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Trabalho Física Eficiência Energética

Por:   •  24/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.660 Palavras (15 Páginas)  •  213 Visualizações

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Eficiência energética aplicada à indústria e construção civil

  1. Introdução

        

        Estamos em cada instante evoluindo, nos mais diversos setores, porém para que este processo continue devemos buscar novas alternativas, já que com o modelo da revolução industrial do período passado, se torna gradativamente menos viável, sendo do ponto de vista de processo, tecnologia, econômico e ambiental.

        Juntamente com a sociedade que busca constantemente, melhor qualidade de vida, e diversas necessidades do mundo moderno, que logicamente cada vez que um produto, tem no seu processo de fabricação, mais etapas, consequentemente maior será a energia consumida. Mas se pensarmos que estamos evoluindo, exigindo mais, de diversas características, qualidade, conforto e novidades nos nossos produtos, tudo a volta, é modificado, pois necessitamos de uma demanda maior de energia, e temos consciência que estamos em um planeta, e que ele não se expande de acordo com a nossa necessidade, já que pelos tradicionais processos como: eólica necessitamos de grandes áreas, hidráulica precisamos de abundância em água e áreas disponíveis para alteração de flora e fauna e solar que segue em desenvolvimento, contendo um maior custo, segundo Lavoisier (1743-1794), “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, ” ou seja, temos uma transformação de algum processo, para conseguirmos energia.

        O consumo de energia elétrica nas indústrias brasileiras, são de 60% direcionados a motores elétricos, já que são usados nos mais variados equipamentos, sendo alguns deles: compressores, bombas, ventiladores, e para movimentações e processos de tratamento. E que estão nos mais diversos setores: cimento, extração de minerais, ferro-liga, papel e celulose, alimentos, a bebidas, têxtil, química, industrias de produção e processamento e na construção civil.

        Isso implica que o alto consumo de energia segue aumentando, e com isso devemos agir, para conservação do meio ambiente e otimização de processos, um dos principais métodos encontrados, é trabalhar com eficiência energética, onde basicamente deve se estudar meios para extrair maior quantidade de energia dos processos encontrados nos mais diversos setores e melhora-los constantemente.

        

  1. Conhecendo a Eficiência Energética Internacional

Quando direcionamos as ideias para eficiência energética, juntamente tratamos do cuidado com o meio ambiente, novas tecnologias e redução de custo sem perca de qualidade e produção.

O número de países que desenvolvem programas orientados para a eficiência energética na indústria, segue crescendo. Diversos trabalhos nesta área vêm sendo desenvolvidos, por órgão como a Confederação Nacional de Industria (CNI), com ELETROBRAS, PROCEL. Um estudo realizado, seguido de levantamentos, pesquisas na internet e em bibliotecas, e documentos cedidos pela Unidade de Competitividade Industrial (COMPI) da CNI, engloba 14 países: Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, China, Rússia, Japão e México, e que inclui programas de eficiência energética da União Europeia aplicáveis ao setor industrial.

Alguns aspectos relevantes foram caracterizados como:

  • As preocupações ambientais, diretamente ligados ás emissões de gases causadores do efeito estufa, inserem-se entre os principais motivos da maioria dos programas de eficiência energética;
  • Existência, de departamentos e agencias responsáveis pelo planejamento e gerenciamento dos programas de eficiência energética na industrial. A Inglaterra constitui uma exceção a essas duas tendências predominantes, posto que nela se criou uma empresa privada voltada para a redução das emissões de gases que causam o efeito estufa;
  • A maioria dos países possui programas nacionais de eficiência energética amparados por leis;
  • Acordos voluntários entre industrias e governo tem sido uma prática frequente na implementação de programas de eficiência energética e energo-intensivos;
  • Adoção de legislações e normas, declaração em seus relatórios anuais por parte das empresas sobre altos índices de consumo de energia;
  • A implementação de diagnósticos energéticos e estudo de otimização energética de instalações industriais;
  • A existência de incentivos fiscais ou creditícios para equipamentos industriais eficientes;
  • A participação de empresas especializadas em serviços de conservação de energia (ESCOs);
  • A imposição de metas de conservação de energia, envolvendo medição e verificação a supridores de energia ou concessionárias de serviços públicos de energia, em instalações de seus clientes, inclusive industriais;
  • A divulgação de informações técnicas, econômicas e financeiras sobre equipamentos e processos eficientes para consumidores industriais através de meios de comunicação;
  • Parcerias público-privadas tem sido montadas em vários países a fim de diminuir as incertezas e riscos associados a essas atividades, envolvendo projetos de pesquisa e desenvolvimento;
  • Padrões mínimos obrigatórios de eficiência energética para alguns equipamentos;
  • Normas de gestão otimizada de energia na indústria;
  • E que programas de eficiência energética industrial de maiores sucessos são de ações em conjuntos, de coordenação, órgãos governamentais e empresas.

  1. Ações de diversos países

Os Estados Unidos desenvolvem uma série de programas em matéria de eficiência energética, tanto no nível federal como no âmbito dos governos estaduais e de algumas concessionárias de eletricidade e gás natural, um de seus mais importantes programas é o de Tecnologias Industriais (ITP), que visa melhorar a eficiência energética da indústria e diminuir os impactos da atividade industrial sobre o meio ambiente:

  • Diminuir a intensidade energética da indústria em 30% até 2020, em comparação com 2002;
  • Implantação comercialmente mais de 10 tecnologias eficientes que foi até o ano de 2010, por meio de parcerias públicos-privadas em pesquisa e desenvolvimento;

Tendo também programas estaduais de energia que tem como objetivos:

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