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PIM III - Redes de computadores

Por:   •  29/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.423 Palavras (18 Páginas)  •  326 Visualizações

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  1. Administração de Banco de Dados

Para elaborar um conceito de sistema informático é preciso criar uma estrutura de banco de dados que seja consistente e que gere informações essenciais para a melhor gestão da biblioteca comunitária que dependerá tanto do desenvolvimento adequado do sistema, quanto do banco de dados do mesmo. Pensando nisso, é preciso conceituar e contextualizar o que é banco de dados e qual a sua importância dentro da organização;

O termo banco de dados possui duas aplicações distintas. Uma das definições, segundo Korth, afirma que banco de dados "é uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre um domínio específico” de modo que haja sentido, ou seja, é uma estrutura organizada de dados que permitem com isso a extração de informações. A outra definição afirma que banco de dados é um grupo de dados agrupados por um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados), esse sistema é utilizado para armazenar informações de uma forma que permita às pessoas examiná-las de diversas maneiras.

Com base nisso, pode-se entender por banco de dados qualquer sistema que reúna e mantenha organizada uma série de informações relacionadas a um determinado assunto em uma determinada ordem. Além disso, vale ressaltar que esses dados são armazenados de forma independente em relação aos programas que os utilizam, isso resguarda os dados de servirem a organização em diversas aplicações.

Dentro desses bancos são armazenadas uma grande quantidade de informações que uma organização gera, e com eles podem se esconder conhecimentos valiosos e úteis para a tomada de decisão. O primeiro passo para se obter informações estratégicas e que gere uma gestão mais eficaz é a formação de um banco de dados consistente.

Para manter e acessar esses dados e para que ele seja consistente, a metodologia mais utilizada é conhecida como SGBD (Sistema de Banco de Dados) que define quais os tipos de dados que estão sendo armazenados, quais as classificações quanto ao seu formato, e a correta manutenção dos dados. Esse acesso aos dados é feito por meio de uma interface que permite a comunicação com a aplicação desenvolvida, ou seja, para cada aplicação pode-se ter uma interface diferente que conecte os dados a mesma.

O banco de dados, muitas vezes, funciona como parte vital de um sistema, e seu bom funcionamento é indispensável, e é pensando nisso que cada vez mais o desenvolvimento de aplicações desse banco exige maior cautela e atenção. Manter um banco de dados com informações atualizadas é outro desafio para as organizações e acaba se tornando um fator determinante para a assertividade dos processos de uma empresa. Mas, se isso for alcançado com maestria os benefícios são rapidamente visualizados: maior disponibilidade de dados (favorecendo a mobilidade), redução de tempo de resposta de processos que dependem dos dados armazenados e de custos operacionais, e; aumento na segurança da informação.

Agora que o conceito banco de dados foi melhor detalhado e compreendido, pode-se partir para quais tecnologias e arquiteturas estão disponíveis no mercado, e qual é a que mais se adequa para o sistema que está sendo projetado.

A arquitetura de dados é uma estrutura dos componentes de dados de uma determinada organização, bem como os seus princípios, diretrizes, normas e padrões que regem o projeto e a evolução ao longo dos anos, ou seja, “a arquitetura de dados é a representação de como uma empresa gerencia seu ambiente de informação” (LADLEY, 2012). Atualmente, existem várias tendências para a arquitetura de Banco de Dados e em suas mais diversas aplicações, será mostrado logo abaixo, as principais:

Plataformas centralizadas: nessa arquitetura existe um computador com alto índice de processamento, o qual é o hospedeiro do SGBD e emuladores para os aplicativos que envolvem a organização. Esta arquitetura tem como principal vantagem a permissão de vários usuários manipularem um grande volume de dados, porém é uma das arquiteturas que possuem custo mais elevado, pois ela exige um ambiente bastante especial em relação aos mainfraimes e soluções centralizadas.

Sistemas de computador pessoal: os computadores que se direcionam ao uso pessoal trabalham em um sistema conhecido como stand-alone, ou seja, o processamento é feito por eles. No começo, isso acabou sendo um limitador enorme para o processador, mas com a evolução do hardware, têm-se hoje computadores com grande capacidade de processamento. Além disso, o padrão é que eles utilizem o X-base e funcionem como hospedeiros e terminais. A vantagem dessa arquitetura é devido a sua simplicidade.

Banco de dados cliente-servidor: nessa arquitetura, o cliente (front-end) executa as tarefas do aplicativo, ou seja, fornece a interface usuário (tela, processamento de entrada e saída) e o servidor (back-end) ececuta consultas do DBMS e retorna os tratamentos de transções, as confirmações (commits), alterações (rollbacks), e as linguagens de consultas (stored procedures) e gatilhos (triggers). A principal vantagem é a divisão do processamento entre dois sistemas, o que reduz o trafego de dados na rede.

Banco de dados distríbuidos (n camadas): nesta arquitetura, a informação está espalhada por diversos servidores, cada servidor atua como no sistema cliente-servidor, mas as consultas que chegam através dos apllicativos são feitas para qualquer servidor sem distinção. Caso a informação solicitada esteja em outro servidor, o próprio sistema se encarrega de obter a informação necessária, de maneira a transparecer para o aplicativo, que passa a atuar consultando a rede.

Essa arquitetura é a mais utilizada em organizações grandes e que possuem um enorme volume de dados. A característica dessa arquitetura então, é a existência de diversos programas aplicativos que consultam a rede para acessar os dados procurados, mas, sem o conhecimento explícito de qual servidor se dispõem de quais informações.

Para a aplicação de um sistema informático para uma biblioteca comunitária, o melhor a se desenvolver é a arquitetura cliente/servidor. Os servidores oferecem serviços a processos usuários, ou seja, executam a tarefa solicitada e enviam uma resposta ao cliente que se traduz nos dados solicitados. Já os clientes têm o papel de solicitar um determinado serviço, através do envio de uma mensagem ao servidor. Enquanto o processo servidor está trabalhando a uma solicitação, o cliente está livre para realizar outras tarefas.

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