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Por:   •  2/10/2014  •  1.700 Palavras (7 Páginas)  •  224 Visualizações

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A Fisioterapia é a ciência que atua na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na reabilitação das pessoas, através de meios físicos e naturais. Tem por objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas que necessitem e promover a reintegração dessas pessoas as suas atividades de vida diária (COPETTI, 2000).

De acordo com a Resolução n° 80 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), é função do fisioterapeuta: preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade dos órgãos, sistemas ou funções, através do principal objeto de estudo da Fisioterapia que é o corpo humano em toda a sua totalidade (COPETTI, 2000).

Está inserida na Fisioterapia a utilização de métodos que previnem e tratam os distúrbios cinéticos funcionais, intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, traumas e por doenças adquiridas. Cabe ao profissional de Fisioterapia atuar em diversas áreas como: Ortopedia e Traumatologia, Reumatologia; Ginecologia e Obstetrícia, Pneumologia, Cardiologia, Neurologia, Fisioterapia Desportiva, entre outras (CACHOEIRA; FERÃO, 2007).

É importante ao Fisioterapeuta adquirir conhecimentos e obter mais e novas experiências, mas, o mais importante é que esses atributos sejam guiados pela nossa própria capacidade de colaborar na redução da dor, da doença e na restauração da saúde (COPETTI, 2000).

Segundo RICCI; DIAS; DRIUSSO (2010) no âmbito das intervenções físicas, a Fisioterapia se destaca pelo grande número de modalidades terapêuticas como a Cinesioterapia, Hidroterapia, Eletrotermofototerapia, Relaxamento, Massoterapia, Acupuntura e outros, que podem ser utilizadas no tratamento de várias patologias.

A termoterapia é definida como uma modalidade terapêutica, na qual são utilizados agentes térmicos com objetivos fisioterapêuticos de prevenção e cura, através da diminuição ou do aumento da temperatura tecidual (SÁ, 2007).

As intervenções por meio da termoterapia podem ser utilizadas como parte de um programa global de reabilitação, sobretudo na redução da dor. O alívio da dor faz com que haja uma grande melhora no quadro clinico do paciente, acarretando no aumento da amplitude de movimento, aumento da força muscular, mobilidade, resistência física, capacidade de realizar treinos de marcha e melhora no estado funcional. Desse modo, a termoterapia pode trazer grandes benefícios aos pacientes, pois são recursos que oferecem muitas vantagens por serem intervenções não invasivas e de rápida administração (RICCI; DIAS; DRIUSSO, 2010).

A termoterapia é considerada um dos procedimentos mais antigos que se tem conhecimento. As formas de aplicação da termoterapia podem ser: hipotermoterapia ou crioterapia e hipertermoterapia, que se subdivide em calor superficial e calor profundo (FELICE; SANTANA, 2008).

O calor superficial pode ser aplicado através dos seguintes recursos terapêuticos: lâmpada infravermelha, forno de bier, compressas quentes e úmidas, turbilhão e banho de parafina. Já os recursos utilizados para o calor profundo são: diatermia por ondas curtas, micro ondas e ultra som (BARBOSA et al., 2003; AGNE, 2011).

Os efeitos da hipertermoterapia incluem vasodilatação, melhora do metabolismo e circulação local, relaxamento muscular, analgesia, redução da rigidez articular, aumento da extensibilidade do tecido colágeno, alívio do espasmo muscular, sedação das terminações nervosas sensoriais, aumento da temperatura corporal, aumento da frequência cardíaca e diminuição da pressão sanguínea (YENG et al., 2001; FELICE; SANTANA, 2008; NEVES, 2011; CRUZ; GOTARDO; JORGE, 2003; SAMPAIO; MOURA; RESENDE, 2005).

Processos inflamatórios subagudos e crônicos, rigidez articular, alívio da dor crônica, espasmo muscular crônico, redução da amplitude de movimento e redução de contraturas articulares, são algumas das indicações para a utilização do calor como agente terapêutico. Tais condutas proporcionam bem estar ao paciente além de facilitar a execução da cinesioterapia, por reduzir a resistência elástica (elastina) e plástica (colágeno) das estruturas teciduais da pele (YENG et al., 2001; BARBOSA et al., 2003).

Esse tipo de terapia é contra indicada em casos de traumatismos agudos, circulação insuficiente, áreas com alteração de sensibilidade e áreas anestésicas na qual comprometam a percepção ou o relato da ocorrência do aumento da temperatura, processos inflamatórios ou hemorrágicos agudos, estases venosas teciduais, radioterapia localizada, infecções regionais (STARKEY, 2001; YENG et al., 2001).

A crioterapia ou hipotermoterapia consiste num termo utilizado para descrever a aplicação das modalidades de frio na qual possui uma variação de temperatura de 0ºC a 18,3ºC (BARBOSA et al., 2003). Seu efeito analgésico é resultante da combinação da alteração da transmissão neural, diminuição do espasmo muscular, alteração do fluxo sanguíneo aos músculos e nervos e a liberação de substâncias, como a endorfina e encefalina, pelo sistema nervoso central (SANTOS; PEREIRA, 2009).

Os seus efeitos fisiológicos podem ser locais e sistêmicos incluindo a vasoconstricção, relaxamento muscular, redução da taxa de metabolismo celular, redução da dor (efeito analgésico), dos espasmos musculares, do fluxo sanguíneo, do edema, dos processos inflamatórios agudos, da velocidade de condução neural periférica e aumento da rigidez muscular (STARKEY, 2001; SÁ, 2007; NEVES, 2011; LIANZA, 2007; CAMARA et al., 2005).

Essa modalidade de terapia possui indicações nos casos de traumatismos, inflamações e processos álgicos de natureza aguda, queimaduras de primeiro grau pequenas e superficiais, espasticidade, edemas, nevralgias e cotos de amputados. É contra indicada em situações de ferimentos abertos, insuficiência circulatória, alergia ao frio, áreas com alteração de sensibilidade ou hipersensibilidade ao frio e diabetes avançada (STARKEY, 2001; SÁ 2007; YENG et al., 2001; KNIGHT, 2000).

A eletroterapia consiste na aplicação da corrente elétrica ao organismo com o objetivo de produzir sobre ele reações fisiológicas, terapêuticas e também de investigação. A energia elétrica é aproveitada para melhorar os diferentes tecidos quando estão submetidos a enfermidades ou alterações metabólicas das células que o compõem. Seu fundamento físico consiste em aplicar energia elétrica sobre as estruturas excitáveis e portadoras de cargas no interior do corpo, desencadeando reações terapêuticas através da rede nervosa ramificada e do meio iônico diferenciado dos líquidos intra e extracelulares (AGNE, 2011).

As correntes utilizadas em eletroterapia podem ser classificadas segundo os efeitos que elas produzem

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