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Relatório De Visita Ao INMET/PE

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Por:   •  22/5/2014  •  1.278 Palavras (6 Páginas)  •  1.159 Visualizações

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1. Introdução

Este relatório técnico resume a visita realizada ao INMET-PE, pela turma de Hidrologia Aplicada da UFPE, no dia 03 de dezembro de 2013. O texto discorre sobre os conceitos teóricos relacionados ao tema, os pontos práticos apreendidos com a explicação do guia, as observações realizadas na estação meteorológica e os dados mostrados no local.

A visita foi realizada em grupo. O guia – Pedro – é um dos técnicos responsáveis pelas medições diárias da estação meteorológica. Por isso, o grupo o acompanhou na realização das medições. Inicialmente, conhecemos a sala onde é inflado o balão meteorológico. A seguir, passamos à sala de tratamento de dados, onde os computadores que coletam os dados e enviam ao sistema nacional em Brasília, estavam em atividade. Por último conhecemos os equipamentos de campo, localizados no centro da estação.

2. Desenvolvimento

2.1. Sala de inflação do balão meteorológico

Neste primeiro momento, conhecemos a sala onde é inflado o balão meteorológico – figura 2. Este é um simples balão de borracha inflado com um gás mais leve que o ar (habitualmente Hélio ou Hidrogênio) equipado com um dispositivo utilizado para medir temperatura, umidade, pressão, velocidade e direção dos ventos na atmosfera superior – a radiossonda (figura 4).

O balão foi inflado através de uma bomba de gás até que sua força seja suficiente para levantar a base de ferro vista na figura 3. Segundo Pedro, quando essa base está balançando, porém ainda na altura zero o balão alcançaria uma velocidade de 180 metros por minuto. Enche-se até que tal base se erga um pouco, para alcançar assim a velocidade de 360 metros por minuto, ou seja, 21,6 km/h.

Com essa velocidade a radiossonda envia dados a cada 10 segundos, durante aproximadamente 1,5h. Em certo momento, explode devido à diferença excessiva de pressão, alcançando nesse momento uma altitude de aproximadamente 30 km.

Na primeira etapa em que estivemos nessa sala, o balão foi cheio totalmente e deixado ali até o momento determinado para seu lançamento.

2.2. Sala de tratamento de dados

Neste segundo momento, o grupo conheceu a sala onde estão os equipamentos que coletam os dados tanto da radiossonda quanto do pluviógrafo e outros equipamentos. Conhecemos a radiossonda (da marca Vaisala), peça leve com uma bateria acoplada. Esta bateria vem seca e precisa ser colocada de molho em água durante algumas horas.

Vimos também algumas folhas gráficas com curvas pluviométricas oriundas do pluviógrafo. O recolhimento de dados deste equipamento é feito a cada seis horas. A capacidade máxima dele é de 460 mm de chuva. Portanto, um transbordamento desse dispositivo só ocorreria no caso de uma chuva de 460 mm em seis horas, ou seja, 77 mm/h, evento com tempo de retorno altíssimo, considerando as condições hidrológicas de nossa cidade.

Pedro nos explicou a importância de localizar a estação meteorológica “dentro do mato”, ou seja, numa região relativamente livre da interferência de edifícios, das vibrações causadas por veículos e da poluição térmica, sonora e aérea, para boa precisão dos dados coletados. A figura 6 mostra a estação visitada.

Vimos também o barógrafo e o barômetro de mercúrio, que medem a pressão atmosférica na altitude correspondente, neste caso, 7m acima do nível do mar. Necessariamente a diferença entre os valores obtidos nos dois equipamentos não podem ultrapassar 1 mbar, caso contrário ou há erro de leitura ou é necessária uma calibração. Por isso, nas segundas-feiras, quando o operador realiza a troca do diagrama do barógrafo, também se deve calibrar tal aparelho. A leitura nestes instrumentos é feita três vezes ao dia, em horários estabelecidos pela Organização Meteorológica Mundial.

Por último, foi acoplada a bateria à radiossonda e prosseguimos ao lançamento do balão.

2.3. Lançamento do balão meteorológico

A radiossonda foi amarrada ao balão através de um cordão comprido, para evitar que o movimento turbulento do balão afete a estabilidade da sonda. Esse cordão vai se desenrolando à medida que o balão vai subindo.

Depois de tirarmos uma foto em grupo com o balão meteorológico, lançamos o mesmo observando sua rápida ascensão e verificando a chegada dos dados no computador. Segundo o guia, antigamente eram lançadas radiossondas maiores e se indenizava o indivíduo que porventura encontrara tal equipamento. Hoje, porém, utiliza-se um aparelho descartável.

2.4. Equipamentos de campo

Por último, visitamos a região onde estão instalados vários instrumentos hidrométricos: pluviômetro, pluviógrafo, tanque de evaporação, anemógrafos, psicrômetro ventilado, termógrafo, evaporímetro, estação automática, heliógrafo e alguns outros que estavam desativados.

No meio da região, há um abrigo onde se colocam alguns dos medidores: o evaporímetro, que mede a evaporação na sombra; o psicrômetro, que mede a diferença entre temperatura seca e temperatura úmida e o termógrafo que registra temperatura e umidade num gráfico semanal.

Está também centrada a estação automática que realiza medidas de temperaturas

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