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Sistemas De Transportes- Fluxo De Veiculos

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Por:   •  9/11/2014  •  664 Palavras (3 Páginas)  •  530 Visualizações

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O estudo da locomoção e do fluxo dos veículos deve-se iniciar pela parte individual do mesmo, ou seja, o movimento de veículos individuais ao longo de uma via, ignorando-se quaisquer restrições ao movimento que não aquelas impostas pelas características de locomoção do veículo ou restrições da via sobre a qual ele circula, estudo este desenvolvido pela física do movimento. Contudo, em quase todos os sistemas de transporte, o movimento de um veículo é afetado pela presença de outros veículos que compartilham a mesma via e o desempenho de cada veículo é limitado pela corrente de tráfego, podendo ficar aquém do ótimo.

Conforme aumenta o volume de tráfego de uma via, a velocidade média dos veículos que a utilizam se reduz; ou seja, a qualidade do serviço de transporte oferecido, conhecida como o nível de serviço da via se reduz. Denomina-se capacidade de uma via o maior volume de tráfego que ela pode suportar sem que o nível de serviço fique abaixo de um padrão predeterminado. A capacidade e o nível de serviço de uma via estão diretamente relacionados com a forma de controle dos fluxos de tráfego. Este capítulo e os seguintes estudam o fluxo de veículos em vias, o controle destes fluxos e a capacidade das vias.

Nível de Serviço e Serventia

Nível de Serviço

O nível de serviço de uma via é uma medida qualitativa do efeito de um conjunto de fatores que influem na velocidade e densidade do fluxo de tráfego. Neste conjunto de fatores incluem-se: velocidade e tempo de viagem, interrupções no tráfego, liberdade de manobras, segurança, conforto para condução de veículos, conveniência, e custos operacionais. A definição dos seis níveis de serviço conforme o Highway Capacity Manual [TRB, 1985] é feita da seguinte forma:

 Nível de serviço A: Fluxo livre, usuários quase não são afetados pela presença de outros veículos (Figura 13). A liberdade para cada motorista escolher a velocidade de operação de seu veículo é praticamente ilimitada. O nível de conforto para o motorista e passageiros é excelente.

 Nível de serviço B: Fluxo estável (sem perturbações, tais como redução de velocidade ou engarrafamentos), mas a presença de outros usuários na via começa a ser notada (Figura 14). A liberdade para escolha da velocidade de operação de veículos individuais não é quase afetada, mas a liberdade de movimento dentro do fluxo de veículos é ligeiramente menor que no nível A. O nível de conforto ainda é alto, porém menor que no nível de serviço A.

 Nível de serviço C: Fluxo ainda estável, mas já no início da faixa de fluxos na qual a operação de veículos individuais passa a ser afetada de forma significativa pelas interações com outros veículos (Figura 15). A escolha da velocidade passa a ser determinada pela presença de outros veículos, e manobras dentro do fluxo de veículos (ultrapassagens, mudanças de faixa, etc.) requerem substancial atenção por parte dos motoristas. Há uma queda considerável de conforto dos motoristas e passageiros.

 Nível de serviço D: Alta densidade, no limite do fluxo estável. A velocidade de operação de veículos individuais e liberdade de manobra dentro da corrente de veículos são severamente restritas (Figura 16). O nível de conforto dos motoristas e passageiros é bem pobre. Pequenas

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