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Trabalho Sobretecnologia

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Por:   •  29/11/2013  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  311 Visualizações

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FACE:Faculdade de Ciências Educacionais

Organização Sistema e Métodos

Analise do Filme: Tempos Modernos

O filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin (EUA, 1936), é uma novela trágica que nos apresenta as múltiplas contradições da modernidade do capital. Chaplin trata de uma série de paradoxo da modernidade burguesa. Em Tempos Moderno, a tragédia tende a se interverter em comédia com tonalidades de ternura. A tragédia da modernidade capitalista em sua dimensão em que nos aparece sob a forma da comicidade ,como já fizeram, por exemplo, René Clair em À Nós a Liberdade, e mais tarde, Jacques Tati, em Meu Tio. Enfim, Tempos Modernos explicita a própria contradição viva do capital, capaz de articular, nas condições sócio-históricas da modernidade burguesa, desespero e esperança. No filme, Charles Chaplin nos apresenta um complexo de símbolos da modernidade capitalista. Por exemplo, logo na abertura do filme, aparece um relógio, um relógio de ponto, o símbolo objeto do controle do tempo de trabalho na fábrica for distaylorista. O cronômetro é o símbolo do verdadeiro espírito do capital na segunda modernidade, onde a apropriação de excedente ocorre através da intensificação do trabalho, apendizado à linha de montagem. Na verdade, é através do cronômetro que se objetiva a medida do valor, calculado pelo tempo de trabalho socialmente necessário à produção de mercadorias,com o fordismo-taylorismo, o capital aparece como o senhor do tempo e do espaço.

O filme também retrata a exploração do homem com o surgimento da linha de produção após a Revolução Industrial. Esta exploração ocorre em diversos níveis e etapas da relação de produção, ou seja, envolvendo o capital e o trabalho. Com o advento da Revolução Industrial, houve uma exploração desenfreada do trabalhador, que só conquistou seus direitos como os de segurança e saúde no local de trabalho por meio de sua organização, e essa luta persiste até hoje.

O filme mostra a deficiência e a precariedade das condições de trabalho, o que afeta o homem tanto nos aspectos de segurança como nos de saúde. O ambiente físico é desprovido de adequação do mobiliário para a execução da tarefa, há falta de equipamentos de segurança, inexiste um intervalo apropriado que proporcione o descanso físico e mental e a realização de refeições, bem como higiene e ventilação. A relação interpessoal está prejudicada, não existe uma organização que promova o companheirismo e o respeito para o desenvolvimento de trabalho em equipe. Todos esses elementos associados não promovem o bem-estar, a saúde e a segurança para a realização do trabalho. A deficiência, a precariedade e a inadequação das condições estabelecidas nesta relação eram características do processo de linha de montagem implantado ao início do século XX, onde o homem era considerado apenas uma engrenagem do sistema produtivo. Um trabalhador de uma fábrica, tem um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. É levado para um hospício, e quando retorna para a vida normal, para o barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada.Enquanto isso, uma jovem, órfã de mãe, com duas irmãs pequenas e o pai desempregado, tem que realizar pequenos

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