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TÉCNICAS DE IHC CORES LETRAS E CONTEUDO

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Por:   •  1/5/2014  •  4.791 Palavras (20 Páginas)  •  730 Visualizações

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se levantaram fundamentos para a análise de estruturas de interfaces. Neste sentido, essa pesquisa foi

construída a partir da análise de referencial teórico e bibliográfico, sendo que, como substratos dos

preceitos semióticos e psicológicos utilizados como instrumentos da IHC, nos foi dirigida a atenção

mais específica para o entendimento estrutural da Semiologia de Ferdinand de Saussure e da Semiótica

de Charles Sanders Pierce, o Behaviorsismo e a Gestalt. Por fim, concluiu-se que o estudo de Saussure

e de Pierce não devem ser desconsiderados pelos construtores de interfaces pois contribuem para o

melhoramento da simbologia que se venha a apresentar na tela a um usuário de computador;

porquanto o Behaviorismo e a Gestalt contribuem para a formação de estruturas de repetição positivas

e de padrões visuais simplificados, facilitando a vida dos desenvolvedores de interfaces e dos usuários

de computador.

PALAVRAS CHAVE: interação do homem com o computador (IHC). semiótica. psicologia.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho intenta abordar a Tecnologia da Informática em vista da usabilidade dos

recursos do computador, a partir da criação e do design no desenvolvimento de softwares e Ambientes

Virtuais1, em função da percepção e da cognição humanas, quer seja do usuário de um computador. O

início dos estudos acerca da percepção e da cognição humanas quando em contato direto com o

computador datam, vemos em Rocha e Baranauskas (2003), da década de 1980, quando se passa a

oferecer, no mercado tecnológico, os computadores pessoais2.

Os computadores pessoais, como afirmam Machado e Maia (2007, p. 12), ganham força

quando, em 1981, a IBM entra no mercado de microcomputadores com o IBM PC (Personal

1 Ambiente Virtual é entendido aqui, segundo define Oliveira (2000, p. 12), como ambientes computacionais onde haja a

interação do homem com o computador, sendo a atitude do homem egocêntrica, e estando com os seus sentidos imersos no

ambiente criado pelo computador.

2 Como vemos em Domingues (2001), em decorrência do tempo, tornou-se difícil classificar os computadores, tal qual há

dificuldade em poder definir a sua função, visto serem, há um tempo, eletrodomésticos, instrumentos de trabalho, etc. e

funcionarem concomitantemente como meio de produção e veiculação, etc.. Nós, sobretudo, adotamos por “computadores

pessoais” os equipamentos compostos basicamente por um Gabinete (CPU), um teclado, um “mouse” e um monitor, a

despeito dos “computadores portáteis”: Notebook, Laptop, etc.

Computer), criando a filosofia de computadores pessoais. Porém, a família IBM PC3 contava com um

sistema operacional grande e complexo, lembra-nos Tanenbaum (2003), e isso dificultava um pouco a

sua interação com o usuário.

Imersa neste ambiente promissor e, sobretudo, revolucionário, a Tecnologia da Informática

encontra em empresas fabricantes de softwares, como os casos da Xerox e Apple, um grande interesse

na compreensão da relação do homem com o computador, levando-as a criarem, em suas plantas,

departamentos e laboratórios de usabilidade e design de softwares, dando início o interesse sobre a

Interação do Homem com o Computador (IHC).

A Interação do Homem com o Computador (IHC), portanto, constitui-se em uma área da

Tecnologia da Informática voltada para a compreensão das relações do homem com o computador, em

seus aspectos linguístico-visuais e psicológicos, em que sempre se busca melhorar a compreensão

semântica4 desta relação, à procura da evolução funcional dos computadores. Como vemos em Rocha

e Baranauskas:

O termo Interação Humano-Computador (IHC) foi adotado em meados dos anos 80

como um meio de descrever esse novo campo de estudo. E como já dissemos, o

termo emerge da necessidade de mostrar que o foco de interesse é mais amplo que

somente o design de interfaces e abrange todos os aspectos relacionados com a

interação entre usuários e computadores (ROCHA; BARANAUSKAS, 2003, p. 14).

A pesquisa semântica da IHC, destarte, encontra os seus subsídios a partir da Filosofia da

Linguagem, da Estética e da Linguística, ou, mais especificamente, da Semiótica5.

Para Lopes (2008, p. 15), a ciência que estuda os sistemas de signos, quaisquer que eles sejam e

quaisquer que sejam as esferas de utilização, chama-se semiologia ou Semiótica6.

Logo, a pesquisa semântica em IHC deve ser entendida como o estudo dos signos presentes na

Interação do Homem com o Computador, os signos que, para Oliveira (2000, p. 8), representam a

linguagem de interface entre o homem e o computador, em seu ambiente de comunicação, e segundo

as normas prementes.

Não obstante, os signos são os objetos, primeiramente, das obras do linguista suíço Ferdinand

de Saussure7 (1857-1913) e do estudioso norte-americano Charles Sanders Pierce8 (1839-1914), que,

3 Pode-se ver em Tanenbaum (2007, p. 13), que a família IBM PC

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