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A TÉCNICA ESTADUAL DE PRAIA GRANDE CONEXÕES COM REDES EXTERNAS

Por:   •  15/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.738 Palavras (11 Páginas)  •  280 Visualizações

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CENTRO PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE PRAIA GRANDE

CONEXÕES COM REDES EXTERNAS

PRAIA GRANDE /SP

2016


SUMÁRIO

1.  Introdução        4

2. Tecnologias de conexão com o internet service provider (ISP)        5

2.1 Dial-up        5

2.2 ISDN        5

3. Família DSL (Digital subscriber line)        7

3.1 HDSL (high bit rate DSL)        7

3.2 ADSL (Assymmetric DSL)        7

3.3 VDSL (Very high bit rate DSL)        7

3.4 SDSL        7

4. Frame relay        8

5. ATM (Asynchronous Transfer Mode)        9

6. Canais de transmissão de dados ITU-T        10

7. Comunicação wireless        11

8. Conclusão        12

9. Referências        14


1.  Introdução

As tecnologias de conexão com redes externas abrangem características dos meios físicos e lógicos de forma simultânea. Alguns protocolos e esquemas de funcionamento são antigos e passaram por mudanças completas, tais como a sua substituição ou atualização, essas mudanças e formas de funcionamento são extremamente relevantes para usuários e ainda mais para as empresas que usam a rede para fins lucrativos.

Entender o funcionamento e a relação entre as tecnologias permite uma melhor navegação e compreensão do que se passa enquanto um serviço está rodando na rede e facilita a solução de problemas. A seguir serão abordadas algumas das tecnologias que estabelecem conexões de longa distância e como os usuários se conectam com seus respectivos provedores de acesso à internet.


2. Tecnologias de conexão com o internet service provider (ISP)

O internet Service Provider é conhecido no Brasil como provedor de internet. Por meio do ISP, pessoas físicas em residências e pessoas jurídicas em empresas, adquirem acesso à estrutura de cabeamento e, por conseguinte, acesso à internet.

Os ISP’s mais conhecidos no país são: Algar Telecom, Oi, Sky, Live TIM, NET Virtua e GVT (comprada pela telefônica). As tecnologias envolvidas na conexão dos usuários são: Dial-up, ISDN, Wireless, Cabo, Satélite e a família DSL

2.1 Dial-up

Também conhecido como internet discada funciona como uma rede telefônica tradicional, utilizando um número de telefone para “discar” para o ISP. A tecnologia envolve um modem que é ligado no computador e na linha telefônica analógica, e é responsável por converter o sinal analógico em digital e o sinal digital em analógico. A velocidade máxima dentro dessa tecnologia é de 56 Kbps e o uso da internet impede o uso simultâneo do telefone, pois o uso do acesso discado bloqueia a linha comum de transmissão.

2.2 ISDN

Iniciais de Integrated Services Digital Network, também chamado de DVI (dados, voz e imagem), usa a rede telefônica comum como estrutura de conexão, mas oferece vantagem em relação ao Dial-up, pois essa tecnologia usa duas linhas com taxa de transmissão de 64 Kbps (total de 128 Kbps), ou seja, o usuário pode usar um dos canais de 64 Kbps para a internet e o outro consegue, ao mesmo tempo, fazer ligações normalmente, além de o sinal ser digital durante todo o ciclo de transmissão. Cada um dos canais de transmissão conta como um canal individual, portanto, o usuário paga por duas linhas telefônicas.

2.3 Wireless

Tecnologia que usa ondas de rádio frequência como meio de transmissão. Duas tecnologias wireless bastante utilizadas no Brasil são: Rádio MMDS WAN e wireless WIFI.

A tecnologia Rádio MMDS WAN funciona com uma antena enviando sinal para roteadores ao longo de uma cidade, sendo a provedora responsável por enviar cabeamento para a residência do usuário. A partir desse cabeamento é que a conexão chega a um servidor e a um receptor do sinal wireless.

O wireless WIFI consiste em um esquema similar ao do Rádio MMDS WAN, mas em pequena escala e sem cabos entre a antena e do usuário final

2.4 Satélite

Satélites são meios de transmissão (bidirecional) com taxas entre 10 a 100 Mbps. Sua conexão abrange longas distâncias e é feita com o cliente e o servidor, sendo o próprio satélite o meio pelo qual a comunicação ocorre.

2.5 Cabo

A forma mais comum de uso de cabos é o esquema FTTC (fibra óptica até a calçada). Consiste em um longo trecho de fibra óptica que garante um sinal de qualidade e um trecho curto que parte de um conversor de sinal óptico para um cabo de cobre que vai direto para o usuário, conferindo um custo menor ao uso dessa tecnologia graças à forma hibrida que ela opera (usando FTTC e, geralmente, a tecnologia VDSL para o usuário final).


3. Família DSL (Digital subscriber line)

É um conjunto de tecnologias que usa a infraestrutura telefônica já existente como meio de conexão do usuário até o ISP. Seu uso implica na limitação da distância entre os modens, conferindo maior taxa de dados transmitidos. Um equipamento importante na estrutura DSL é o DSLAM que recebe os sinais de vários clientes e os envia em uma única conexão para o ISP.

3.1 HDSL (high bit rate DSL)

Foi a primeira das tecnologias DSL desenvolvidas, nos anos 80, para substituir tecnologias já ultrapassadas na Europa. Funciona no esquema Full-Duplex (dois pares trançados garantindo um fluxo de dados bidirecional) e no sistema de simetria (upload e download iguais, variando de 1,5 Mbps até 2 Mbps)

3.2 ADSL (Assymmetric DSL)

Tecnologia assimétrica de conexão que conta com altas taxas de transmissão no download, enquanto possui taxas menores no upload (assimetria das velocidades de transmissão). As taxas de transmissão variam dependendo de fatores como: distância do modem do usuário com o modem do ISP, da espessura do cabo de par trançado e da interferência eletromagnética. Sob as condições ideias, uma conexão ADSL pode alcançar 8 Mbps.

3.3 VDSL (Very high bit rate DSL)

Tecnologia muito similar ao sistema ADSL, difere essencialmente no uso de modens especiais que aumentam a capacidade digital das linhas telefônicas, ainda dependendo das condições da linha e da distância entre o usuário e o ISP. Ainda difere no uso de cabos que podem ser: Coaxial, fibra óptica e par trançado (curtas distâncias).

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