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Por:   •  17/3/2015  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  180 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA (BUENO, Daniele A.)

A reflexão a respeito da questão nos trouxe em mente um trecho de um livro maravilhoso, "A Cabala" : "O homem deve ver que nada existe realmente, mas que tudo está sempre se tornando e mudando. Nada fica parado. Tudo está nascendo, crescendo e morrendo. No instante em que alguma coisa atinge o seu auge, começa a decair. A lei do ritmo está em funcionamento constante. Não existe a realidade. Nada é permanente, a não ser a mudança. O homem deve ver tidas as coisas evoluindo de outras e levando-o a outras coisas, uma ação e reações constantes, fluxo e refluxo, e construindo ou demolindo, criação ou destruição, nada é real, e nada resiste , a não ser a mudança." Para aceitarmos isso, é necessário largarmos mão da estática. É preciso perder-se para encontrar-se. Existem pessoas que consideram as necessidades de segurança como essenciais em suas vidas. A nossa cultura social impõe esse vício de acumular coisas para estar seguro. É extremamente difícil fazer uma inferência crítica a um texto como "Quem mexeu no meu queijo" sem parecer que tenha sido escrito para a contracapa , porque o livro nos toca não somente como profissionais , mas como seres humanos. A mensagem se encaixa em nossa vida amorosa, familiar, acadêmica e onde mais pudermos encaixá-la. A história vai de encontro a um grupo de pessoas que estão se reencontrando e analisando os caminhos que deram às suas vidas , e descobrindo quanta coisa poderiam ter feito de melhor se fossem mais flexíveis em relação às mudanças naturais da vida, e se prestassem maior atenção nos acontecimentos em sua volta. Extremamente interessante a maneira como o autor coloca a metáfora entre os duendes e nós, seres humanos e a citação dos ratinhos como seres menos evoluídos, que não complicam os fatos e por isso aceitam naturalmente as mudanças. Esse detalhe nos faz questionar o quanto nossa suposta superioridade intelectual e complexidade de emoções podem atrapalhar nossa evolução se não soubermos lidar com nossas emoções. Apesar de complicarmos os acontecimentos naturais da vida, o fato de sermos seres pensantes nos torna capazes de refletirmos sobre nossos erros de corrigirmos nossos caminhos. Refletir é a chave de nossa superioridade entre os seres desse planeta. Só não podemos permitir que tamanha capacidade nos atrapalhe, interfira em nosso desenvolvimento. Estamos constantemente correndo, analisando. Estamos constantemente pensando. Vamos para a cama com a cabeça cheia de coisas e não temos meio de esvaziá-la, de modo que não conseguimos dormir. Precisamos aprender a soltar nossas mentes , sem medo de perdê-la , para que possamos enxergar os pequenos detalhes a nossa volta, as coisas corriqueiras do dia a dia. Os labirintos (forma como o autor define as dificuldades, a sensação de estar "perdido" no desenrolar do processo de mudança ) costumam causar ansiedade, insegurança, medo . Os ratinhos não tinham pensamentos complexos, e seguiam seus instintos de sobrevivência. Nossos "instintos" acabam sendo sufocados pelos sentimentos que envolvem nossa vida e nossa sociedade, e por isso, corremos o risco de ficarmos "cegos" para as mudanças em torno de nós. Outro ponto muito inteligente foi a observação de que os ratinhos estavam sempre com as malhas e o tênis de correr, caso precisassem entrar novamente no labirinto.Enquanto Hen e Haw estavam acomodados , o autor nos alerta do perigo de não nos prepararmos para as mudanças repentinas e nos leva a refletir sobre a obrigatoriedade da constante atualização profissional, o aperfeiçoamento técnico, o domínio de outras línguas, entre outros. Estar preparado para entrar no labirinto é nada mais que manter-se empregável. Devemos nos perguntar : " - Se perder meu emprego agora , seria facilmente contratado por outra organização ? Atendo os requisitos exigidos no mercado ? Estou apto ?" As mensagens mencionadas durante as conversas de Hen e Haw, e as deixadas no labirinto são as lições principais do livro. Mas podemos encontrar muitas outras

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