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Trabalho Interdisciplinar

Por:   •  9/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.815 Palavras (8 Páginas)  •  247 Visualizações

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O acelerado desenvolvimento industrial e urbano, impulsionado pela revolução industrial desde meados do século XIX, tem resultado em elevada tendência na emissão de agentes tóxicos na atmosfera. Tais alterações podem ser observadas em escala global, com impactos significativos na atmosfera, como o aumento de gases do efeito estufa, redução da camada de ozônio, chuva ácida, entre outros (Philippi, 2005).

PHILIPPI Jr, A., 2005, Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos pra um desenvolvimento sustentável. Manole, Barueri

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Hs6jQq9_BwIJ:ecotoxbrasil.org.br/index.php%3Foption%3Dcom_rokdownloads%26view%3Dfile%26task%3Ddownload%26id%3D486%253Aavaliacao-da-genotoxicidade-do-material-particulado-na-cidade-de-limeira-sp-utilizando-o-teste-de-micronucleo-pp%26Itemid%3D127+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Atualmente a determinação sistemática da qualidade do ar se justifica pela importância na manutenção da qualidade de vida tanto nos dias de hoje quanto para gerações futuras (Torres & Martins, 2005).

TORRES, F. T. P. & MARTINS, L. A., 2005, Fatores que influenciam na concentração do material particulado inalável na cidade de Juiz de Fora (MG). Caminhos de Geografia, Minas Gerais

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Dessa forma, a presença de agentes potenciais de poluição atmosférica nos espaços urbanos, que ameaçam a saúde e a qualidade de vida dos organismos, assim como a integridade do meio abiótico, tem levado os cientistas a buscar medidas e estratégias destinadas à detecção precoce de processos poluidores, assim como de instrumentos e métodos de intervenção em áreas com exposição humana a contaminantes (Carneiro, 2004).

CARNEIRO, R. M. A., 2004, Bioindicadores vegetais de poluição atmosférica: uma contribuição para a saúde da comunidade. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)-USP, Ribeirão Preto, 169 p.

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A poluição atmosférica ocorre devido às diversas atividades antropogênicas e naturais e aos fenômenos físicos e químicos que contribuem para a deterioração da qualidade do ar, que consiste de gases, líquidos ou sólidos presentes na atmosfera em nível suficiente para causar dano ao ser humano, animais, plantas e materiais. Os poluentes atmosféricos são substancias que geram esse efeito negativo ao meio ambiente (MELO, 1997; CONAMA, 1990).

CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. Resolução n° 03 de junho de 1990. Brasília, 1990.

MELO, G.B. Efluentes Atmosféricos e Qualidade do Ar. Belo Horizonte: UFMG, 1997.

Artigo Anais poluição atmosférica, retirado dos artigos enviados como referencia pelo email.

Situações meteorológicas distintas, mas com idênticas produções de poluentes, poderão apresentar concentrações atmosféricas completamente diferentes, devido à influência das condições da atmosfera. O regime dos ventos, a umidade do ar, a radiação solar, a temperatura ambiente, a opacidade, a estabilidade atmosférica, a altura da camada de mistura e a ocorrência de chuvas são alguns fatores climáticos locais, que podem interferir no tempo de permanência dos poluentes na atmosfera. A circulação geral da atmosfera também interfere na dispersão, uma vez que a movimentação das grandes massas de ar afeta a circulação local.

Retirado do artigo Estudo da Influência da poluição, enviado como referência no email

http://mtc-m16b.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-m15@80/2006/08.09.19.29/doc/Daniela%20Cristina%20Damilano.pdf

As fontes de emissão de poluição que realizam estas atividades são chamadas de fontes poluidoras e podem ser classificadas como fontes móveis (transportes, por exemplo) ou fontes fixas (produção industrial, extração mineral e produção agrícola). Nas cidades, pode-se destacar algumas fontes principais de poluição atmosférica como: as indústrias; os incineradores que são altamente poluidores, mas que estão atualmente proibidos e foram substituídos por compactadores; e o tráfego de veículos. As fontes poluidoras, como o próprio nome revela, emitem substâncias indesejáveis chamadas de contaminantes atmosféricos (poluentes). Considera-se poluente qualquer substância presente no ar, que pela sua concentração possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, à fauna, à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

Os poluentes atmosféricos são classificados pelo seu estado físico em: particulados e gasosos e estes em orgânicos e inorgânicos. Entre os principais contribuintes para as emissões de particulados estão os processos e operações industriais vinculados a atividades da construção civil, mineração e queimadas. Já os transportes e a indústria em geral são as principais fontes de poluentes gasosos. Os poluentes também podem ser classificados como primários ou secundários. Os primários, considerados como principais, são emitidos diretamente na atmosfera. Monóxido de carbono (CO), material particulado (MP), dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NO e NO2) e hidrocarbonetos (HC) são exemplos de poluentes primários. Existem mais de 60 hidrocarbonetos identificados na atmosfera, com tendência a aumentar à medida que os limites de detecção das técnicas analíticas vão diminuindo. Os hidrocarbonetos, ou compostos orgânicos voláteis (COV’s) têm como principais fontes os combustíveis parcialmente queimados ou não queimados emitidos pelos veículos automotores, depósitos e evaporação de derivados de petróleo.

Os poluentes secundários, igualmente poluidores, são formados por reações fotoquímicas envolvendo alguns dos poluentes primários e os constituintes naturais da atmosfera, na presença de radiação solar. Sua permanência no ar se dá num período de tempo mais prolongado. O ozônio (O3) é representativo desse tipo de poluente, vindo a ser um subproduto de reações entre os óxidos de nitrogênio (NOx) e os compostos orgânicos voláteis (VOC’s). Não é sempre possível classificar os poluentes como sendo primários ou secundários alguns poluentes podem ser primários se emitidos de determinada forma e tornar-se secundários, devido a reações que venham a ocorrer posteriormente à emissão.

Diante de todos os efeitos nocivos que os poluentes causam no meio ambiente, prejudicando, principalmente a saúde e o bem-estar do homem, é necessário estabelecer limites máximos de emissão e de concentração dos poluentes.

Entende-se por concentração atmosférica a fração que determinado poluente representa do volume total de ar analisado. O nível de concentração do ar é medido pela quantificação das substâncias poluidoras presentes no ar que por sua vez é indicada em função do número de partículas por milhão de partes de mistura (ppm) ou do peso das partículas por unidade de volume de ar, por exemplo, em miligramas por metro cúbico (mg/m3). Quando o nível de concentração é determinado, obtém-se o grau de exposição dos receptores (ser humano, outros animais, plantas e materiais) como resultado final do processo de lançamento de poluentes na atmosfera. O princípio básico desse fenômeno é que a concentração é proporcional às emissões e inversamente proporcional à dispersão.

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