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Trabalho Bombas

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Por:   •  5/4/2014  •  3.744 Palavras (15 Páginas)  •  767 Visualizações

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Sumário

História: O surgimento das Bombas 2

PICOTA 2

SARILHO 2

NORA PERSA 2

BOMBA DE CTESIBIUS 3

Clepsidra ou Relógio d’água 4

Tipos de Bombas 5

1.1 Conceito de Bomba 6

1.2 características principais: 6

1.3 – Principio e Funcionamento 6

1.4 Principais Componentes 7

1.4.1 Rotor ( impulsor) 7

1.4.2 Carcaça 9

1.5 - Vantagens Das Bombas Centrífugas 12

1.6 – Desvantagens das bombas centrífugas : 12

1.7 Campo de aplicação de bombas centrifugas : 12

1.8 INSTALAÇÕES : 13

1.9 DEFEITOS EM BOMBAS CENTRIFUGA 14

2.0 NOÇÕES GERAIS SOBRE HIDRÁULICA 16

2.1VAZÃO DE UMA BOMBA: 16

2.2 NÍVEL ESTÁTICO DE UM POÇO: 16

2.3 NÍVEL DINÂMICO DE UM POÇO: 16

2.4 ALTURA DE RECALQUE : 17

2.5 MÉTODO BÁSICO PARA SELEÇÃO DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA : 18

2.6 INSTRUÇÕES PARA ACIONAMENTO DA BOMBA 19

2.7 BOMBAS MANCALIZADAS 19

CONCLUSÃO 20

História: O surgimento das Bombas

PICOTA

A primeira razão para o ser humano necessitar de uma bomba foi a agricultura. Embora a agricultura esteja em prática há mais de 10000 anos, os primeiros registros que temos de irrigação são devidos aos egípcios. Inicialmente transportavam a água em potes, mas cerca de 1500 a.C. apareceu a primeira máquina de elevação de água, a picota.

A Picota é um objeto que serve para tirar água dos poços. Foi inventado pelos árabes. É constituída por dois pedaços longos de madeira, um deles na posição vertical. O outro, perpendicular ao primeiro, tem numa extremidade um peso e no outro um recipiente para a água. Baixa-se o recipiente ao poço e o peso na outra extremidade ajuda a içar o recipiente. Ainda se utiliza em várias quintas em Portugal.

SARILHO

Posteriormente surgiram o Sarilho e a Nora Persa. O Sarilho é um dispositivo utilizado para tirar água de poços. Ele é constituído de um cilindro circular que pode girar em torno do próprio eixo e que é acionado manualmente por uma manivela à qual se aplica força motriz perpendicular à manivela usado para elevar um balde que está preso a extremidade de uma corda enrolada no cilindro. O sarilho é empregado ainda hoje no abastecimento de água.

NORA PERSA

Nora Persa ou Roda Persa é um engenho ou aparelho para tirar água de poços ou cisternas. É constituído por uma ou duas rodas dentadas e uma numerosa cadeia de pequenos reservatórios ou alcatruzes, capaz de elevar a água, tanto a de superfície como a de profundidade. Possui uma haste horizontal acoplada a um eixo vertical que por sua vez está ligado a um sistema de rodas dentadas. Este sistema faz circular um conjunto de alcatruzes entre o fundo do poço e a superfície exterior. Os alcatruzes descem vazios, são enchidos no fundo do poço, regressam e quando atingem a posição mais elevada começam a verter a água numa calha que a conduz ao seu destino. O ciclo de ida e volta dos alcatruzes ao fim do poço para tirar água mantém-se enquanto se fizer rodar a haste vertical e o poço tiver água. Todas estas máquinas eram movidas por trabalho humano ou animal.

O sistema manobrado por um ou dois animais (burro, cavalo, camelo, boi, búfalo, etc.), gira à volta da primeira roda e gera rotações horizontais, que são transformadas em rotações verticais pela engrenagem dentada. Uma vez que os animais não gostam da enfadonha caminhada em círculo, os olhos são-lhes vendados. Esta tecnologia é utilizada há mais de 2.000 anos. Um geógrafo americano, que visitou o Egito em 1727, estimou haver ali para cima de 200.000 noras persas operacionais, para fins agrícolas, manobradas por bois. As Noras Persas são utilizadas desde tempos imemoriais para fornecimento de água para irrigação no Egito, nos países Mediterrânicos, na Índia, na China, etc.

Na região entre a Índia e o Paquistão, Noras Persas, designadas Rahat na língua Urdu, são ferramentas tradicionais utilizadas na irrigação. Antes da sua introdução na região, a irrigação era uma atividade muito fatigante e ineficaz, como acontece hoje nos países rurais africanos, onde as populações têm que percorrer longas distâncias à procura de água. A introdução desta tecnologia na Índia medieval aumentou substancialmente a produtividade agrícola. Como resultado de um bem sucedido programa de eletrificação rural em toda a Índia, as bombas elétricas estão a substituir gradualmente este engenho. Apesar da disponibilidade da energia moderna, as noras persas continuam populares na região indiana de Rajasthan. Estima-se que uma Nora possa irrigar até um hectare de terra.

Nora Persa movida por um Dromedário

BOMBA DE CTESIBIUS

Inventor mecânico e filósofo, natural de Alexandria, antigo Egito, Ctesibius ou Ctesíbio de Alexandria (~ 310 - 250 a. C.) foi outro representante histórico da iniciante Escola Mecânica de Alexandria, de habilidades manuais muito desenvolvidas e mente criativamente inquieta.

Filho de barbeiro e barbeiro de profissão tornou-se inventor de instrumentos musicais de vários dispositivos hidráulicos tais como relógios d’água (Clepsidras), rodas d'água ou hidráulicas, bombas de ar com válvulas e armas com ar comprimido, catapultas e outros equipamentos, caracterizando-se por aliar a pesquisa à prática, porém muitas delas de utilidade prática limitada.

Deve-se a este inventor a origem do termo hidráulico que foi usado inicialmente para designar equipamentos que empregavam água sobre pressão para produzir correntes

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