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Trabalho Vermes

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Por:   •  13/5/2014  •  1.725 Palavras (7 Páginas)  •  1.607 Visualizações

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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CAMILO – CEPROSC

CURSO: TECNICO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA

PROFESSORA:

ALUNA:

PESQUISA: SOBRE DOENÇAS CAUSADAS POR VERMES

TRABALHO

DE

MICROBIOLOGIA

TERESINA-PI, DEZEMBRO DE 2012.

INTRODUÇÃO

Os vermes pertencem ao Reino Animalia e a maioria é conhecida por apresentar corpo achatado ou alongado, sem pernas, mole, com a cabeça e a cauda praticamente iguais ao restante do corpo.

Possuem grande capacidade de regeneração, e geralmente apresentam ciclos de vida complexos que se alternam em fases sexuadas e assexuadas. Apresentam exemplares monoicos (cada indivíduo apresenta os dois sistemas reprodutores) e dioicos (cada indivíduo apresenta somente um sistema reprodutor).

Muitas espécies que parasitam animais, causando doenças, precisam de mais de uma espécie hospedeira para completar o ciclo de vida. Espécies que necessitam apenas de um hospedeiro para completar o seu ciclo de vida são chamadas demonogenéticas; enquanto que as espécies que necessitam de dois hospedeiros são chamadas de digenéticas, como é o caso do platelminto Schistosoma mansoni, que tem como hospedeiros seres humanos e moluscos. Quando a espécie é digenética, possui o hospedeiro intermediário e o hospedeiro definitivo.O hospedeiro intermediário é o que abriga a fase assexuada, enquanto que o hospedeiro definitivo abriga a fase sexuada.

Alguns vermes são de vida livre, mas muitos são parasitas e causadores de doenças em animais (incluindo seres humanos). Geralmente as verminoses não levam à morte do hospedeiro, pois se o hospedeiro morrer, o verme parasita perderá a sua moradia e a fonte de alimentação, o que não será vantajoso para ele.

Alguns vermes parasitas são adquiridos pela falta ou precariedade de saneamento básico, mas outros vermes parasitas possuem vetores que disseminam a doença.

FASCIOLIASE

AGENTE ETIOLÓGICO-A fasciolose, também chamada de fasciolíase, é uma doença causada pelo parasita Fasciola hepatica e, certas vezes, pela Fasciola gigantica. São parasitas dos canais biliares de bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equinos e, raramente, do homem, sendo mais comum nos ruminantes.

MODO DE TRANSMISSÃO-Os parasitas presentes nos canais biliares irão lançar os ovos pelabile que irão ser eliminados juntos com as fezes. Quando em ambiente aquático irão dar origem aos miracídios dentro de 9 a 25 dias, estes nadam livremente na água até encontrar um caramujo de água doce, pertencente ao gênero Lymnaea, penetrando nestes, alojando-se nos seus tecidos passando para a forma de esporocistos, onde em seu interior, formam-se as rédias que se multiplicando de forma assexuada neste hospedeiro intermediário.Dentro das rédias são formadas as cercarias que irão deixar o hospedeiro intermediário, ficando aderidas à superfície das plantas aquáticas, passando a receber o nome de metacercária, que serão ingeridas pelos herbívoros quando este alimentar-se das plantas. Quando se trata do homem, o vegetal ingerido é o agrião. No trato digestivo as metacercárias irão perfurar a mucosa intestinal, alcançando o fígado, permanecendo em seu parênquima por cerca de dois meses. Após esse tempo, irão alojar-se nos canais biliares, local onde irão atingir a maturidade sexual, reproduzindo-seassexuadamente, iniciando novamente o ciclo.

PRINCIPAIS SINTOMAS-Existem características que aparentemente são constantes, como perda de apetite e palidez das mucosas; edemas submandibulares e do úbere podem ser observados ocasionalmente. Icterícia praticamente não é observada no animal vivo. Pode ocorrer queda na produção de lã em ovinos, sem aparentes sintomas da faciolose. Ocorrem também alterações nas proteínas séricas, nas células sanguíneas, com o aparecimento de uma anemia normocítica normocrômica.

TRATAMENTO-O tratamento é feito com a administração do triclabendazol. Para o homem, a profilaxia é feita evitando-se o consumo de agrião cru, principalmente quando são irrigados por água de rio, ou adubados com estrumes.

FORMA DE CONTROLE-Quanto ao controle e profilaxia nos animais, os que estiverem infectados devem ser tratados, evitando, na medida do possível, que defequem perto da água. Também deve ser feito um controle da população de caramujos Lymnaea, utilizando-se mulusquicidas, além da drenagem das pastagens alagadas.

TENIASE

AGENTE ETIOLÓGICO-A Taenia solium é a tênia da carne de porco e a Taenia saginata é a da carne bovina. Esses dois cestódios causam doença intestinal (Teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (Cisticercose).

MODO DE TRANSMISSÃO-Carne bovina crua ou mal cozida contaminada por cisticercos.

PRINCIPAIS SINTOMAS-A cisticercose suína é uma doença parasitária originada a partir da ingestão de ovos de Taenia solium, cujas formas adultas têm o homem como hospedeiro final; normalmente, os suínos apresentam apenas a forma larval (Cysticercus cellulosae). O quadro clínico da teníase no homem pode acarretar dor abdominal, anorexia e outras manifestações gastrointestinais, sem provocar conseqüências mais sérias.

A teníase, no entanto, pode conduzir à cisticercose humana, cuja localização cerebral é a sua manifestação mais grave, podendo levar o indivíduo à morte. A infecção pode permanecer assintomática durante muitos anos e nunca vir a se manifestar. Nas formas cerebrais a sintomatologia pode iniciar-se por crises convulsivas, o quadro clínico tende a agravar-se à medida que aumente a hipertensão intercraniana, ou na dependência das estruturas acometidas, evoluindo para meningoencefalite e distúrbios de comportamento

TRATAMENTO-O tratamento é realizado com niclosamida ou praziquantel. É importante destacar que os ovos das tênias dos suínos e dos bovinos são, microscopicamente, impossíveis de se diferenciar.

FORMAS DE CONTROLE-Através

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