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Resenha do Livro: Fundamentos das Arquitetura de Lorraine Farrelly

Por:   •  22/5/2018  •  Resenha  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  2.502 Visualizações

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Resenha do livro “Fundamentos da Arquitetura”, de Lorraine Farrelly

Capítulo 1- Contextualizando a Arquitetura

A autora aborda a questão de “contexto” referindo ao lugar na qual a arquitetura se insere, a relação de seu entorno com o terreno, sítio. Cada terreno tem a sua história, e isso implica no projeto a ser efetuado no local, o arquiteto tem que compreender esse sítio desde as relações do entorno, como as escalas dos prédios, os materiais utilizados nas construções, até o percurso do sol e o acesso e trajeto até a edificação.

Lorraine aborda também, para que um arquiteto compreenda o terreno é preciso que tenha uma visita física ao local, observando a qualidade da luz, dos sons e da experiência física do espaço, a primeira impressão que se tem do ambiente é essencial. Outra ferramenta de estudo do terreno é o levantamento histórico, a qual se leva em conata todas as transformações significativas que se teve no lugar ao longo dos anos, que pode trazer inspirações para o projeto de arquitetura. A topografia é uma outra análise do terreno muito importante, uma análise detalhada fornecerá aspectos físicos do local, como as construções já existentes e as características das curvas de níveis do terreno.

Por fim, a autora fala da paisagem e o contexto, as edificações pode se tornar parte do meio como é o caso da casa Malaparte em Capri, Itália de Aldaberto Libera, que foi construída de alvenaria e parece fazer parte da paisagem natural, ou podem estarem desconectadas do ambiente, como é o caso de algumas grandes cidades. Já as grandes construções configuram por si só um contexto ou uma paisagem, como os parques, estações ferroviárias, aeroportos que tem outras construções dentro de si.

Capitulo 2- A História e os Precedentes

Lorraine dá uma breve retomada na história da arquitetura, que passa pelas tumbas egípcias diretamente ligadas às crenças daquela civilização, seguido do clássico greco-romano com suas razões e proporções precisamente calculadas, para depois chegar as igrejas medievais e suas inovações estruturais que possibilitaram a utilização de grandes vitrais. No século XIV volta a utilizar a linguagem clássica, no Renascimento, com a retomada das proporções gregas e a utilização de novas soluções para adaptar-se as edificações daquela época e também a procurar a verdade arquitetônica. No final do século XVIII ocorre a revolução industrial e inicia-se o Modernismo trazendo novos materiais como o ferro, aço e o concreto, que deixam as construções mais leves, e também trazendo novas maneiras de se pensar e fazer arquitetura como “a forma segue a função” de Louis Sulivan, que ia contra todos os preceitos estéticos que vinham sendo utilizados até então. Assim, chegamos no dia de hoje, por conta de uma sequência de movimentos inovadores e novas maneiras de concepção de projeto que servem não somente de repertório mas também de compreensão.

Capítulo 3- A Construção

Lorraine trata da construção em si, primeiramente dando um panorama geral de alguns materiais como:

ALVENARIA construções feitas de materiais do solo, como tijolos e pedra.

CONCRETO feito de agregados, brita, cimento, areia e água. Às vezes o concreto é armado com uma armadura de aço, o que aumenta sua resistência e estabilidade. O concreto armado permite uma flexibilidade enorme quando se trata de estruturas em grande escala e é utilizado na construção de estradas e pontes.

MADEIRA é um material bastante flexível e natural, leve e de fácil adaptação no canteiro de obras.

FERRO E AÇO podem ser usados para construir as estruturas leves que sustentam as edificações ou em seu revestimento, criando um acabamento metálico ao mesmo tempo único e duradouro.

E posteriormente a autora tratara de quatro elementos básicos construtivos: a estrutura, a fundação, a cobertura, as paredes e as aberturas.

Capítulo 4- Representação Gráfica e Maquetes

A autora aborda os avanços tecnológicos na arquitetura, esses avanços oferece uma interface completamente nova para a descrição de espaços de arquitetura, permitindo a evolução de novos tipos de formas. Uma das ferramentas usadas é o CAD, uma forma rápida e fácil de fazer plantas baixas cortes, porem o esse programa pode limitar o projeto, as imagens produzidas no programa funcionam como um gráficos com resultados atraentes e impressionantes, no entanto, é a arquitetura após a execução, como espaço habitável, que precisa ser testada e lida como uma forma tridimensional viável. Um mecanismo muito eficaz no CAD é as Fotomontagens, que mistura fotografias digitais de um sítio existente com maquetes eletrônicas.

Os Croquis, podem ser rápidos e impulsivos ou mais detalhados e feitos escala.

CROQUI DE CONCEITO que são criados em momentos que surge uma ideia para um projeto, ele pode abstrato, metáforas ou até mesmo um simples rabiscos.

CROQUI DE ESTUDO são úteis para o detalhamento de uma ideia preliminar, ele permite a desconstrução de ideia.

CROQUI DE OBSERVAÇÃO podem revelar detalhes da forma e da estrutura que ajudam na compressão de uma edificação e ajuda também a surgir ideias quando entendemos melhor algo que já existe.

CADERNO DE CROQUI: DEPOSITO DE IDEIAS que permite que uma ideia seja registrada e explorada além da realidade, o caderno de croquis permite que essas observações visuais sirva de estimulo e inspirações.

A autora fala também da escalas, que são uma consideração fundamental no projeto de arquitetura e espaços, uma vez que nos permite

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