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Exemplos de métodos estatísticos

Seminário: Exemplos de métodos estatísticos. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/5/2014  •  Seminário  •  3.481 Palavras (14 Páginas)  •  442 Visualizações

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ATPS DE ESTATÍSTICA

Etapa 1 passo 1

Introdução a Estatística

Como foi abordada, a Estatística é um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que envolve o planejamento do experimento a ser realizada, a coleta qualificada dos dados, a inferência, a análise e a disseminação das informações.

Com as técnicas estatísticas e a análise de informações, temos o controle e o estudo adequado dos fatos em diversas áreas do conhecimento.

A estatística por ser uma ciência recente na área da pesquisa, ela remonta a antiguidade, onde governantes na Europa Ocidental preocupados com a difusão de doenças endêmicas que devastariam a população, e também acreditando, que o tamanho da população afetaria o poderio militar e político da nação, faziam uma contagem populacional para a obtenção de informações sobre os habitantes, riquezas e poderio militar do povo.

Atualmente os dados estatísticos são obtidos, classificados, armazenados e disponibilizados em diversos sistemas de informação acessíveis a pesquisadores, cidadãos e organizações da sociedade.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE é o órgão responsável pela produção das estatísticas oficiais que subsidiam estudos e planejamentos governamentais no país.

Os métodos estatísticos vêm sendo utilizados em várias áreas, como no aprimoramento de produtos agrícolas, desenvolvimento de equipamentos espaciais, no controle de tráfego, na previsão de surtos epidêmicos entre outros. A estatística pode ser empregada como forma em conhecimento científica, e as informações que são passadas são concisas, específicas e eficazes, fornecendo assim subsídios imprescindíveis para tomadas de decisões.

O mercado de trabalho de atuação é um dos grandes atrativos da estatística, que pode promover a melhoria da eficiência e também a solução de vários problemas práticos em quase todas as áreas do saber: das ciências naturais às sociais.

No planejamento industrial, a atuação do estatístico começa nos estudos de implantação de uma fábrica até a avaliação das necessidades de expansão industrial, pesquisa, desenvolvimento de técnicas, produtos e equipamentos, no controle de qualidade e quantidade e no controle de estoques.

Na área do RH o estatístico realiza as pesquisas de compatibilização entre os conhecimentos e habilidades dos empregados e as atividades desenvolvidas por eles estudam os salários, as necessidades de treinamento, avaliação de desempenho do quadro funcional.

Em universidades e instituições de pesquisas o estatístico pode atuar como docente ministrando disciplinas relacionadas á estatística. Pesquisando e desenvolvendo novas metodologias de análise estatística para os mais variados problemas práticos e teóricos.

Na área demográfica o estatístico estuda a evolução e as características da população, estabelece tábuas de mortalidades, analisa os fluxos migratórios, estabelece níveis e padrões para testes clínicos, planeja e realiza experimentos com grupos de controle, para avaliação de tratamentos, desenvolve estudos sobre a distribuição e incidência de doenças.

Na área de marketing e análise de mercado o estatístico tem um perfil adequado para trabalhar na monitoração e análise de mercado, nos sistemas de informações de marketing, na prospecção e avaliação de oportunidades, na análise e desenvolvimento e produtos, nas decisões de preços e previsão de vendas.

Na área financeira o estatístico pode atuar no departamento de seguros e análise atuarial, na avaliação e seleção de investimentos, no estudo do desenvolvimento de modelos financeiros, no desenvolvimento de informações gerenciais, na análise de fluxo de caixa, na avaliação e projeção de indicadores financeiros e na análise de demonstrações financeiras.

O perfil do estatístico estão redigidas pela Lei nº 4.739, de 15 de Julho de 1965, que criou a profissão, e pelo decreto nº 62.497, que regulamentou o seu exercício profissional. O conselho Federal e os Conselhos Regionais de Estatística constituem as autarquias que têm por finalidade orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão em todo o Território Nacional.

Etapa 1 passo 2

Estudo de caso

Como estudo de caso, temos uma empresa de fundição que produz blocos para veículos automotores, situada no Norte de santa Catarina, ela fornece seus produtos para grandes nomes da indústria automotiva mundial, atua em um mercado bastante competitivo, onde a qualidade é um aspecto qualificador e também ganhador de pedidos.

Um dos aspectos em que é medida sua qualidade é através de sua dureza, ou seja, de seu grau de resistência à tração, tendo como medida o Mega Pascal (Mpa).

O processo de avaliação da qualidade das unidades produzidas requer um teste destrutivo do corpo de prova. Ela exige que o bloco seja cortado, para que se retire o corpo de prova que serão usinados e em seguida submetidos a um ensaio de tração com limite mínimo de especificação de 230Mpa.

A coleta de amostragem é o fato das grandes dimensões do bloco, o que dificulta seu manuseio além do fato que ele só pode ser submetido ao ensaio de tração após ser resfriado, o que inviabiliza uma inspeção antes que todo o lote seja produzido.

O processo de inspeção se dá sempre com o primeiro bloco do lote que é produzido, se sua propriedade de dureza respeitar o valor critico o lote é aceito, caso contrário segue-se um procedimento que admite a existência de problemas com o corpo de ensaio.

As apresentações dos dados dos resultados dos testes de tração fornecidos pela empresa correspondem a ensaios de tração realizados na linha de fundição, sempre que ocorrem produções, durante todo o ano de 2004.

Nos estudos preliminares foram realizados testes objetivando verificar a presença de normalidade na distribuição da série e a existência de autocorrelação serial. Foram também realizadas estimativas da média e do desvio padrão dos resultados coletados ao longo dos 185 dias.

A introdução do conceito de gráfico de controle foi dada por Walter A. Shewhart em 1924, com o objetivo de controlar a variabilidade do processo na empresa Bell Laboratories. Particularmente o autor apresentou os gráficos consistem em uma linha central (média de processo) e duas linhas paralelas a esta, chamadas de limites inferior (LIC) e superior (LSC). Todos os gráficos de controle construídos com essa mesma filosofia são denominados de gráficos

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