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Sistema de drenagem nos campos desportivos

Por:   •  20/5/2017  •  Seminário  •  1.601 Palavras (7 Páginas)  •  428 Visualizações

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Curso de Engenharia Civil

Sistema de drenagem nos campos desportivos

Anápolis, dezembro de 2016

Sistema de drenagem nos campos desportivos

Tese apresentada ao Programa de Graduação em Engenharia Civil do Centro Universitário UniEvangélica.

Prof. Cesar Augusto

Anápolis, dezembro de 2016

Lista de ilustrações

Figura 18

Figura 29

Figura 310

Figura 411

Figura 512

Figura 612

Figura 713

Sumário

Introdução 5

Objetivos 6

Drenagem da água em campos de futebol7

Tipos de drenagem 8

Projeto10

Execução da drenagem passo a passo11

Manutenção 13

Alternativas para a reutilização da águacaptada14

Materiais utilizados para a fabricação da maquete15

Conclusão 18

Referências 19

Introdução

Por trás da atividade esportiva em si, há que se trabalhar na infraestrutura a ser oferecida ao praticante, não somente em relação à atratividade para o lazer, muitas vezes deixado à parte na agitada vida cotidiana, mas também ao se considerar a profissionalização cada vez mais intensa e promissora.

Nesse sentido, o presente trabalho tem a missão de levantar os vários tipos de drenagem no campo de futebol, seus projetos, manutenções e também como é feita a reutilização da água captada pelos drenos.

Objetivos

Os objetivos do trabalho estão classificados em geral e específicos, mostrados a seguir.

  • Objetivo geral

Demonstrar como funciona o sistema de drenagem no campo de futebol.

  • Objetivos específicos
  • Indicar a diferença entre os tipos existentes de drenagem;
  • Altenativas para a reutilização da água captada;
  • Mostrar como é feita a construção em diferentes tipos de terreno;
  • Como fazer um sistema eficiente que venha a evitar transtornos durante a realização da partida.
  • Apontar o processo de manutenção e os fatores que beneficiam o gramado.

Drenagem da água em campo de futebol

Os campos profissionais de futebol são munidos de sistemas de drenagem para evitar que fiquem encharcados, favorecendo as condições de jogo e prolongando a conservação do gramado. Existem diversos layouts e sistemas de drenagem de gramados. A grande maioria dos estádios utiliza tubos em "espinha de peixe" com escoamento da água por ação da gravidade - um sistema subsuperficial complexo que emprega subcamadas drenantes e tubos perfurados. Mas existem, também, sistemas pressurizados (a vácuo, com pressão negativa nos drenos para acelerar a drenagem), com colchão drenante, entre outros. Os tubos podem ser dispostos de formas variadas, com um layout em linhas paralelas, por exemplo.

  • Dimensionamento

O dimensionamento do sistema de drenagem leva em conta diversas características, como a permeabilidade e condutividade de água do solo base, a forma de plantio da grama (tapete, plugs ou sementes, por exemplo) e os índices de chuva (intensidade, duração e assiduidade). São consideradas, também, a forma de uso do gramado (jogos ou treinos, por exemplo) e a frequência. Um bom projeto de drenagem não é feito para garantir boas condições de jogo em toda e qualquer circunstância - caso o dimensionamento fosse feito para cobrir exceções, haveria prejuízos para as condições do campo em situações mais comuns.

  • Drenagem superficial

A drenagem é feita superficialmente por conta do nivelamento do campo. É admitido e desejado um leve caimento no gramado, em que o ponto mais alto é o centro do campo. O desnível normalmente não ultrapassa 1%.

  • Drenagem subsuperficial

Em um sistema usual de drenagem, a grama é sucedida por uma camada de cerca de 60 cm de terra (com alto teor de areia) ou topsoil (mistura de areia e matéria orgânica). Essa camada permite o desenvolvimento da grama e o bom escoamento da água. Abaixo dela, há uma camada de areia grossa com cerca de 30 cm e uma camada de brita (com mais de 0,5 m) onde são abertas valas e são enterrados os tubos drenantes perfurados, dispostos como "espinha de peixe". A tubulação pode ter, em média, 4" a 8" de espessura, e o caimento conduz a água dos ramais secundários para o primário. A vala costuma ser envolvida com uma manta sintética geotêxtil para auxiliar na filtragem e evitar o entupimento dos tubos. As espessuras das camadas podem variar e o escoamento final no estádio pode ser destinado a uma galeria pluvial.

Tipos de drenagem

Drenagem gravitacional

  • Espinha de peixe: O dreno espinha de peixe conduz toda a água de sub-ramais de dreno para o ramal único que é ligado na rede de drenagem. Esse tipo de dreno consegue cobrir toda a área do campo e, além disso, trabalhar com menores profundidade. A declividade ideal é de 1%, assim não acumula água na rede. Se necessário pode-se trabalhar com 0,8% como declividade mínima, mas não é o mais recomendado.

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Figura 1

  • Espinhas paralelas: O dreno com espinhas paralelas também cobrem todo o campomas, por terem maiores comprimentos, exigem profundidades maiores, mesmo com a declividade de 1%.

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Figura 2

Drenagem a vácuo

  • O processo de drenagem a vácuo é exatamente o mesmo. A diferença é que existem bombas que exercem uma pressão negativa e succionam ar e água dos drenos e, pelo menos em tese, tornam o escoamento mais rápido. Esta solução é mais utilizada em estádios altamente sombreados e úmidos. Nestas condições, é complicado manter a sobrevivência da vegetação, ainda mais com o pisoteamento durante os jogos. O sistema de drenagem a vácuo permite inflar ar no interior do solo para auxiliar na manutenção do bom estado da grama.

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Figura 3

Projeto

O projeto do sistema de drenagem é baseado, principalmente, na climatologia da região. Nas localidades com maiores níveis de precipitação, procura-se trabalhar com drenos mais fundos, aumento da porção de brita e utilização de areia com textura de granulometria mais elevada. Nas regiões menos chuvosas, as precauções são menores. Dimensionar uma drenagem fantástica e que atenda qualquer situação de chuva em um local com baixo índice pluviométrico é um investimento desnecessário, causando alto custo com irrigação e adubação.

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