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UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS COMO FONTE DE PROTEÍNA PARA A PRODUÇÃO DE RAÇÃO PARA PEIXES

Por:   •  28/1/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.318 Palavras (6 Páginas)  •  165 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA










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FRANK DIEGO BARROS TEIXEIRA











UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS COMO FONTE DE PROTEÍNA PARA A PRODUÇÃO DE RAÇÃO PARA PEIXES
















MACAPÁ-AP
2017


FRANK DIEGO BARROS TEIXEIRA












UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS COMO FONTE DE PROTEINA PRA A PRODUÇÃO DE RAÇÃO PARA PEIXES

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MACAPÁ-AP
2017

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        03

2 JUSTIFICATIVA        04

3 REVISÃO DE LITERATURA        05

4 PROBLEMA        06

5 HIPÓTESE        06

6 OBJETIVOS        07

7 MATERIAL E MÉTODOS        08

8 CRONOGRAMA        09

9 ORGAMENTO        10

10 REFERÊNCIAS        11


1. INTRODUÇÃO

Dentre os diversos aspectos relacionados à piscicultura, aqueles envolvidos com a alimentação vêm sendo amplamente discutidos, principalmente por representarem cerca de 70% dos custos de produção em sistema de cultivo intensivo. Em relação à criação de peixes, este problema é geralmente mais grave. Isto porque suas exigências proteicas são maiores quando comparadas às demais espécies. Torna-se necessário, então, uma ração rica em proteína, o que aumenta ainda mais os custos de produção. Portanto, o fornecimento de alimento adequado em quantidade e qualidade é importante para o sucesso econômico da piscicultura.

É importante o conhecimento dos hábitos alimentares dos peixes para a adequação da ração a ser fornecida. O hábito alimentar nos fornece uma ideia das necessidades nutricionais de cada espécie. Por exemplo: peixes carnívoros aproveitam melhor os alimentos de origem animal, necessitando de maior conteúdo proteico na ração quando criados em cativeiro. Além disso, normalmente costumam não aproveitar bem alimentos de origem vegetal; peixes onívoros e herbívoros são menos exigentes em conteúdo proteico e aproveitam bem uma variedade maior de alimentos.

Desta maneira abordaremos neste projeto a criação de uma ração através de resíduo orgânico, visando à qualidade da alimentação do peixe e também um melhor aproveitamento e dispensação das sobras orgânicas.

2 JUSTIFICATIVA

A alimentação é um dos itens que mais encarece a produção em uma piscicultura, principalmente no estado do Amapá, pois a ração é comprada em outros estados, elevando seu preço, fora o tempo que demora a chegar ao destino. Esse processo eleva o custo da criação de peixe, acaba não gerando muito lucro para o piscicultor e dando até prejuízo para o mesmo. O nosso projeto visa à produção de uma ração que apresentará um baixo custo, volume de produção, disponibilidade local, e sendo bastante nutritivo e consequentemente tendo um valor mais acessível para os produtores de peixe e até pode ser usada para alimentar outros animais.

3 REVISÃO DE LITERATURA

Hoje, uma das grandes dificuldades que os piscicultores enfrentam na criação dos peixes, é o alto preço das rações artificiais para os peixes, pois na cidade de Macapá não existe uma fabricas de ração para peixes, então eles precisam pedir de outros estados, e a ração acaba chegando para eles muito cara.

Segundo Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento (2011)

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Além de viabilizar uma ração mais viável financeiramente para os piscicultores da região, o nosso projeto também ajudará a dar uma destinação aos resíduos orgânicos descartados nas feiras, restaurantes e supermercados, esses resíduo são jogados no lixo comum e vão para a lixeira publica da cidade, sem contar que quando estão nas ruas, os animais rasgam os sacos de lixo e os espalham, sujando ainda mais a cidade.

Segundo o site Portal Resíduos Sólidos (2013)

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O nosso projeto pode esta ajudando a resolver dois problemas no nosso estado, oferecendo uma ração de boa qualidade para os produtores de peixes e dando um destino mais adequando para os resíduos orgânicos, que não precisariam mais ser jogados no aterro e contaminando o solo.

4 PROBLEMA

Devido ao alto preço da ração de peixes, os produtores estão tendo prejuízos na produção de peixes.

5 HIPÓTESE

Usar o resíduo orgânico para a produção de uma massa proteica para ser usada na fabricação de ração para peixes e outros animais.

6 OBJETIVO

O objetivo é produzir uma ração mais barata já que seria produzida no próprio estado e com resíduos orgânicos que serão as sobras de carne, peixe e frango. Estes resíduos serão coletados das feiras livres da capital.

Desta maneira, a proteína retirada das carnes será adicionada aos demais componentes necessários para a nutrição dos peixes, e posteriormente resultará na ração.

7 MATERIAL E MÉTODOS

O projeto será realizado na Piscicultura São José, Macapá, AP, onde montaremos um criadouro para as moscas soldados (Hermetia illucens) que serão utilizadas na produção da massa proteica. As moscas soldados serão criadas em um viveiro de aproximadamente 5 metros de comprimento por 5 metros de largura por 3 metros de altura, que será toda cercada por uma tela. Nesse viveiro elas ser reproduzirão e colocarão os ovos em receptáculos contendo um tipo de atrativo, os ovos serão coletados e levados para um laboratório onde serão preparados uns berçários com uma ração preparada para esse processo inicial da mosca, onde ficaram durante um período de uma semana, após esse período os ovos já eclodirão e darão origem as larvas, essas larvas irão agora para a fase de engorda, onde serão colocadas em uma célula de dimensão de 1,00x 0,50 metros com dez quilos de resíduos orgânicos dentro, onde ficaram por 15 dias, após o decorrer desses dias as sobras que as larvas não conseguirem comer poderão ser utilizadas como adubo na área de agricultura, das larvas retiradas uma parte retorna pra o viveiro para reprodução e o resto das larvas serão desidratadas e então moídas para serem transformadas em farinha para a produção da ração, para cada tonelada de resíduo orgânico será produzida cerca de 900 quilos de proteína natural para peixes. A farinha de larva passará por um programa de computador para obtermos quanto ela terá de proteína, gordura e materiais minerais, elaboraremos uma formula de ração, identificaremos o quanto do produto nós poderemos colocar na ração. Utilizaremos seis caixas d’águas onde colocaremos os peixes, serão dois grupos com três caixas d’aguas, o primeiro grupo será alimentado com ração de farinha de larva, o segundo grupo será alimentados com ração comercial, por um período de três meses, após o decorrer desse tempo, os peixes dos dois grupos terão as fezes coletadas e levadas ao laboratório, onde elas serão analisadas e comparadas, para descobrirmos se os peixes alimentados com a farinha de larva estão se desenvolvendo melhor do que os peixes alimentados com a ração comercial.

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