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Tecnologia De Processos

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Por:   •  2/11/2014  •  3.245 Palavras (13 Páginas)  •  307 Visualizações

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TECNOLOGIA DE PROCESSOS.

Tecnologias de processos ao longo dos anos:

Avanços em tecnologia de processos mudaram radicalmente muitas operações nas ultimas duas ou três décadas e todos os dados indicam que o ritmo do desenvolvimento tecnológico não está diminuindo. Poucas operações deixaram de ser afetadas por isso, dado que todas as operações utilizam algum tipo de processo tecnológico, seja um simples link internet ou a mais complexa e sofisticada das fabricas automatizadas. Qualquer que seja a tecnologia, todavia, todos os gerentes de produção precisam entender o que as tecnologias emergentes podem fazer, em termos gerais, como funcionam, que vantagens a tecnologia podem oferecer e que limitações ela pode impor à operação produtiva.

Tecnologias de Processo CONCEITO:

As tecnologias de processo são as máquinas, equipamentos e dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais e informações e consumidores de forma a agregar valor e atingir os objetivos estratégicos de produção. Máquinas de fax, computadores, telefones móveis, robôs, aparelhos de radiologia, aviões, retroprojetores, máquinas-ferramentas e máquinas de lavagem de carros, são todos exemplos de tecnologia de processo.

Dentro da tecnologia de processos existe o gerenciamento de operações e tecnologia de processos que são os gerentes de produção que estão continuamente envolvidos com o gerenciamento de tecnologia de processo. Eles devem ser capazes de articular o que a tecnologia deve ser capaz de fazer, estar envolvidos na escolha da tecnologia entre si, gerenciar sua instalação, integra-la com o resto da operação, e atualiza-la e finalmente substitui-las quando necessário. Lembrando que os gerentes de produção não precisam ser necessariamente experts em engenharia, computação, biologia, eletrônica, ou qualquer que seja a ciência principal da tecnologia. Eles precisam saber o suficiente para estarem confortáveis ao avaliar alguma informação técnica, ser capazes de lidar com os inteligentes da tecnologia e confiantes o bastante para fazer perguntas relevantes, tais como:

• O que a tecnologia faz que é diferente de outras tecnologias similares?

• Como ela faz isso? Isto é, quais características particulares da tecnologia são usadas para desempenhar suas funções?

• Que benefício à tecnologia usada dá para a operação produtiva?

• Que limitação à tecnologia usada traz para a produção?

Tecnologias de processamento de materiais.

Avanços tecnológicos fizeram com que a forma pela qual metais, plásticos, tecidos e outros materiais são processados tenha melhorado com o tempo. No entanto, o que importa aqui não são tanto as tecnologias de conformação de materiais, mas o contexto tecnológico no qual eles são usados. Embora os detalhes dessas tecnologias envolvam mais engenharia do que administração, todos os gerentes de produção devem ter um entendimento geral das tecnologias de processamento de materiais mais comuns.

1. Máquinas de controle numérico – No ambiente fabril, verifica-se a existência de dispositivos automáticos em várias funções. As máquinas tornaram-se automáticas mediante a aplicação do conceito de controle numérico (CN) e, posteriormente, de controle numérico por computador (CNC). O Comando Numérico Computadorizado (CNC) é considerado o primeiro passo da microeletrônica na automação industrial. Através dele, máquinas-ferramentas tradicionais, como tornos, fresadoras, madriladoras e outras, ganham controles eletrônicos que garantem maior rapidez e precisão no processo produtivo. A alma do CNC é um microprocessador, que lhe dá capacidade de memorizar informações, fazer cálculos e transmiti-los à máquina para efetuar a operação produtiva. As máquinas-ferramentas de controle numérico evoluíram em dois sentidos principais. O primeiro é quanto ao grau de liberdade, que está relacionado com a variedade de movimentos que a máquina pode executar no processamento de materiais. O segundo sentido em que se desenvolveram as máquinas-ferramentas de controle numérico foi quanto à habilidade de armazenar diferentes ferramentas de corte dentro da máquina. Assim, quando o programa pede uma mudança de ferramenta, a ferramenta antiga é substituída para adequar a máquina às necessidades do material que está sendo processado.

As máquinas-ferramentas de controle numérico computadorizadas representam uma importante etapa evolutiva no avanço rumo ao que há de mais moderno em termos de máquinas automatizadas, os robôs.

2. Robôs no Processamento de Materiais – A robótica se ocupa da concepção, construção e utilização dos robôs. Segundo Gaither e Frazier (2002, p.144), o Robotic Institute ufa America define um robô da seguinte maneira: Um robô industrial é um manipulador reprogramável, multi-funcional, para movimentar materiais, peças, ferramentas ou dispositivos especializados por meio de movimentos programados variáveis para o desempenho de uma variedade de tarefas.

A ideia de construir robôs começou a tomar força no início do século XX com a necessidade de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos. É nessa época que o robô industrial encontrou suas primeiras aplicações.

Os robôs podem ser usados para realização ou apoio em diferentes tarefas, tais como: carga e descarga de centros de trabalho, soldagem, pintura, embalagem, entre outras.

Nas tarefas de manufatura, os robôs apresentam como benefício o fato de poderem desempenhar tarefas repetitivas, monótonas e, algumas vezes, perigosas por longos períodos, sem variação e sem reclamação. Além disso, o uso de robôs pode reduzir erros e aumentar a produtividade e a flexibilidade da fábrica. Os robôs podem ser classificados em três tipos de acordo com a sua destinação:

– Robôs de manuseio: utilizados, por exemplo, para carga e descarga dos centros de trabalho, ou seja, movimentação de produtos em processo para dentro ou para fora de uma estação de trabalho.

– Robôs de processo: a peça é segurada pelo robô enquanto está sendo processada. Por exemplo, no trabalho em metais e tratamento de superfícies.

– Robôs de montagem: esses robôs são usados para montagem de peças, componentes e produtos completos.

3. Veículos guiados automaticamente – São veículos pequenos e autônomos, que movem materiais entre as operações responsáveis pela transformação

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