Relatorio topografia

Curso Eng. Civil –Campus Grande Florianópolis – Unidade Pedra Branca

UNISUL, SC. Brasil

Data trabalho de campo: 09/05/2015

Data entrega: 20/05/2015

TOPOGRAFIA GERAL

Professor: Dr. Eng. Gabriel Cremona Parma

LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO

Integrantes da equipe de trabalho do relatório:

Gabriel Martins – Turma 1850

Luiz Gustavo Souza- Turma 1850

Marina Muller – Turma 1850

Mônica Saviatto– Turma 1850

Patrícia Augusta de Souza – Turma 1850

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se à projeção em um plano horizontal na determinada escala, em um terreno estudado com detalhes, como seus vértices, distâncias e ângulos. Levando em conta esse estudo, desenvolvemos o trabalho com intuito de levantar planimétricamente os pontos visados de uma área, tendo como auxílio principal um teodolito eletrônico. Utilizando a irradiação foi possível medir os ângulos e distâncias horizontais, assim encontrando os cálculos das coordenadas topográficas.

Com base nos dados encontrados, projetou-se uma planta topográfica com o auxílio do AutoCad 2D.

1. OBJETIVO

Efetuar levantamentos topográficos (executar medições de ângulos, distâncias e desníveis). Conforme a NBR 13133 – Execução de levantamento topográfico (ABNT 1994). Às operações efetuadas em campo, com o objetivo de coletar dados para a posterior representação.

Observamos que a topografia é imprescindível para qualquer projeto ou obra realizada. Para tanto é necessário um sólido conhecimento sobre instrumentação, técnicas de medição, métodos de cálculos e estimativas de precisão.

1. LOCAL DE EXECUÇÃO DAS MEDIDAS

O campo de pesquisa se encontra na Universidade do Sul de Santa Catarina campi Pedra Branca, em um terreno aberto com declividade, localizado ao lado do Dapi e em frente ao estacionamento do bloco L. Atrás do terreno se encontra uma passagem. O local de análise está representado abaixo:

[pic 1] Figura 1.  Planta de localização feita no AutoCAD, decalcada da Imagem satelital de Google Earth

1.3 MATERIAIS UTILIZADOS

Para a realização do trabalho foram necessários:

• Um Teodolito Eletrônico Leica T100
• Um tripé de alumínio
• Um prisma
• Cinco balias
• Uma planilha
• Uma trena
• Auto CAD 2d        

1. DESENVOLVIMENTO

1. Método de Bessel

                   Distância determinada por focal de duas lentes convergentes, este é o objetivo do método, que ajuda dar maior precisão ao trabalho. Aplicação do método: mira-se o teodolito na posição chamada direita para os pontos determinados e medem-se o ângulo entre eles. A seguir fazendo um ângulo de 180° com o limbo horizontal virou-se a luneta medindo assim os ângulos entre os pontos da chamada posição inversa. Após a obtenção dos ângulos faz-se a media das medições, chegando a um resultado com maior precisão.

2.2. Instalação do Teodolito

Primeiramente foi determinado um ponto vértice para fixarmos o tripé do instrumento exatamente nivelado e centrado sobre o ponto topográfico. “Após essas instalações, fixamos Teodolito no tripé e nivelamos o aparelho em 00°00’00”. Identificando o ponto estação para fazer o levantamento por irradiação, assim estabeleceu como Xe=500,00m e Ye=200,00m.

2.3. Pontos Localizados

A localização dos pontos foi determinada pelo Prof. Dr. Gabriel Cremona acompanhado dos alunos. Identificou-se 13 pontos a serem levantados em campo. Sendo estes  os pontos visados: A, B, C, D e E, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8.

Situando-se dentro da área do terreno conseguimos identificar os pontos que limitam a área estuda desse modo:

• Ponto A - Extremidade frontal direita, próximo ao dapi. Sendo este o norte convencional.
• Ponto B - Extremidade traseira direita, próximo ao dapi.
• Ponto C - Extremidade traseira esquerda, próximo à árvore.
• Ponto E - Extremidade frontal esquerda.
• Ponto D - Entre os pontos C e E.  

Os pontos numéricos se encontram da seguinte forma:

• Os números 1, 2, 3 e 4 se localizam próximos aos pontos A e B.
• Os números 5, 6, e 8 se localizam próximos aos pontos B e C.
• O número 7 se encontra próximo ao ponto C.

                                        Todos os pontos visados citados estão demonstrados no croqui apresentado na figura 1.

2.4. Medidas encontradas em campo

De acordo com o teodolito em campo, medimos os Azimutes convencionais e as distâncias horizontais de cada ponto visado. Primeiro zeramos o aparelho em 00°00’00” e determinamos o Norte Convencional na direção do ponto A. Em seguida começamos as medições para cada ponto que estão representados na tabela a seguir:

Tabela 1. Coordenadas dos Vértices

Ponto observado	Distancia Horizontal	Azimute Convencional
A	16,403m	0°00’00’’
1	21,880m	02°19’30’’
3	18,073m	11°10’35’’
2	13,903m	09°18’05’’
4	10,282m	34°40’00’’
B	4,338m	59°36’15’’
8	8,746m	80°41’35’’
5	9,080m	142°00’40’’
6	17,180m	170°39’05’’
C	26,784m	183°55’50’’
7	28,088m	187°11’10’’
D	25,614m	225°35’25’’
E	47,510m	249°25’15’’

Fonte: dos Autores

 

2.5. Cálculos

Com os dados obtidos através das medições, descobriram-se os Azimutes convencionais e as distâncias horizontais de cada ponto, assim, com estes dados é necessário calcular as coordenadas relativas e coordenadas absolutas. Tendo como coordenadas no ponto Estação (E): XE = 500,000 m, YE = 200,000.