Topografia Nivelamento Trigonometrico

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

TOPOGRAFIA E GEODÉSIA

 

NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO

BRENDA ESPER PEREIRA

BRENDA PEREIRA BARBOSA

PAULLO HENRIQUE FALLEIRO SILVA

RADYLLA RIBEIRO NEVES

GOIÂNIA

OUTUBRO/2016

LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

α – ângulo de inclinação

 – Somatório da medida dos lados[pic 1]

 – Somatório da medida dos lados até o ponto em questão [pic 2]

AI - altura do instrumento

AP - altura do prisma

DN – Diferença de nível

DI – Distância inclinada

e – diferença entre a cota calculada e a conhecida

L - n° de lados

n - n° de vértices

Z - ângulo zenital

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 4

2 METODOLOGIA........................................................................................ 4

2.1 MATERIAIS UTILIZADOS................................................................... 4

2.2 MÉTODO.................................................................................................. 4        

3 ANÁLISE E RESULTADOS ..................................................................... 5

4 CONCLUSÃO.............................................................................................. 6

REFERÊNCIAS.............................................................................................. 6

1. INTRODUÇÃO

O Nivelamento Trigonométrico é utilizado quando for se levantar áreas extensas e que possuam grandes desníveis. O método baseia-se através de viradas horizontais, ou seja, criar um triângulo retângulo no qual tem-se um dos catetos conhecidos (distância horizontal) e procura-se determinar o outro cateto (diferença de nível), assim mede-se o ângulo entre eles.

1. METODOLOGIA

2. 1    MATERIAIS UTILIZADOS

• Estação total;
• Prisma refletor;
• Piquetes;
• Tripé.

    2. 2    MÉTODO

A área de interesse foi delimitada por 7 piquetes. Primeiramente, posicionamos a estação total sobre um piquete e fizemos o nivelamento do equipamento. Após nivelados, fizemos o uso do prisma refletor para obter a distância inclinada (DI) e o ângulo zenital (Z) dos piquetes desejados. Este procedimento foi feito nos piquetes 4 e 7, visando os piquetes 1 a 7. 

Os dados coletados no levantamento foram utilizados para obter a distância horizontal (Equação 1), a diferença de nível (Equação 2), as cotas (Equação 3) e ainda os ângulos de inclinação (Equação 4). Foi estabelecida uma cota inicial de 100m.

                        (Equação 1)[pic 3]

DN = DI x cos(Z) + AI – AP                 (Equação 2)

                 (Equação 3)[pic 4]

      α = 90º - Z                                (Equação 4)

1. ANÁLISE E RESULTADOS

Seguindo os procedimentos descritos no item anterior, primeiramente foram obtidos os dados para o cálculo da diferença de nível (Quadro 1).

Quadro 1 – Dados obtidos para cálculo da diferença de nível.

EST	PV	AI (m)	AP (m)	DI (m)	Z
7	1	1,465	1,75	19,186	89° 10' 16"
4	2	1,370	1,75	35,140	90° 45 '09"
4	3	1,370	1,75	20,208	89° 24 '05"
7	4	1,465	1,75	21,199	85° 22' 05"
4	5	1,370	1,75	19,339	88° 16' 19"
7	6	1,465	1,75	15,751	87° 56' 18"
4	7	1,370	1,75	21,150	92° 18' 59"

Feito isso, através das equações 1 e 2 foram encontrados os valores das diferenças de níveis entre os pontos visados e também as cotas de cada um deles, ainda sem a correção (Quadro 2). Considerando: [pic 5][pic 6]

Quadro 2 – Valores das diferenças de nível e cotas em cada ponto.

EST	PV	α	DH		DN	COTA
7	1	0° 49' 44"	19,184			100
4	2	- 0° 45' 9"	35,137		-0,842	99,158
4	3	0° 35' 55"	20,207		-0,169	98,990
7	4	4° 37' 55"	21,130		1,427	100,417
4	5	1° 43' 41"	19,330		0,203	100,620
7	6	2° 3' 42"	15,741		0,282	100,901
4	7	- 2° 18' 59"	21,133		-1,226	99,675