RESENHA DO TEXTO: História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de reaproximação

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Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Ponta Grossa

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Aluna: Kelly Nortok de Andrade                         RA: 1768549

RESENHA DO TEXTO: História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de reaproximação

O texto, História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de reaproximação aborda os fundamentos que favorecem o ensino de filosofia e historia da ciência durante a formação acadêmica dos professores de ciências, o autor destaca o crescimento de educadores especializados na área de ciências.

A investigação feita pelo autor analisa os currículos americanos, britânicos e australianos, os quais retratam as mesmas preocupações com o ensino em ciências no Brasil.

Nos últimos 90 anos o ensino de ciências ficou cada vez mais distante das abordagens filosóficas e históricas com isso a transmissão de conhecimento ficou superficial e com pouco embasamento teórico de qualidade. A quantidade de alunos que abandonam o regime escolar é crescente esse fato também contribui para que o ensino de ciências e os demais conhecimentos sofram com o conhecimento inacabado o que gera números relevantes de analfabetos científicos.

A introdução da história e da filosofia nos currículos dos cursos de formação de professores tinha como objetivo aproximar a sociedade  da tecnologia, e dar embasamento a este estudo e dando maior significação ao seu aprendizado. A inclusão desse tema nos currículos deu origem a abordagem CTS, que procura contextualizar o ensino de ciência e tecnologia ao alcance e compreensão da sociedade.

O texto trata sobre A Reforma do Currículo Nacional Britânico de Ciências e o Projeto 2061 de diretrizes curriculares da Associação Americana que afirmam a necessidade de utilizar a historia e filosofia para que os alunos possam compreender como os conhecimentos científicos foram evoluindo durante os anos através da historia e filosofia, ou seja, e de extrema importância que a

Os pensadores britânicos do século XIX e XX se preocuparam em destacar a importância da investigação histórica da ciência para que a sociedade pudesse compreender melhor a ciência da atualidade, e possivelmente apresentar novas possibilidades no futuro. Mas para que isso aconteça a formação de professores deveria ser mais consistente preocupando em aprimorar os conteúdos.

No projeto Harvard, observou-se que a fundamentação teórica nos conteúdos de historia e filosofo levou a formação de alunos com grande habilidade de argumentação crítica. Mas alguns especialistas eram contra a inclusão da HFS (história – filosofia- sociologia), nos currículos, argumentando que a história depende de quem a conta que, portanto não deveria ser introduzida nas ciências.

Outra critica feita por Thomas Kuhn foi à de que “a história das ciências ceifa as certezas do dogma científico”, e de que ela poderia incentivar de maneira erronia os estudantes, que historia das ciências deveria ser exposta a outro tipo de publico que possuísse convicções mais responsáveis, pois, os alunos poderiam ter sua aprendizagem sobre ciências danificadas.

Em contrapartida as pessoas que defendem o ensino de ciências destacaram que a historia não necessita ser aprofundada respeitando a faixa etária de cada classe, ou seja, pode ser introduzida nos currículos escolares. Já o ensino da historia da ciência que é voltado para os professores prepara os profissionais de forma mais abrangente resgatando conceitos filosóficos que são importantes para formação dos educadores.