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Tração, Compressão e Dimensionamento de Peças Resistência dos Materiais

Por:   •  19/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.429 Palavras (6 Páginas)  •  92 Visualizações

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[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4][pic 5]

Profª.: MSc. Fernanda

Sírio Lima Assis


Tração, Compressão

e Dimensionamento de Peças

Resistência dos Materiais

Introdução


  • Como vimos em aulas anteriores, chamamos de força normal, ou axial, a força que atua sobre a área da seção transversal de um corpo.
  • Classificamos essa força como tração ou compressão

quando uma força normal atua na direção longitudinal da peça.

  • Quando a força atua “puxando” a peça, ela será de

tração.

  • Quando essa força atua no sentido do centro da

peça, ela será de compressão.

[pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11]

Tração        Compressão

  • Uma carga normal, que atua em um elemento, irá gerar uma tensão normal, a qual é calculada por:

𝑭

𝝈 =

𝑨

Tensão Normal σ


  • Essa tensão será de tração se a carga aplicada for de tração, ou será de compressão se a carga for de compressão

[pic 12][pic 13][pic 14][pic 15][pic 16]

Tração        Compressão

Lei de Hooke


  • Foi o cientista inglês Robert Hooke quem observou que vários materiais sofriam variação tanto na sua dimensão linear, quanto na área da seção transversal, quando submetidos a uma força normal.
  • Ele chamou de alongamento a variação linear e viu que quanto maior a carga e o comprimento inicial da peça, maior o alongamento.
  • Também percebeu que quanto maior a área da seção transversal e a rigidez do material, menor o alongamento, obtendo a equação:

𝐹. 𝐿

∆𝐿 =


𝐴. 𝐸

  • [pic 17][pic 18]Ou em termos da tensão normal fica:[pic 19][pic 20][pic 21][pic 22]

𝜎. 𝐿

∆𝐿 =

𝐸

  • [pic 23][pic 24]É importante lembrar que a carga se distribui uniformemente por toda área da seção transversal.[pic 25][pic 26][pic 27][pic 28][pic 29]

Lei de Hooke

[pic 30][pic 31]

  • Deformação longitudinal nada mais é do que a deformação sofrida pelo corpo na sua direção longitudinal, quando o mesmo sofre a ação de uma carga normal.
  • A deformação é dada por:

Deformação


𝜀 =


∆𝐿        𝜎

=

𝐿0        𝐸

Longitudinal ε

Deformação


  • Já a deformação transversal ocorre na direção da seção transversal e é dada por:

[pic 32]

  • Substituindo a fórmula de ε, fica:

[pic 33][pic 34]Transversal εt[pic 35][pic 36][pic 37][pic 38][pic 39]


𝜀𝑡 = −𝑣


∆𝐿

𝐿0


𝑣𝜎

=

𝐸

[pic 40][pic 41][pic 42][pic 43][pic 44]

Materiais Dúcteis e Frágeis


  • Em geral, um material é considerado dúctil quando apresenta deformação plástica ao ser submetido a um ensaio de tração.
  • Como exemplos desses materiais temos: cobre,

alumínio, bronze, níquel, entre outros.

[pic 45][pic 46][pic 47][pic 48][pic 49]

Materiais Dúcteis e Frágeis


  • O material frágil, ao ser submetido a um ensaio de tração, não apresenta deformação plástica, rompendo logo após a deformação elástica.
  • Concreto, gesso, cristal, cerâmica são alguns exemplos

de materiais frágeis.

Estricção ϕ


  • Quando ensaiamos um material à tração, podemos observar que conforme aumentamos a carga aplicada, maior será o seu alongamento. Porém também percebe-se uma redução na área da seção transversal.
  • Ao entrar na região de deformação plástica, essa redução de área se acentua visivelmente até o rompimento da peça.
  • Essa deformação é chamada de estricção e é dada por:

[pic 50][pic 51][pic 52][pic 53][pic 54]

𝜑 =


𝐴0 − 𝐴𝑓

𝐴0


. 100%

[pic 55][pic 56][pic 57][pic 58]

Coeficiente de Segurança k


  • Ao se trabalhar com o dimensionamento de peças e elementos de construção, devemos sempre estar atentos à qualidade (e segurança) e o custo.
  • Para isso, utilizamos o chamado coeficiente de segurança k, o qual pode ser determinado por normas ou pelas condições de esforço aos quais a peça será submetida.
  • Temos 3 tipos de esforços:
  1. Carga estática: é aquela aplicada de modo constante na peça.

Coeficiente de Segurança k


  1. Carga intermitente: é quando aplicamos uma carga e a aumentamos gradativamente até atingir o seu máximo. Após esse instante, a carga vai sendo reduzida até ser nula, e repete-se esse processo inúmeras vezes.
  2. Carga Alternada: aqui o esforço aplicado varia de um máximo positivo até um máximo negativo, sendo a pior situação para o material.

[pic 59][pic 60]A        B        C[pic 61][pic 62][pic 63][pic 64][pic 65]

[pic 66][pic 67][pic 68][pic 69]

Coeficiente de Segurança k


  • Conhecendo as condições de esforço da peça, é possível determinar k por:

𝑘 = 𝑥. 𝑦. 𝑧. 𝑤

  • A tabela abaixo fornece os valores recomendados de x, y, z e w:

X: tipo de material

Y: tipo de carga

Z: tipo de carga

W: possíveis falhas de fabricação

Comum

2

Constante

1

Gradual

1

Aço

1 a 1,5

Aço de qualidade e aço liga

1,5

Intermitente

2

Choques

leves

1,5

FoFo

1,5 a 2

Alternada

3

Choques

bruscos

2

  • Para cargas estáticas, usa-se 2≤k ≤3 multiplicado por

σe, para materiais dúcteis, ou σr para materiais frágeis.

Tensão Admissível


  • A tensão admissível é o valor utilizado em projetos e, em geral, deve ficar dentro da zona elástica de deformação do material.
  • Em alguns casos onde é necessário se reduzir o peso, a tensão admissível pode ser determinada dentro da região de deformação plástica. Projeto de aviões é um exemplo.
  • Desse modo, determinamos a tensão admissível como segue:

𝜎𝑎𝑑𝑚


= 𝜎𝑒

𝑘


para materiais dúcteis

[pic 70][pic 71]𝜎𝑎𝑑𝑚[pic 72][pic 73][pic 74][pic 75]


= 𝜎𝑟

𝑘


para materiais frágeis

Tensão Admissível


  • A tensão admissível é o valor utilizado em projetos e, em geral, deve ficar dentro da zona elástica de deformação do material.
  • Em alguns casos onde é necessário se reduzir o peso, a tensão admissível pode ser determinada dentro da região de deformação plástica. Projeto de aviões é um exemplo.
  • Desse modo, determinamos a tensão admissível como segue:

𝜎𝑎𝑑𝑚


= 𝜎𝑒

𝑘


para materiais dúcteis

[pic 76][pic 77]𝜎𝑎𝑑𝑚[pic 78][pic 79][pic 80][pic 81]


= 𝜎𝑟

𝑘


para materiais frágeis

  1. Peças de seção transversal qualquer

𝐹

𝐴𝑚í𝑛 =


𝜎𝑎𝑑𝑚

  1. Seção transversal circular

𝐹

Dimensiona


𝐴𝑚í𝑛 =


𝜎𝑎𝑑𝑚

Como a área de um círculo é dada por 𝐴 = 𝜋 𝑑2Τ4, fica:

[pic 82][pic 83]mento[pic 84][pic 85][pic 86][pic 87]


𝑑2

𝜋

4


𝐹

=

𝜎𝑎𝑑𝑚

𝑑 =


→ 𝑑2 = 4𝐹

𝜋𝜎𝑎𝑑𝑚


4𝐹

𝜋𝜎𝑎𝑑𝑚

  1. [pic 88][pic 89]Correntes[pic 90][pic 91][pic 92]

A carga de tração que a corrente tem de suportar fica dividida entre as duas seções transversais do elo, como mostra a figura:

...

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