A Amostragem em Contabilidade

Amostragem em Contabilidade

Nem sempre é viável pesquisar o universo todo da pesquisa, pois o processo de busca de informações sobre um ou várias características de um universo é, na maioria das vezes, de grandes proporções, o que torna a investigação do todo impossível. Consequentemente, estuda-se uma parte desse grupo.

O universo ou população é o total de elementos da pesquisa, já a amostra é uma parcela selecionada do universo.

O procedimento de selecionar uma amostra confiável é de suma importância, assim o uso das técnicas de amostragem gera vantagens à pesquisa, como custo reduzido, rapidez e maior amplitude e exatidão.

No processo de coleta de dados há a possibilidade de ocorrência, isolada ou não, de erros. Os erros de amostragem refletem heterogeneidade ou “diferenças de oportunidade” de amostra para amostra, em razão da probabilidade de seleção dos elementos, dentre as várias amostras possíveis.

Existem alguns itens a serem tratados no procedimento de coleta de dados, tanto na amostragem quanto na população. São eles: a definição do universo em estudo, a definição das variáveis, o plano de amostragem, a amostragem probabilística e a amostragem não probabilística.

Plano de amostragem: pode ser divididos em três partes: 1) determinação das unidades de amostragem, 2) seleção dos itens de amostragem e determinação do tamanho da amostra e 3) estimativas das caraterísticas do universo por intermédio dos dados amostrais. A metodologia de seleção de amostra divide-se em: amostragem probabilística e amostragem não probabilística.

Amostragem probabilística: todos os itens do universo têm probabilidade de serem escolhidos. A seleção dos itens que farão parte da amostra não depende da pessoa que faz o estudo, mas é controlada com base em parâmetros objetivos, sendo escolhidos ao acaso.

Amostragem não probabilística: tem como característica principal o desconhecimento da probabilidade de seleção de determinado elemento dentro do universo da pesquisa. Não permite a aplicação de fórmulas estatísticas, pois não faz uso de fórmulas aleatórias de seleção.

Se a natureza da investigação exige estimativas essencialmente parciais cuja precisão deve ser avaliada, a amostragem probabilística é indicada. Já se são necessárias apenas estimativas gerais e há limitações no levantamento, o indicado é a amostragem não probabilística.

No planejamento da amostragem, é importante levar em consideração o tamanho da mostra, o procedimento amostral e a seleção aleatória das empresas em cada setor.

As técnicas de amostragem permitem tratar de maneira econômica e estatisticamente confiável determinados dados de um universo de pesquisa que, muitas vezes, não está acessível em sua totalidade ao pesquisador, seja pelo custo que isso acarretaria ou pelo prazo que seria necessário.

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