engenharia -Departamento de Engenharia Civil (DECIV)

ENG01013 – Edificações I

Professor Ruy Alberto Cremonini

TRABALHO PRÁTICO

Acompanhamento de Obra

                                                                

Fausto Costi

Henrique Froener

João Zeni Carli

Lucas Lima Gregoletto Costa

15 de Junho de 2018

Sumário

8. Produção de formas para estruturas de concreto........................................................3

9. Produção de armaduras para estruturas de concreto..................................................3

10. Montagem de formas e armaduras.............................................................................4

8. PRODUÇÃO DE FORMAS PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO

 

Fornecida pela Ferramate, o assoalho é de chapas de compensado e, após a primeira utilização, é reaproveitado, no máximo, mais duas vezes, pois geralmente fica inviável reutilizá-los devido às danificações nas peças ocorridas na hora da desforma.

         Já que o ciclo de estrutura é de 7 a 8 dias, necessita-se de 1 jogo de lateral de viga e painel de pilar, e 4 jogos para fundo de viga. As escoras são de metal e pertencem a própria Pirâmide. Como os materiais para reescoramento são abundantes na obra, não há a necessidade da troca de escoras de um pavimento para o outro, embora haja a retirada de escoras, pois a não retirada de escoras parciais na obra atrapalha na logística (mobilidade de funcionários e ferramentas), já que os cortes dos compensados são realizados internamente na obra, atualmente, no segundo pavimento. Sendo assim, não há materiais alugados para a produção das formas, já que as máquinas e materiais utilizados para a produção das mesmas são próprias ou descartáveis.

        Os principais materiais para a produção de formas são as chapas de compensado plastificado, sarrafos, caibros e tábuas, assim como pregos e canos (para passagem das agulhas nas formas dos pilares). Para isso, os equipamentos utilizados são principalmente: martelos, trena, nível e esquadro.

O processo é o convencional: quando necessário, são recebidas chapas de compensado de 2,20 por 1,60 metros, cortadas de acordo com o projeto de formas em serra circular e identificadas para que não ocorram erros em sua destinação.

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9. PRODUÇÃO DE ARMADURAS PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO

 

As armaduras são de aço longo para construção civil, fornecidos pela Gerdau, principalmente CA 50 e CA 60, e já vem cortadas e dobradas, devidamente etiquetadas conforme os comprimentos, diâmetros e tipos estabelecidos no projeto estrutural, prontas para a montagem, a qual é feita in loco. O mesmo acontece com os estribos , pois diminui a mão de obra necessária na obra, proporciona maior eficiência na montagem, além de economizar espaço no depósito de materiais.

A encomenda é feita diretamente com a fornecedora, com bastante antecedência, já que há um espaço relativamente grande para a estocagem de materiais no térreo da obra, para que o aço chegue com cerca de 15 dias antes da concretagem, a fim de adiantar o processo de montagem das armaduras.

O controle de recebimento é feito pelo mestre de obras, onde o mesmo confere a nota fiscal e se a quantidade está correta. O material é recebido em feixes e carregado pelos próprios funcionários da obra para o depósito de materiais, onde ficará resguardada de intempéries, sem necessidade de separar o material por bitola, tipo e classe, pois já vêm etiquetado e separado de fábrica.

10. MONTAGEM DE FORMAS E ARMADURAS

A montagem de formas e armaduras ocorre ao mesmo tempo, mas são realizadas por equipes diferentes, sendo a montagem das armaduras realizada pela SRG Pereira enquanto a carpintaria é feita pelos próprios funcionários da Pirâmide. A compra do material é de responsabilidade da construtora e, como as armaduras de aço já vêm cortadas e dobradas, se fazem necessária apenas a montagem e colocação dos elementos na laje.

A montagem, a priori, tem sido feita nas segundas-feiras pós concretagem, as quais geralmente ocorrem nas quintas-feiras. No dia seguinte a concretagem, é feita a marcação dos pilares, que servirão de apoio para as próximas vigas e lajes. Esse processo é feito com a marcação dos colarinhos, que são peças de madeira fixadas na laje, os quais locam o pilar, determinando suas dimensões laterais. Após esse processo, os carpinteiros iniciam a colocação das formas para pilares, conforme mostra Figura 1, com o desmoldante já aplicado na face que ficará em contato com o concreto, seguido das formas de vigas e lajes, já ajustando as escoras. A partir do momento que é seguro o trânsito de funcionários em cima das formas da laje, os ferreiros encaixam as armaduras dos pilares (montadas e amarradas previamente, segundo projeto estrutural, onde as armaduras transversais são amarradas com arame recozido, utilizando um torquês, respeitado seu devido espaçamento) em suas devidas posições, colocando espaçadores tipo roseta na parte mais externa da armadura, o que garantirá o cobrimento da armadura requerido em norma e solicitado em projeto.

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