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Trabalho De Migração Do IPV4 Para IPV6

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Por:   •  16/11/2014  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  338 Visualizações

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Trabalho de Migração do IPV4 para IPV6

Nome: Jaime Pereira de Brito

O espaço de endereçamento do IPv6 é de 128 bits, contra os 32 bits do IPv4. Esta é a mudança mais visível do IPv6 em relação ao IPv4. Algumas das primeiras propostas de evolução do IPv4 propunham espaços de endereçamento de 64 ou 96 bits, perfeitamente suficientes para um prazo razoavelmente longo.

A proposta mais interessante, denominada TUBA (TCP and UDP with Bigger Addresses) propunha a substituição do IP pelo CNLP da pilha OSI. O CNLP é bem documentado e tem um espaço de endereçamento de até 20 octetos (160 bits). A indisposição generalizada da comunidade Internet com o protocolo OSI, constatada no trabalho de DIXON (1993), acabou sepultando a idéia. Textos a favor e contra o TUBA e o OSI podem ser encontrados facilmente na Internet.

O endereçamento finalmente adotado visa, principalmente:

Abrir espaço à criação de tantas classes de endereços quantas forem necessárias, e ainda ter espaço de sobra para um número virtualmente inesgotável de endereços dentro de cada classe;

Utilização massiva de roteamento por agregação, onde todas as sub-redes de uma mesma rede apresentam o mesmo prefixo de rede. Isto diminui drasticamente o número de rotas que cada roteador tem de conhecer, em todos os níveis.

Embora o roteamento por agregação seja padrão para IPv4 desde 1995 com a implementação da CIDR (FULLER, 1993), nem todas as redes classe A, B ou C podem ser renumeradas, e os roteadores da espinha dorsal da Internet têm de conhecer rotas específicas para inúmeras redes não agregadas.

O tamanho do endereço IPv6 comporta tanto profundas hierarquias de endereçamento por agregação bem como um grande número de nós por sub-rede. Isso permite: liberal distribuição de faixas de endereçamento a usuários finais, tornando desnecessários, por exemplo, os complexos roteadores NAT (Network Address Translation – tradução de endereço de rede) para compartilhamento de um IP por váriosusuários. O IPv6 acaba com os cidadãos de segunda classe da Internet;

Com o desuso do NAT, ocorre uma grande simplificação na configuração de servidores e dispositivos de rede, o que contribui para o barateamento do acesso à Internet. Evita todos os problemas e permite floresçam protocolos mais sofisticados e.g. voz sobre IP.

Nada impede de um sistema operacional ou dispositivo de rede implementar NAT para IPv6, e de fato é implementado no Linux. Alguns administradores de rede têm a sensação subjetiva de que NAT aumenta a segurança, embora isso seja muito discutível.

Devido a seu tamanho, os endereços IPv6 são textualizados em hexadecimal, 8 palavras de 16 bits cada. Exemplo:

2002:0000:0000:0015:0000:0000:0000:0001

Algumas simplificações são permitidas, de modo a encurtar graficamente o endereço IPv6: A Seqüências de palavras 0000 podem ser omitidas; a posição da seqüência é marcada pela cadeia: Exemplos equivalentes:

2002::0015:0000:0000:0000:0001

2002:0000:0000:0015::0001

Apenas uma seqüência de zeros pode ser contraída, pois se contraíssemos mais de uma, o endereço tornar-se-ia ambíguo:

2002::0015::0001 inválido, qual a posição da palavra 0015 dentro do endereço. Os zeros não significantes dentro de cada palavra podem ser omitidos:

2002::15:0:0:0:1

Os endereços IPv6 compatíveis com IPv4, que serão explanados mais adiante, admitem uma sintaxe parcialmente compatível com IPv4:

xxxx:xxxx:xxxx:xxxx:xxxx:xxxx:a.b.c.d

onde (a.b.c.d) é o endereço IPv4 expresso na tradicional notação decimal pontuada, que ocupa 32 bits. Os demais 96 bits de tais endereços são expressos em hexadecimal, da forma usual IPv6, com as mesmas possibilidades de simplificação.

Não existem classes como A, B e C. O IPv6 utiliza o conceito de CIDR (FULLER, 1993), onde um determinado número de bits corresponde ao prefixo da rede, e os bits restantes identificam o nó. Exemplo:

FFFF:FFFF:FFFF:FFFF:0000:0000:0000:0000

ou

FFFF:FFFF:FFFF:FFFF::

expressa

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