Segurança no trabalho

UNIVERSIDADE CEUMA

ALESSANDRO VIANA FERREIRA

SEGURANÇA DO TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS

SÃO LUÍS

2015

ALESSANDRO VIANA FERREIRA

SEGURANÇA DO TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS

Projeto de pesquisa apresentado ao programa de disciplina de Métodos e Pesquisa da Universidade Ceuma, curso de Engenharia Civil, sob a orientação da Prof. Maria José

SÃO LUÍS

2015

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

 1.1 Problema da pesquisa        

1.2 Hipótese        

1.3 Justificativa        

1.4 Objetivos        

1.4.1 Objetivo geral        

1.4.2 Objetivos específicos        

2. REFERENCIAL TEORICO        

2.1 Aspectos Históricos da Segurança no Trabalho no canteiro de Obras        

2.2 A Construção Civil        

3. METODOLOGIA        

4. CRONOGRAMA        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO        1

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1. INTRODUÇÃO

1.1 Problema da pesquisa

A indústria da construção civil destaca-se por apresentar uma grande diversidade de risco, em virtude das condições de trabalho e dos aspectos específicos de cada obra. A taxa de acidentes de trabalho nessa área é elevada, geralmente classificados como graves ou fatais; resultante de um ambiente de trabalho onde se encontram riscos ocupacionais. Partindo desta explanação, este trabalho levanta o seguinte problema: Quais são as dificuldades dos colaboradores quanto a segurança no canteiro de obras?

 

1.2 Hipótese

Suponha-se, que hoje, uma das maiores dificuldades encontrada nos canteiros de obras, está relacionado a falta de cultura daqueles que fazem parte dele. Entende-se que trabalhando a cultura de cada um, isso estaria influenciando no seu desempenho e em sua conduta profissional no ambiente de trabalho.

1.3 Justificativa

Justifica-se a realização da pesquisa a necessidade da adoção de medidas sobre os altos índices de acidente registrado em obras civis, de modo a combater ou minimizar os efeitos sobre o desenvolvimento e qualidade de vida e de trabalho acometidas pelo problema. 

Sabe-se na realidade que nas obras de construção civil, algumas construtoras não tem a preocupação com colaboradores, que arriscam assim suas vidas e também trazem grandes prejuízos para a empresa e sua família.

A questão é se o colaborador morre ou fica invalido dentro da obra, a empresa terá que pagar uma indenização para família. Eis a preocupação da nossa pesquisa neste tema para dificuldades encontradas pelos colaboradores na prevenção e segurança no trabalho.

1.4 Objetivo

1.4.1 Objetivo geral

Desenvolver uma conscientização nos colaboradores e nas gerências, a respeito da importância de alguns fatores ligados à Saúde e Segurança do Trabalho.

1.4.2 Objetivos específicos

• Conscientização dos empregados e empregadores, sobre a importância da Saúde e Segurança no trabalho;

• Indicar ações a serem exploradas pelas empresas para a melhoria do processo de gestão, com base na avaliação de cultura organizacional;

• Verificar a relação existente entre o perfil cultural, valores e gestão na constituição da cultura organizacional das empresas;

• Diagnosticar o perfil de cultura organizacional e principais características das empresas construtoras.

1. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Aspectos Históricos da Segurança do Trabalho no canteiro de Obras

 Independente do modelo de gestão adotado pelas empresas um dos aspectos que podem impulsionar ações de segurança e saúde no trabalho é a mudança de cultura das mesmas e dos empregados e isso somente será possível alcançar por meio de processos educacionais corretos, que impliquem em vontade política dos dirigentes.

 O maior êxito da atividade empresarial é manter o trabalhador, sujeito fundamental nos processos organizacionais, em boas condições de saúde. Desta forma, as atividades destinadas à saúde e segurança no trabalho foram institucionalizadas no Brasil em 1943, com o advento da Consolidação das Leis do Trabalho. Por volta de 1944 o Decreto Lei nº 7.036 criou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, a primeira comissão oficial que passou a cuidar da prevenção de acidentes (ZOCCHIO, 2001).

 Nas organizações, a segurança passou a ter atuação destacada a partir da criação e fortalecimento do Serviço Nacional de Informações (SNI) em 1964. Com a expansão das atividades de inteligência, iniciada pela ampliação dos poderes do órgão, em 1968. (ANTUNES, 2005).

Em 1954, surgiram as primeiras Portarias do Ministério do Trabalho que instruíam acerca de alguns aspectos específicos das práticas preventivas que deveriam ser adotadas pela empresa. A partir da década de 70, com a oficialização das profissões na área de engenharia de segurança e medicina no trabalho, a legislação específica ganhou nova dimensão, culminando com a edição das Normas Regulamentadoras - NRs, em 8 de junho de 1978 (ZOCCHIO, 2001).