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A Apresentação de Dados

Por:   •  8/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.206 Palavras (13 Páginas)  •  333 Visualizações

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Apresentação dos dados

A forma com que os dados estatísticos são apresentados é essencial para uma análise completa dos conjuntos de dados a serem estudados. Dados brutos por si só trazem muito poucas informações sobre o que realmente eles representam, muitas vezes mascarando um problema. Através de tabelas e gráficos os dados são dispostos de forma que a análise estatística consiga extrair todas informações necessárias para o estudo dos dados. Assim, a seguir será apresentado como deve-se utilizar essas ferramentas de acordo com a característica dos dados que se quer analisar.

Tabelas

Introdução

Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1993). As tabelas devem ser colocadas perto do ponto do texto em que são mencionadas pela primeira vez. Devem ser inseridas na ordem em que aparecem no texto.

A figura a seguir exemplifica uma tabela que obedece às normas técnicas. De acordo com essas normas, uma tabela deve ter título, corpo, cabeçalho e coluna indicadora. O título explica o que a tabela contém. O corpo é formado pelos dados, em linhas e colunas. O cabeçalho especifica o conteúdo das colunas. A coluna indicadora especifica o conteúdo das linhas.

Figura 1: Exemplo de Tabela de acordo com os termos técnicos

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                   Fonte: VIEIRA, SONIA. 2011.

Toda tabela deve ser delimitada por traços horizontais, mas não deve ser delimitada por traços verticais. Os traços verticais podem ser feitos somente para separar as colunas. O cabeçalho deve ser separado do corpo da tabela por um traço horizontal.

As tabelas podem conter fonte e notas. Fonte é a entidade, ou pesquisador, ou pesquisadores que publicaram ou forneceram os dados. Veja a figura 1: a fonte é a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou os dados.

As notas esclarecem aspectos relevantes do levantamento dos dados ou da apuração. Veja a nota apresentada na figura a seguir, a qual informa que, na apuração, foram suprimidos os casos com idade, ou local de residência ignorados.

        

Figura 2: Exemplo de Tabela de acordo com os termos técnicos.

[pic 3]

                   Fonte: VIEIRA, SONIA. 2011.

Tabela de Distribuição de Frequência

Quando observamos dados qualitativos, classificamos cada unidade da amostra em uma dada categoria. Nosso conhecimento sobre os dados aumenta se contarmos quantas unidades caem em cada categoria. A ideia seguinte é resumir as informações na forma de uma tabela que mostre as contagens (frequências) em cada categoria. Temos então uma tabela de distribuição de frequências. A figura a seguir exemplifica esta tabela.

Figura 3: Tabela de distribuição de frequência.

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          Fonte: VIEIRA, SONIA. 2011.

Tabela de Distribuição de Frequência para Dados Numéricos

Se os dados numéricos forem discretos, temos os seguintes passos para organizar a tabela:

• Escreva os dados em ordem crescente.

• Conte quantas vezes cada valor se repete.

• Organize a tabela como já foi feito para dados qualitativos, colocando no lugar das categorias, os valores numéricos em ordem natural.

A figura a seguir exemplifica a tabela com dados discretos.

Figura 4: Tabela para dados discretos

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             Fonte: VIEIRA, SONIA. 2011.

Se os dados numéricos forem contínuos temos os seguintes passos para organizar a tabela:

• Ache o valor máximo e o valor mínimo do conjunto de dados.

• Calcule a amplitude, que é a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo.

• Divida a amplitude dos dados pelo número de faixas que pretende organizar (no caso da figura 5, as faixas são de peso). Essas faixas recebem, tecnicamente, o nome de classes.

• O resultado da divisão é o intervalo de classe. É sempre melhor arredondar esse número para um valor mais alto, o que facilita o trabalho.

• Organize as classes, de maneira que a primeira contenha o menor valor observado.

A figura a seguir exemplifica a tabela com dados contínuos.

Figura 5: Tabela para dados contínuos.

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           Fonte: VIEIRA, SONIA. 2011.

Tabela de Contingência

Muitas vezes os elementos da amostra ou da população são classificados de acordo com duas variáveis qualitativas. Os dados devem então ser apresentados em tabelas de contingência, isto é, em tabelas de dupla entrada, cada entrada relativa a uma das variáveis. Abaixo vemos um exemplo de tabela de contingência.

Figura 6: Tabela de Contingência

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       Fonte: VIEIRA, SONIA. 2011.

Gráficos

Introdução

Muitas vezes, apenas os dados estatísticos organizados em tabelas ou sumários numéricos não apresentam os parâmetros de variabilidade de forma clara e objetiva. Uma maneira de facilitar a visualização das informações é por meio de gráficos. Define-se gráfico como a “representação de dados estatísticos por meio de desenho” (BORBA, 2005, p.687).

Os gráficos são utilizados para diversos fins, como, buscar padrões e relações, confirmar (ou não) expectativas que se tinha sobre os dados, descobrir novos fenômenos, confirmar (ou não) suposições feitas sobre os procedimentos estatísticos usados, apresentar resultados de modo mais rápido e fácil.

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