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Resenha Crítica, Fundamentos da Filosofia: História e grandes temas

Por:   •  11/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  1.123 Visualizações

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COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 250-255.

Filosofia Moral se baseia em termos de moralidade cultural e interpessoal, não existência de uma ética universal. A moral é dinâmica e instável, culturas ideias são inconstantes e mudam de acordo com o percorrer da história da humanidade, conceitos e atitudes são reavaliados e reestruturados constantemente e, atrelados, moralidade acompanha esse dinamismo.

A obra abordada subseqüente irá relatar fatos sobre a moralidade histórica e seus fundamentos perante a sociedade por meio de citações importantes de filósofos notórios, inicialmente. O primeiro filósofo a ser citado é Sócrates com sua idéia de que existe sim uma moral universal, aquela atrelada a razão, a alma racional, subsequente da explicação de que a moral necessita da sociedade, da polis, que resultará na ética social.

Aristóteles também acompanhava a ideia de racionalidade, porém procurou dissertar mais sobre o homem de forma concreta e realista, de que todos nossos objetivos visam à razão (que é a felicidade, para Aristóteles). Alcançar tal felicidade é possível para poucos, os intelectuais. E aqueles que não se dedicam ao intelecto teriam sua felicidade/razão apenas pelo habitual. Em meio a essa teoria, Aristóteles afirma a ética do meio-termo. Esta se materializa em virtudes, que nada mais é o balanço entre vícios, o meio-termo entre excesso e deficiência. Sendo assim, aquele que pratica suas virtudes age corretamente.

Chegando a Idade Média, a ética cristã se difere da ética grega. A ética cristã abandona o racionalismo e volta sua moralidade a imagem divina. O cristianismo se manteve na ideia de que todo indivíduo tinha seu ligamento com Deus, tornando-o, assim, a nova fonte de felicidade.

Muitas ideias gregas foram fundamentadas na ética cristã, porém adaptadas. Santo Agostinho (século III) aplicou a ideia de Platão para atribuir a busca pelos desígnios de Deus. Explicou também que, tudo vem de Deus, mas foi concebido ao homem o livre-arbítrio e, quanto mais o desejo do homem de se afastar de Deus, mais se origina o mal.

Na Idade Moderna, a moral passa a se basear na natureza humana, uma natureza racional. Kant (1724-1804) define a razão humana como meio para definir uma moral universal. A razão definirá leis e instituições para reger a sociedade. Moralidade para Kant é aquilo praticado de forma autônoma.

A ética moral, para Kant, é aquela atitude que, em meio a sociedade, é universal. Ou seja, se o indivíduo a pratica, deve-se ter em mente que todos poderão praticá-la. Caso contrário, a ação não será moralmente correta.

Na transição para a Idade Contemporânea, Hegel (1770-1831) critica o formalismo de Kant por ser muito íntima e subjetiva, impondo que a moralidade deve ser baseada na história da sociedade e o individualismo seria apenas mais um fator para chegar ao fim da moralidade em si.

Marx (1818-1883) também foi um importante filósofo da Idade Contemporânea a relatar sobre a moralidade em meio social. Para ele não há norma universal, sendo assim, normas derivam da existência social, diferem-se de sociedade para sociedade, alterando-se pela história.

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